Pote volta a parar. Clássico pode estar em risco; As exigências do Benfica para fechar negócio; Jogos com 60 minutos de tempo útil. Cronometro vai parar quando o jogo estiver interrompido. A experiência revolucionária será aplicada na Taça Revelação

O Botafogo continua interessado em contratar Gilberto, lateral-direito do Benfica. Mas os encarnados, contudo, continuam à espera de uma oferta do clube carioca pelo jogador contratado ao Fluminense, na temporada passada.

A SAD benfiquista, avança A Bola, pretende 4 milhões de euros pelo lateral-direito de 28 anos, mais do que os 3 milhões pagos pelas águias ao Fluminense em 2020. O mercado brasileiro está aberto até dia 12 abril (fecha no final de março para as equipas que competem na Taça Libertadores, o que não é o caso do Botafogo), o que dá ainda bastante tempo para a conclusão do negócio.

Até ao momento só surgiram sondagens pelo atleta, cujo contrato no Benfica só termina em 2025. O Botafogo está em reconstrução, depois de ser adquirido por John Textor, empresário norte-americano que esteve interessado em investir na SAD do Benfica, e que chegou a acordar a compra de 25 por cento do capital da sociedade com José António dos Santos, maior acionista individual da SAD do Benfica.

Uma saída até à segunda mão dos oitavos de final da Liga dos Campeões, marcada para 15 de março, é improvável. Os encarnados querem ter todos os jogadores disponíveis para o encontro de Amesterdão, um dos mais importantes de toda a temporada.

Pote volta a parar. Clássico pode estar em risco. Numa fase derradeira da preparação do Sporting para o jogo de amanhã com o Marítimo, Pote voltou a viver mais um capítulo azarado numa época marcada por lesões. Depois de ter voltado a sorrir na vitória perante o Estoril, em que abriu o marcador e quebrou um jejum de quase um mês em branco, o avançado de 23 anos ressentiu-se de uma lesão muscular na coxa esquerda nas últimas sessões de treino dos leões, sendo para já carta fora do baralho para a deslocação à Madeira e, de acordo com informações recolhidas pelo jornal Record, uma provável baixa tendo em vista o clássico com o FC Porto, na 1ª mão da Taça (dia 2 de março). Desta forma, Pote acaba por ser mais uma dor de cabeça para Amorim, uma vez que o técnico de 37 anos já registava algumas baixas no plantel para a partida com o Marítmo: Sarabia (castigado por um jogo), Tabata (suspenso de forma preventiva) e Palhinha (a cumprir a segunda de três partidas de suspensão). Um duro revés para o internacional português, que tem sido fustigado pelas lesões. 

Cronometro vai parar quando o jogo estiver interrompido. A Federação Portuguesa de Futebol (FPF) vai dar um passo importante no combate ao reduzido tempo útil de jogo. A experiência revolucionária será aplicada na Taça Revelação, disputada pelas equipas sub-23, e consiste em partidas de 60 minutos com duas partes de 30 minutos cronometrados. O relógio será parado cada vez que o encontro estiver interrompido, seja por uma falta, um lançamento, um canto ou até mesmo um golo, à semelhança do que acontece no futsal.

O tempo útil de jogo tem sido uma questão bastante debatida, com vários estudos a demonstrarem que se joga uma reduzida percentagem dos 90 minutos. Tendo por base estes estudos, a FPF vai requerer autorização ao International Football Association Board (IFAB), órgão que regulamenta as regras do futebol, para fazer este ensaio, numa lógica de melhorar a qualidade e tempo útil de jogo. O início da experiência coincide com o arranque da Taça Revelação, agendado para abril. Este ano a competição terá um novo formato e será disputada por oito clubes: os seis participantes no apuramento de campeão da Liga Revelação mais os dois melhores classificados da fase de apuramento para a Taça Revelação. A prova será composta por uma fase de grupos, em que as equipas jogam entre si apenas uma volta, meias-finais a duas mãos e uma final, disputando-se 17 jogos no total.

O plano inclui a transmissão televisiva de todas as partidas para que também o espectador e adepto possa vivenciar esta experiência pioneira. Após o desfecho da competição, será feita a análise dos dados recolhidos e uma respetiva avaliação. Para o efeito, a FPF irá solicitar a uma universidade que produza um relatório pormenorizado, medindo reações dos jogadores, treinadores e árbitros, a qualidade do jogo, o comportamento e interação do público, entre outras coisas.