Pote apontado ao United; Roma quer 'desviar' Otávio do Dragão; "Relação de Jesus com a rapaziada do apito é muito diferente"; Só Weigl custou mais às águias do que Lucas Veríssimo nos mercados de janeiro.

Antigo vice-presidente da Comissão Transitória da Mesa da Assembleia Geral do Sporting, um órgão instaurado pela então direção presidida por Bruno de Carvalho, Trindade Barros não compreende como é que Jorge Jesus quando estava no Sporting recebia várias vezes ordem de expulsão do banco, coisa que agora não nota que aconteça no Benfica.
"Jorge Jesus era frequentemente expulso do banco quando treinava o Sporting. Agora a relação com a rapaziada do apito é muito diferente", salienta o ex-dirigente dos leões.
Em causa está a alegada pressão que Jorge Jesus terá feito junto da equipa de arbitragem do Santa Clara-Benfica, no domingo, para que fosse adiado o jogo entre as equipas encarnadas.Certo é que o duelo acabaria por principiar mas rapidamente foi interrompido pelo árbitro Hélder Malheiro. As duas equipas, juntamente com a de arbitragem, recolheram aos balneários, tendo, depois de decorridos os 30 minutos regulamentares, sido decidido que o jogo seria adiado devido às más condições climatéricas.
Já ontem, Jorge Jesus percorreu o campo todo do Santa Clara para inspecionar ele próprio as condições do tapete verde do estádio do conjunto insular. As águias viriam a empatar o encontro pouco depois.

Só Weigl custou mais às águias nos mercados de janeiro. A janela de transferências de janeiro é aproveitada pelos clubes para rechearem os cofres com vendas, libertarem-se de excedentários ou reequilibrarem o plantel e é neste caso que se enquadra a contratação de Lucas Veríssimo, pelo Benfica, no sentido de reforçar o centro da defesa, num pedido em que Jorge Jesus muito tem insistido. Olhando ao passado de reforços assegurados nesta fase da temporada, e tendo por base os 6,5 milhões de euros a pagar, em três vezes, pelo defesa brasileiro (mais a intermediação), apenas um jogador, o alemão Weigl, saiu mais caro às águias, tendo custado, em janeiro de 2019, 20 milhões de euros. Por 6,5 M€, chegaram ainda Jovic (em 2016) e Roger (em 2001).

Paulo Fonseca de olho em Otávio. A entrada no novo ano serviu de tiro de partida para a corrida dos clubes aos jogadores que terminam contrato no final da temporada, como Otávio, que nos últimos dias começou a ser associado à Roma. O assunto, de resto, volta a ser notícia no “Corriere dello Sport”, que inclui o brasileiro como um dos elementos que Paulo Fonseca terá pedido a Tiago Pinto, novo diretor-desportivo dos romanos, depois de ter desempenhado as funções de diretor-geral no Benfica. Escreve o jornal que o perfil do médio tem vários fãs no clube da capital italiana, que estuda a possibilidade de lhe propor um pré-acordo durante este mês, aproveitando que o dossiê da renovação com o FC Porto não avançou. As duas partes ainda mantêm a via do diálogo aberta, mas os sinais para o exterior apontam para o fim da ligação a 30 de junho. 

Pote apontado ao United. O Sporting recusa vender Pedro Gonçalves durante este mês de janeiro, pelo que o médio conhecido como Pote só sai de Alvalade se for exercida a cláusula de rescisão de 60 milhões de euros. Os dirigentes leoninos estão convictos de que o valor citado constitui blindagem suficiente contra o interesse dos tubarões europeus, pelo que contam com o melhor marcador da Liga (11 golos) até ao fim da época em curso.

Em Alvalade, a intenção é ignorar todos os rumores do mercado de inverno, que ontem se iniciou em Portugal e só termina a 1 de fevereiro. Em Inglaterra, foi noticiado que o Man. United está atento ao jogador português. Os red devils, que há um ano contrataram Bruno Fernandes aos verde-e-brancos, estão à procura de um sucessor para Pogba, que está de saída de Old Trafford.

A SAD leonina, escreve o CM, considera improvável que face aos constrangimentos financeiros impostos pela Covid-19 algum clube pague à cabeça os 60 M € da cláusula de rescisão. E, por isso mesmo, considera que tem tempo para negociar a aquisição dos 50% dos direitos económicos que ainda estão na posse do Famalicão. O clube minhoto recebeu 6,5 M € de euros por metade dos direitos económicos, ficando com 50% de uma futura venda. O Sporting só admite resgatar essa percentagem no fim da época.
Já o Record escreve que não existe qualquer contacto pelo jogador. Aliás, o empresário do atleta, Jorge Pires, descartou recentemente a saída do jovem em janeiro.