27 setembro 2021

Saudades de ex-leão. "Se ele pudesse jogar novamente, escolhia-o"; Atenção! Superliga Europeia continua a ser "uma ameaça"

O jornal britânico The Guardian traz, esta segunda-feira, a público o trecho de uma carta que terá sido, alegadamente, enviada pela UEFA a todas as federações do continente, na qual avisa que a Superliga Europeia continua a ser "uma ameaça".
"A procura persistente deste projeto da Superliga Europeia e os processos em tribunal que daí advém contemplam uma ameaça existencial contínua às bases e ao futuro do futebol europeu e ao modelo desportivo europeu", pode ler-se.
Dos 12 clubes fundadores desta competição, recorde-se, apenas três (Real Madrid, Barcelona e Juventus) continuam a apoiá-lo. No entanto, os restantes nove ainda não tomaram qualquer tipo de ação no sentido de abandonar a empresa responsável pela criação da prova.
Este facto levou o organismo que rege o futebol europeu a temer que, nos 'bastidores', alguns dos elementos mais ricos, como é o caso do Liverpool e do Manchester United, continuem a acreditar que, mais cedo ou mais tarde, esta irá 'renascer'.
Nesse sentido, a direção da UEFA recorda que "a escolha é entre a solidariedade e a indulgência egoísta", uma vez que entende que a Superliga Europeia é "puramente motivada pela ganância e é um meio para impedir a competição".

"Se ele pudesse jogar novamente, escolhia-o". Aos 30 anos e na sétima temporada de leão ao peito, Coates já conquistou um espaço na história do Sporting, algo alicerçado pela conquista do título nacional na última temporada. Em retrospetiva, numa entrevista concedida à UEFA, o central assume satisfação por esse facto, ainda que, humildemente, o relegue para segundo plano.
"Lugar na história? Talvez seja uma das coisas que as pessoas mais me dizem, mas não penso muito sobre isso hoje em dia. Claro que vencer o campeonato no ano passado foi muito importante para todos nós: para o clube, os jogadores, os adeptos, já que há muito tempo que isso não acontecia, mas temos que viver dia-a-dia, e às vezes é difícil pensar se algo é importante ou não para o clube. Pessoalmente, tendo sempre dar o meu melhor, e se as pessoas se lembrarem de mim pelo que fiz [na minha carreira], ficarei satisfeito", sublinhou, revelando algumas das suas missões enquanto capitão: "Faço o mesmo que outros fizeram comigo quando cheguei. Tento ensinar-lhes o que é o clube e a equipa, como é jogar aqui. Falo com eles sobre a pressão de jogar num clube tão grande como o Sporting. Tento fazer isso da melhor maneira que posso. Obviamente, não somos perfeitos e cometemos erros, mas aprendemos com o tempo.
Ainda num olhar ao passado, ao ser desafiado a escolher os dois jogadores de eleição para atuarem ao seu lado, o internacional uruguaio elegeu uma cara bem conhecida dos sportinguistas: Mathieu. "É a pessoa com quem penso que mais joguei aqui em Portugal. Retirou-se dos relvados, mas se ele pudesse jogar novamente não hesitaria em escolhê-lo, até por toda a sua carreira. Partilhei mais momentos com estes dois jogadores. Aprendi e continuo a aprender muito com ambos. E, depois, o Diego Godín, por causa do que ele significa para os uruguaios, e o que significa para mim, já que é um jogador de grande qualidade e também uma excelente pessoa", vincou.
A terminar, e a despeito de nunca ter "admirado nenhum jogador ou ter tido um ídolo", Coates assume que há uma caraterística que carrega desde a infância, intrínseca aos uruguaios: "Nunca nos rendemos e nunca desistimos, é isso que torna nos torna diferente". "Tem a ver com a forma como os uruguaios entendem o futebol. Procuramos dar o nosso melhor pela equipa até ao último minuto. Existem circunstâncias que acontecem durante uma temporada, ou num jogo [específico], onde aproveitamos a oportunidade para marcar", rematou.

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