A vida vai torta para o Benfica e os adeptos encarnados andam desagradados com o comportamento que os jogadores benfiquistas revelam em campo, sendo batidos não raras vezes pelos adversários e sofrendo golos atrás de golos que têm valido desaires frequentes ao longo desta temporada. A direção liderada por Rui Costa já promoveu mudanças no comando técnico, com a saída do treinador Jorge Jesus em finais de dezembro de 2021, mas a entrada de Nélson Veríssimo não tem tido os reflexos esperados. O treinador não conseguiu ainda colocar a equipa numa onda de vitórias e exibições convincentes.
O treinador Nélson Veríssimo estava na equipa B encarnada e ia somando vitórias atrás de vitórias, no segundo escalão, colocando a formação secundária das águias no topo da classificação da II Liga, até com vários prémios individuais quer do treinador, quer de jogadores, a serem alcançados nas atribuições da Liga de Clubes.
Ainda que méritos sejam reconhecidos a Nélson Veríssimo, António Figueiredo, antigo vice-presidente do Benfica, entende que direção deveria assumir uma trajetória clara e bem definida para o futuro e determinar a escolha de um treinador que pudesse já, no imediato, começar a preparar a nova época.
"O Benfica deveria ter arranjado definitivamente um treinador que iria ficar na próxima época", disse António Figueiredo, sustentando a sua ideia com o exemplo verde e branco.
"O Rúben Amorim, com todos os êxitos que tem, esteve meia época no Sporting a apanhar bonés", lembrou o antigo dirigente do Benfica, recordando a contratação de Rúben Amorim por parte da direção de Frederico Varandas em março de 2020, a meio de uma época na qual o técnico acabaria por perder o terceiro lugar, tendo ficado em quarto na classificação.
Todavia, no entender de António Figueiredo, o Sporting acabou por lançar as bases de futuro para a sua equipa principal com esse trabalho realizado por Rúben Amorim em meia época.
"Não ganhou nada mas construiu a equipa que pretendia", lembrou António Figueiredo, em declarações na CMTV, referindo que o resto já todos sabem relativamente ao trabalho de Rúben Amorim.
"E no ano seguinte foi campeão nacional. É uma verdade inequívoca", comentou o antigo dirigente do clube encarnado, sublinhando que não lhe agrada a questão de ter um treinador a prazo.
"A situação do treinador a prazo é uma situação de que eu não gosto", afirmou António Figueiredo, sublinhando ainda que isso não dá coisas boas ao Benfica. "Não beneficia o Benfica, na minha opinião", concluiu.
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