09 abril 2021

Ex-dirigente do Sporting traça comparação entre o processo do ataque à Academia de Alcochete e a...Operação Marquês; O futuro de Cavani; Covid-19. De Rossi piorou e foi internado com problemas respiratórios

O treinador-adjunto da seleção italiana Daniele De Rossi, ex-jogador da Roma, está internado desde quinta-feira à tarde num hospital romano com problemas respiratórios, depois de ter tido um teste positivo ao novo coronavírus na semana passada.
De Rossi foi um dos elementos infetados com o novo coronavírus na concentração da seleção italiana realizada há uma semana, na sua primeira participação como adjunto do selecionador Roberto Mancini, e encontrava-se desde essa altura isolado em sua casa.No entanto, o seu quadro clínico piorou com o surgimento de problemas respiratórios e acabou por ser transportado para um dos hospitais de Roma, onde ficou internado por precaução e para um melhor acompanhamento médico.

O futuro de Cavani.
Marcos Rojo, ex-Sporting e antigo jogador do Manchester United, diz que Edinson Cavani está mesmo interessado em jogar no Boca Juniors, confirmando rumores que começaram no início de março, alimentados pelo próprio pai do jogador, que disse que o filho desejava voltar à América do Sul no final da temporada.
«Sim, falei com ele, falamos muitas vezes. Não estivemos muito tempo juntos no Manchester, apenas alguns meses [Rojo saiu em janeiro para o Boca], mas ele é uma excelente pessoa, espero que nos possamos encontrar outra vez. Desde que cá estou tem-me perguntado sempre se é bom, como estou», disse à ESPN Argentina. 
«É importante que grandes jogadores como Cavani, um histórico jogador uruguaio, queira vir para o Boca, será bom para o clube e para o futebol argentino», disse ainda. 
 «Quando falámos sobre a hipótese de vir, ele falou -me da sua situação em Manchester [contrato até final da época], que falou com o treinador Riquelme algumas vezes e que a perspetiva o atraía, que estaria interessado. Não sou ninguém para dizer se ele vem, ele é que sabe», completou. 

"Não vimos o advogado Rui Patrício indignado em processos com outros arguidos".
O advogado Rui Patrício, que representa dois arguidos no processo Operação Marquês, criticou hoje o aparato e pressão mediática em torno do caso, afirmando que os arguidos mais mediáticos, como José Sócrates e Ricardo Salgado, foram “julgados em praça pública” ainda antes do juiz Ivo Rosa ler a decisão instrutória, o que só aconteceu esta tarde, no Campus da Justiça.
Mas Rui Patrício é também o defensor do Benfica em outros processos, como o Football Leaks e o E-Toupeira, e ficou em silêncio quando um outro arguido, neste caso Bruno de Carvalho, ex-presidente do Sporting, teve de responder em tribunal no caso do ataque à Academia de Alcochete, como lembrou esta tarde Alexandre Godinho, antigo vice-presidente dos leões.
Com ironia, o ex-dirigente do Sporting salientou o silêncio do advogado do Benfica quando Bruno de Carvalho foi vítima do “circo mediático”. Recorde-se que o ex-presidente do Sporting acabou absolvido de todas as acusações de que estava imputado. “Tão giro ver agora a indignação do advogado Rui Patrício com o ‘circo mediático’ contra alguns arguidos no processo da Operação Marquês... Porque não vimos essa indignação noutros processos e com outros arguidos?”, escreveu Alexandre Godinho, nas redes sociais.
No processo Operação Marquês, Rui Patrício defendeu os arguidos Hélder Bataglia e Bárbara Vara. O empresário luso-angolano, apontado pelo Ministério Público como uma peças centrais para a circulação do dinheiro, foi ilibado de todos os crimes de que estava acusado: cinco crimes de branqueamento de capitais, dois de falsificação de documentos, dois de fraude fiscal qualificada e um crime de abuso de confiança. Bárbara Vara também não vai a tribunal, sendo ilibada de dois crimes de branqueamento de capitais.
Em relação ao Benfica, o advogado representou a SAD no processo E-Toupeira, entre outros, conseguindo que as águias não fossem a tribunal. É também um dos defensores do Benfica no processo Football Leaks, que tem Rui Pinto como arguido. Como membro da associação Fórum Penal, assinou a polémica carta enviada ao presidente do Parlamento, Ferro Rodrigues, para que Rui Pinto não fosse ouvido na comissão de inquérito sobre o Novo Banco (antigo BES), a comissão de inquérito em que o Bloco de Esquerda quer ouvir Luís Filipe Vieira.
“Deixe-me só fazer uma ressalva prévia. Vou responder, sem prejuízo de ser advogado num processo em que patrocino uma determinada entidade [Benfica SAD] e esse processo de alguma forma relaciona-se com esse caso [Rui Pinto]. Vou responder em abstrato e acho que não cometo nenhuma falta com essa resposta em abstrato. A tortura pode ser um método de prova muito eficaz, mas não passa pela cabeça de ninguém, espero eu, achar que a bem da eficácia vamos torturar as pessoas para elas confessarem, reprimindo condutas que podemos achar graves”, defendeu Rui Patrício, num comentário para o Jornal Económico, de forma a salientar que as provas obtidas por Rui Pinto não podem ser utilizadas por terem sido obtidas, alegadamente, por meios ilícitos.

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