04 setembro 2021

Impasse em Alvalade custa 1,2M€/ano; Verstappen brilha em casa e garante a 'pole'

Max Verstappen conquistou, este sábado, a sétima 'pole position' da temporada (a segunda consecutiva, após o 'dilúvio' na Bélgica), ao dominar por completo a fase de qualificação para o Grande Prémio dos Países Baixos em Formula 1.
O piloto neerlandês não deu hipóteses a correr em 'casa' e concluiu o traçado de Zandvoort em 1:08.885 minutos, com uma vantagem de 0.038 segundos sobre Lewis Hamilton e de 0.337 segundos sobre Valtteri Bottas.
A segunda linha da grelha de partida ficou completa com Pierre Gasly. Seguiram-se Charles Leclerc, Antonio Giovinazzi (uma das principais surpresas da tarde), Esteban Ocon, Fernando Alonso e, finalmente, Daniel Ricciardo.

Impasse em Alvalade custa 1,2M€/ano. Renan Ribeiro foi o único excedentário do Sporting para o qual o clube não encontrou solução neste defeso, e as relações entre as partes estão já extremadas, de tal forma que é difícil que voltem atrás nas suas intenções. O guarda-redes brasileiro há ano e meio que recusa propostas para sair, tal como sucedeu nesta janela de mercado, e mostrou-se até ao momento também inflexível nas conversações para uma rescisão amigável, não abdicando de receber os dois anos de contrato que restam por completo. Do outro lado, a SAD e Amorim não vão voltar a reintegrar o jogador de 31 anos, que continuará a treinar-se com a equipa B, mas sem competir.
O guarda-redes foi inscrito no último dia do mercado, mas apenas por obrigação laboral. Tem contrato até 2023, cláusula de 60 milhões de euros, e um vencimento anual bruto de 1,2 milhões de euros. Renan chegou a Alvalade pela mão de Sousa Cintra em 2018, por empréstimo do Estoril, mas foi já a administração de Frederico Varandas a acionar a opção de compra de um milhão de euros e a levar a cabo, mais tarde e em consonância com o rendimento desportivo na altura, uma melhoria salarial.
Mas pouco depois de melhorar o contrato, Renan caiu em desgraça nos leões. Com Max a aparecer gradualmente na equipa, Renan foi expulso com o LASK Linz (12 de dezembro de 2019) e o técnico Jorge Silas fixou, então, o jovem guarda-redes da formação no onze. Foi essa a última partida do brasileiro pelos leões, já lá vai um ano, oito meses e 23 dias (ou 632 dias).
Ainda há mercados em aberto e possibilidades de saída para Renan, que já recusou propostas de Portugal neste defeso, e em janelas anteriores de Ucrânia, Grécia, Turquia e Brasil.
O tempo passa e fica ainda mais difícil de colocar o guarda-redes de 31 anos e de encontrar clubes dispostos a cobrir o seu vencimento. Sem cedências, o futuro do processo continua cinzento para as duas partes.

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