2-0. Portugal venceu a Inglaterra no segundo jogo do campeonato da Europa de sub-21. Foi a segunda vitória da seleção portuguesa na competição.
Dany Mota, aos 65 minutos, e Francisco Trincão, aos 74', de grande penalidade fizeram os tentos que deixam Portugal muito perto do apuramento.
O Sporting conquistou, neste domingo, a Taça de Liga, em futsal, no Pavilhão de Sines, após vencer o Benfica, por 6-2, no final da prova. Com este triunfo, os pupilos de Nuno Dias quebraram o reinado das águias, que vinham de três consecutivos nesta competição, igualando o eterno rival em conquistas na prova (3).
“Quando vi Jesus a cair, senti o desgosto, comecei a curvar e fugi”. O golo de Kelvin aos 90+2, que abriu caminho para o título de 2012/13, continua a ser um marco na história recente do FC Porto. Na penúltima jornada, o Benfica subia ao relvado do Dragão com uma vantagem de dois pontos sobre o rival. Com o triunfo por 2-1, os dragões assumiram a liderança da prova, confirmando a vitória no campeonato na jornada seguinte.
Na memória coletiva ficou o momento em que Jorge Jesus se ajoelhou no Dragão. O treinador do Benfica via fugir o campeonato, enquanto o técnico do FC Porto, Vítor Pereira, festejava com exuberância. Quase uma década depois, o treinador bicampeão pelos dragões fala sobre esse momento aos 90+2 minutos do encontro realizado a 11 de maio de 2013.
À entrada para os descontos, o 1-1 deixava o Benfica com o título na mão, a uma jornada do final do campeonato. “Aquilo foi um acumular de tensão durante muito tempo. Foi uma descarga emocional, as lágrimas vieram-me aos olhos, eles estavam a saltar, já estavam a comemorar o campeonato, já comemoravam o título”, afirmou Vítor Pereira.
Com o golo de Kelvin, o FC Porto ultrapassou o rival, deixando Jesus ajoelhado no relvado. “A minha primeira reação é correr para eles, mas quando eu o vejo a cair à minha frente... A minha primeira reação... Porque eu ia fazer assim (festeja com os dois punhos cerrados no ar), eu ia fazer isto, ‘ganhámos, ganhámos’, mas não era uma falta de respeito, era uma coisa que vinha de dentro”, continuou o antigo técnico dos dragões.
Na hora de celebrar o iminente bicampeonato, Vítor Pereira sentiu “o desgosto” do colega que orientava o rival: “Quando ele cai assim, eu começo a curvar e a fugir. Eu senti, eu imaginei o desgosto que aquilo... Aquilo foi uma pancada terrível”.
FC Porto e Benfica vinham a discutir o campeonato ‘taco a taco’, provocando esse acumular de tensão em ambas as equipas. Como raramente jogavam à mesma hora, a diferença pontual ora ficava reduzida a um ponto, ora aumentava para sete, com vantagem para as águias.
“Nós ganhávamos, eles ganhavam. Eles ganhavam, nós ganhávamos. Às vezes, jogávamos primeiro e ficávamos ali à espera, ou então, uma coisa terrível, eles acabarem de ganhar e ficarem a sete e nós termos de jogar a seguir. Aquela coisa o ano todo... Foram dois anos, dois anos consecutivos com eles. E ele [Jesus] devia sentir o mesmo”, salientou Vítor Pereira, em entrevista ao Expresso.
Nesse final de jogo, o então treinador do FC Porto fez “uma curva” e conteve o instinto de ir festejar ‘na cara’ de Jorge Jesus. “Hoje tenho a consciência que um treinador tem momentos de solidão, sofrimento e angústia muito grandes. Respeito o sofrimento, respeito a angústia, aquilo foi um momento que eu não consegui celebrar na frente dele. Eu ia assim [a festejar com os punhos no ar], mas quando o vi cair... Dei a volta e rasguei as calças atrás, senti as calças a rasgar, porque eu ia escorregando, e voltei para trás, fiz uma curva”, confessou.
Na mesma entrevista, Vítor Pereira lembrou que na época anterior tinha passado por “uma descarga emocional tremenda” semelhante. “No ano anterior, fomos campeões em casa. Eu estava em casa de uns amigos e tive que ir para a casa de banho com uma descarga emocional tremenda, porque não se imagina o que se sofre”, finalizou.
À entrada para os descontos, o 1-1 deixava o Benfica com o título na mão, a uma jornada do final do campeonato. “Aquilo foi um acumular de tensão durante muito tempo. Foi uma descarga emocional, as lágrimas vieram-me aos olhos, eles estavam a saltar, já estavam a comemorar o campeonato, já comemoravam o título”, afirmou Vítor Pereira.
Com o golo de Kelvin, o FC Porto ultrapassou o rival, deixando Jesus ajoelhado no relvado. “A minha primeira reação é correr para eles, mas quando eu o vejo a cair à minha frente... A minha primeira reação... Porque eu ia fazer assim (festeja com os dois punhos cerrados no ar), eu ia fazer isto, ‘ganhámos, ganhámos’, mas não era uma falta de respeito, era uma coisa que vinha de dentro”, continuou o antigo técnico dos dragões.
Na hora de celebrar o iminente bicampeonato, Vítor Pereira sentiu “o desgosto” do colega que orientava o rival: “Quando ele cai assim, eu começo a curvar e a fugir. Eu senti, eu imaginei o desgosto que aquilo... Aquilo foi uma pancada terrível”.
FC Porto e Benfica vinham a discutir o campeonato ‘taco a taco’, provocando esse acumular de tensão em ambas as equipas. Como raramente jogavam à mesma hora, a diferença pontual ora ficava reduzida a um ponto, ora aumentava para sete, com vantagem para as águias.
“Nós ganhávamos, eles ganhavam. Eles ganhavam, nós ganhávamos. Às vezes, jogávamos primeiro e ficávamos ali à espera, ou então, uma coisa terrível, eles acabarem de ganhar e ficarem a sete e nós termos de jogar a seguir. Aquela coisa o ano todo... Foram dois anos, dois anos consecutivos com eles. E ele [Jesus] devia sentir o mesmo”, salientou Vítor Pereira, em entrevista ao Expresso.
Nesse final de jogo, o então treinador do FC Porto fez “uma curva” e conteve o instinto de ir festejar ‘na cara’ de Jorge Jesus. “Hoje tenho a consciência que um treinador tem momentos de solidão, sofrimento e angústia muito grandes. Respeito o sofrimento, respeito a angústia, aquilo foi um momento que eu não consegui celebrar na frente dele. Eu ia assim [a festejar com os punhos no ar], mas quando o vi cair... Dei a volta e rasguei as calças atrás, senti as calças a rasgar, porque eu ia escorregando, e voltei para trás, fiz uma curva”, confessou.
Na mesma entrevista, Vítor Pereira lembrou que na época anterior tinha passado por “uma descarga emocional tremenda” semelhante. “No ano anterior, fomos campeões em casa. Eu estava em casa de uns amigos e tive que ir para a casa de banho com uma descarga emocional tremenda, porque não se imagina o que se sofre”, finalizou.
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