25 março 2020

Ingleses vão negociar transferência com o Benfica; "FC Porto? Tenho orgulho na minha escolha"; Árbitros andam a apitar faltas...em casa

Muito se tem falado da forma como os jogadores profissionais estão a lidar com o isolamento social recomendado durante a pandemia de Covid-19. Afinal de contas, as competições estão suspensas e há que encontrar maneiras de não ‘esquecer’ o ofício. O mesmo se aplica aos árbitros, que não estão simplesmente em casa à espera que o tempo passe e o futebol volte. Por isso mesmo, o jornal Record mostra aquilo que todos os árbitros e assistentes das categorias C1 e C2 Elite – no total, são 96! – estão a fazer para manter a forma física e os conhecimentos teóricos bem frescos na mente de cada um.
A vertente física gera logo um enorme cuidado, até porque cada um dos árbitros tem de passar testes a cada temporada. Aquela que maiores desafios poderia apresentar é mesmo a teórica, com o Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol a garantir que ninguém perde a prática.
De forma geral, foi reforçado o trabalho das sessões teóricas normais durante a época. Por exemplo, nos últimos três anos têm sido feitos testes online sobre as Leis de Jogo mensalmente, ao passo que agora são de 15 em 15 dias. O objetivo é evidente: manter a capacidade de decisão bem fresca, até porque os árbitros deixaram de ter ação ‘ao vivo’ para manterem o ritmo.
Também por isso, é mantida uma lógica que já acontece há dois anos, com os árbitros a receberem quatro vídeos por semana, com vários lances que têm de analisar a nível técnico e disciplinar individualmente. No final de cada semana, o CA da FPF envia as soluções para que cada um perceba onde tem de melhorar.
O que também não está esquecido é, naturalmente, a questão da videoarbitragem. Com três especialistas em VAR (Vasco Santos, Luís Ferreira e Bruno Esteves) a quem se juntam os árbitros profissionais, está a acontecer uma ação semanal neste sentido. É feita a análise de ‘clips’ de vídeo, com o objetivo principal a ser uniformizar as linhas de intervenção, utilizando esta tecnologia como recurso no futebol português.
De resto, importa referir que o lote de 96 árbitros está dividido em quatro grupos, para que os métodos de trabalho não sejam tão densos, havendo também três sessões técnicas semanais realizadas por videoconferência nos polos profissionais.

"FC Porto? Tenho orgulho na minha escolha". A primeira época de Nakajima no FC Porto tem sido uma montanha russa. Começou por ser aposta, perdeu o lugar e teve de lutar para se tornar influente. Quando o conseguiu, lesionou-se. Entretanto recuperou e ajudou na cavalgada da equipa rumo ao primeiro lugar. Na melhor fase, a Liga parou por causa de um problema de saúde pública. 
"Está a ser muito difícil. Nunca passámos por uma situação destas, nem em Portugal, nem no Japão ou no Catar [jogou seis meses no Al Duhail]. O facto de ter uma filha bebé deixa-me ainda mais apreensivo. Mas creio que é natural todos estarmos com receio, porque este é um inimigo invisível", começou por dizer antes de fazer um balanço da época que está interrompida.
"É verdade que a época do FC Porto não começou tão bem como eu e todos imaginávamos e sinto que, pessoalmente, demorei um pouco a adaptar-me a esta nova realidade. Aprendi muito desde o início da temporada. No momento [em janeiro] em que estava a ter um ascendente de forma e a ajudar mais, lesionei-me. Atualmente, já depois da recuperação, sinto que voltava a atravessar uma fase boa, juntamente com a equipa, mas aconteceu este problema de saúde no mundo e tudo teve de parar. Também por isso fiquei obviamente triste com esta paragem, até porque tínhamos alcançado o primeiro lugar, que é a nossa posição natural. Por outro lado, fiquei a conhecer o clube ainda melhor e deixa-me muito orgulhoso ter escolhido estar num clube que sabe muito bem gerir situações como esta [Covid-19] desde os primeiros sinais de alerta", confessou.
"O FC Porto é uma equipa que vem de encontro à minha postura. Eu fui sempre assim, joguei sempre para ganhar em qualquer clube por onde passei, no Japão, no Catar e no Portimonense. Independentemente do clube que represente, ou dos seus objetivos, eu só consigo entrar em campo para ganhar, e no FC Porto, felizmente, isso acontece muitas vezes, porque é um clube ganhador e que luta para conquistar títulos", continuou.
Nakajima falou ainda da recuperação dos dragões na Liga, o FC Porto esteve a sete pontos do Benfica, mas agora é líder.
"Senti, desde o início, que este grupo é uma verdadeira família. Em qualquer situação ,contei sempre com a ajuda de todos, treinador, restante equipa técnica, departamento de saúde e os meus colegas, que formam um coletivo muito forte. Por tudo isto, não fico surpreendido pela recuperação no campeonato. O compromisso, acerta altura, era ode que juntos e com muita crença iríamos chegar ao topo. Por isso, a mim não me surpreendeu lá chegar, porque conheço e sinto a força do grupo", concluiu. 

Huddersfield quer ficar com Willock e vai negociar com o Benfica. Chris Willock agradou e o Huddersfield já está a preparar a contratação definitiva do extremo inglês emprestado até final da temporada pelo Benfica, avança o jornal Record.
O extremo inglês de 22 anos chegou ao Huddersfield em janeiro, depois de uma passagem sem grande brilho pelo WBA, mas já convenceu os responsáveis do clube inglês que agora querem mantê-lo no plantel que vai atacar a próxima temporada.
O Huddersfield terá agora de negociar com o Benfica a transferência, a título definitivo de Willock, mas já sabem que terão concorrência de dois rivais: Swansea e Cardiff.
Refira-se que Willock, contratado pelo Benfica a custo zero em 2017, nunca jogou pela equipa principal das águias.

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