08 setembro 2022

Os gastos leoninos e a explicação da venda menos desejada; FC Porto envolvido em outra 'tardia' coincidência europeia

A UEFA já havia destacado uma coincidência curiosa: “Pela segunda vez na história da Champions, houve três golos a partir dos 90’ num jogo, sem contar com prolongamento. A primeira? O FC Porto-At. Madrid de dezembro último. Uma coincidência.”
Mas há mais: Ao sofrer aos 101 minutos de jogo, o FC Porto é a equipa que perdeu mais tarde num jogo de champions, desde que este não tenha ido a prolongamento. Nunca uma equipa na história da champions havia perdido um jogo ao 11.º minuto de compensação. 

Os gastos leoninos e a explicação da venda menos desejada. A SAD do Sporting divulgou, ao final da noite de quarta-feira, à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o Relatório e Contas relativo ao exercício de 2021/22, no qual apresentou um resultado líquido positivo de 25 milhões de euros, o terceiro melhor de sempre.
No que ao mercado diz respeito, o clube de Alvalade diz ter investido um total de 56,189 milhões de euros, sendo que as maiores 'fatias' foram gastas na aquisição de Jeremiah St. Juste ao Mainz (dez milhões mais 1,360 milhões em "outros encargos) e aos 50% do passe de Rúben Vinagre ao Wolverhampton (dez milhões de euros).
Foram, ainda, gastos 8,768 milhões de euros na compra de Pedro Porro ao Manchester City, 7,920 milhões na compra de Marcus Edwards ao Vitória SC, 7,084 milhões na compra de Manuel Ugarte ao Famalicão, 5,550 milhões na compra de Ricardo Esgaio ao Sporting de Braga e 1,300 milhões na compra de Fatawu Issahaku ao Steadfast FC.
"Em linha com o modelo sustentável em implementação de equilíbrio entre jogadores da formação e aquisição seletiva, a época de 2022/23 constitui um marco, já que, à data de 1 de setembro, foram investidos 55,1 milhões de euros, representando o maior investimento em aquisição de jogadores de sempre, superior às épocas pré-COVID, e ainda sem representação dos resultados do mercado de inverno", pode ler-se.
Em sentido inverso, a Sporting SAD encaixou 44,9 milhões de euros com a venda, sendo que, nesta equação, ainda não entram os 45 milhões de euros - mais cinco milhões dependentes do cumprimento de objetivos - decorrentes da venda de Matheus Nunes ao Wolverhampton, visto que esta ocorreu já no exercício seguinte.
"Sem esta venda, a Sporting SAD teria uma receita de 33,5 milhões de euros, valor que comprometeria o modelo estratégico atualmente em curso, que tem a sustentabilidade económico-financeira como eixo guiador de médio longo prazo", justifica o organismo presidido por Frederico Varandas.

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