16 setembro 2023

"Chelsea? Podia levar o Sporting à 1.ª divisão europeia"; Contas do Sporting criticadas: "Afinal para onde vai o dinheiro?"; Dragões ao ataque: "Imune aos zurros dos racistas..."

O FC Porto, através do Dragões Diário, voltou, este sábado, a apontar o dedo aos críticos de Taremi, em especial aqueles que fazem ataques mais fortes como o protagonizado por Carlos Xavier na Sporting TV. Os azuis e brancos falam em "zurros dos racistas".
"Imune aos zurros dos racistas, Taremi voltou a expor a causa dos insultos que lhe dirigem na capital: com um excelente remate garantiu uma vitória por 1-0 frente ao Estrela da Amadora, no historicamente dificílimo Estádio José Gomes. O FC Porto continua na liderança do campeonato", escreveram. 

"Chelsea? Podia levar o Sporting à 1.ª divisão europeia". Rui Calafate, Pedro Baltazar e Bruno Mascarenhas concordam que a possibilidade de os dois principais investidores do Chelsea, Behdad Eghbali e Todd Boehly, virem a adquirir uma percentagem (minoritária) do capital social da Sporting SAD pode revelar-se positiva. O ex-candidato à presidência do clube é aquele que coloca mais reservas ao eventual negócio. "Precisamos de ver, do ponto de vista estratégico de futuro, de que percentagem falamos e quem compra: o Chelsea ou outra empresa do senhor americano?", questiona Pedro Baltazar, admitindo, todavia, que a entrada de dólares ou libras esterlinas nos cofres da sociedade, poderia constituir um bom impulso para a realidade leonina.
"Do ponto de vista de marketing e vendas, tínhamos tudo a ganhar, porque continuamos pouco eficientes e com pouco 'know-how' técnico, muito fracos mesmo e lentos", reconhece Baltazar, em declarações a Record, admitindo que também o emblema britânico teria vantagens com esta parceria. "Sobre a formação e 'expertise' de futebol, temos muito mais e julgo que é esse o objetivo deles", considera acionista da SAD verde e branca, lembrando que uma boa gestão, "do ponto de vista relacional e empresarial, desta parceria, "podia ser a solução" que, há anos, tentou apresentar para "elevar o Sporting à 'Primeira Divisão' europeia".
"É preciso reforçar de experiência a nossa SAD, que tem que saber viver no mundo de hoje", conclui Pedro Baltazar.
Também Rui Calafate, consultor de comunicação e sócio do Sporting há quase 50 anos, considera que o 'know-how' que a parceria britânica poderia aportar à SAD dos leões seria benéfica para a realidade verde e branca. "Sou favorável a algo que apelido de minorias musculadas nas SAD's. Investidores que entrem no capital até 49 por cento, tragam dinheiro, 'know-how' e parcerias interessantes e que tenham um ou dois administradores executivos para acompanhar a gestão da SAD do Sporting sem o clube perder o controlo", explicita o colunista Record, que já anteriormente se debruçara sobres esta questão. Tal como agora, Calafate defendeu que o clube terá de manter sempre "51 por cento da mesma".
Perante esta inevitabilidade, a parceria com o consórcio que detém o Chelsea poderia ser "bastante positiva para o futuro dos verdes e brancos", assegura Rui Calafate.
Bruno Mascarenhas, antigo vogal da direção do Sporting, também considera genericamente positiva uma parceria com o emblema britânico, embora coloque como primordial a questão da independência desportiva da sociedade liderada por Frederico Varandas. "Pode ser positiva se a independência for assegurada, designadamente no que toca à escolha de jogadores que nos sejam cedidos", preconiza Mascarenhas, antecipando para onde direcionaria o capital que eventualmente venha a entrar nos cofres da SAD. "Pode servir para investimento em melhorias no estádio e, porventura, em ampliação da capacidade instalada", refere o deputado municipal de Lisboa.
Bruno Mascarenhas não deixa de chamar a atenção para o facto de o plano que está em marcha não andar longe daquele que foi delineado pela anterior direção, liderada por Bruno de Carvalho e da qual fez parte. Frederico Varandas deve manter-se ao leme. Disso não tem dúvidas. "Admito que a Holdimo e outros acionistas de referência possam querer vender as suas participações, mas isso não afeta a capacidade de influenciar a gestão do Sporting Clube de Portugal, que se mantém nos sócios. A anterior direção, quando fez a reestruturação financeira, já previa este modelo (quando fizesse a recompra das VMOC). A atual, pelos vistos, está a prosseguir o plano traçado e melhorado", considera o antigo dirigente dos leões, admitindo que a direção liderada por Frederico Varandas ter-se-á precipitado ao "anunciar esta possibilidade [parceria com o Chelsea] antes de efetuar a recompra ao Novo Banco... com um significativo desconto". 
Um processo, que Mascarenhas define como 'hair cut' (corte de cabelo) e que pode levar a que "a administração do Novo Banco queira agora rever em alta esse valor, sabendo do interesse de investidores estrangeiros com grande capacidade financeira".
"Tirando isso, não vejo qualquer problema, pois os sócios continuarão a decidir os destinos do clube e... isso é o que continuo a defender", conclui o membro da assembleia municipal de Lisboa, em fim de conversa com o jornal Record.

Contas do Sporting criticadas. O "Pelo Meu Sporting", movimento encabeçado por Nuno Sousa nas últimas eleições, deixa críticas às contas apresentadas na semana passada. "O tão vangloriado resultado de 25M€ positivos teve como fonte o enfraquecimento do plantel. E foi necessário o pagamento extraordinário, que não era esperado, dos 20M€ de Rafael Leão. Percebe-se melhor o empréstimo de Porro em janeiro por 5M€, pois sem estes o resultado teria sido próximo de zero. Tudo isto em ano de recordes anunciados de vendas, bilhética, merchandising e participação na Champions. Afinal para onde vai o dinheiro?", questiona.

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