29 dezembro 2020

"Possibilidade de vender Lucas Veríssimo ao Benfica é medíocre, surreal"; Defesa do Sporting volta a ser apontado a novo destino; Valencia vai atacar na Luz em janeiro; Vasco estuda possibilidade de despedir Sá Pinto

O ciclo de Ricardo Sá Pinto no Vasco da Gama poderá estar a chegar ao fim. Alexandre Campello, presidente do clube brasileiro, esteve reunido com Jorge Salgado, presidente eleito, na segunda-feira e um dos temas discutidos foi a possibilidade de despedirem o treinador português, avança o Globoesporte.
Os dirigentes do Vasco querem inverter a tendência negativa que se vive no clube e os maus resultados e atual posição na tabela classificativa podem servir de justificação para despedirem Sá Pinto. 
O portal brasileiro garante, porém, que ainda não foi tomada qualquer decisão, mas aponta Zé Ricardo como possível sucessor de Sá Pinto no comando técnico do Vasco. 
Refira-se que Sá Pinto acumula um saldo de apenas três vitórias em 15 jogos no Vasco da Gama. O clube de Rio de Janeiro encontra-se na 17.ª posição do Brasileirão, zona de descida. 

Defesa do Sporting volta a ser apontado ao México. A Imprensa local continua a insistir na possibilidade de Borja voltar aos mexicanos do Toluca, emblema que o internacional colombiano representou antes de se transferir para o Sporting, em janeiro de 2019. 
Em causa estará uma eventual cedência por empréstimo do lateral-esquerdo, que, recorde-se, terá ainda menos espaço se Matheus Reis for contratado ao Rio Ave.

Espanhóis insistem que Valencia vai avançar por Ferro em janeiro. O futuro de Ferro poderá passar pelo Valencia. Com os caminhos da titularidade tapados no Benfica, onde não é escolha para Jorge Jesus, o jovem defesa central desperta interesse em Espanha e pode mesmo ser emprestado já no próximo mês de janeiro. A possibilidade já havia sido avançada pelo Desporto ao Minuto nas últimas semanas, mas os espanhóis da MARCA voltam a insistir no interesse do clube espanhol em Ferro.
A publicação espanhola garante, ainda, que o próprio jogador já transmitiu a intenção de sair para poder jogar com mais regularidade e que Jorge Jesus não coloca qualquer entrave à saída de Ferro na reabertura do mercado.
A MARCA refere, porém, que Ferro não é o único nome a ser estudado em Valência. Também Daniele Rugani, emprestado pela Juventus ao Rennes, já está a ser seguido desde o verão.
Recorde-se que Ferro soma apenas um total de 107 minutos jogados esta época, distribuídos por três jogos.

"Possibilidade de vender Lucas Veríssimo ao Benfica é medíocre, surreal". O desejo de Lucas Veríssimo de rumar ao futebol europeu não é uma novidade no Santos. Esta é a garantia deixada por José Carlos Peres, antigo presidente do clube paulista, que falou, numa entrevista ao portal "Diário do Peixe", sobre a possível saída do central de 25 anos para o Benfica.
"Desde que eu entrei [no Santos] que o Lucas tinha essa vontade de ir embora para a Europa, que é um sonho dele e temos que respeitar. Vendemo-lo em 2018, só que a conclusão do negócio com os russos não aconteceu. Chamámo-lo, pedimos-lhe para ir a São Paulo, estávamos com cinco representantes do Comité de Gestão e o russo disse que tinha a proposta assinada. E ele [Veríssimo] disse que não foi ele que assinou. Começou uma grande discussão, o russo [do Spartak] ficou nervoso, estava tudo acertado, mas infelizmente deu problema e a culpa não foi nossa. Há que ver os dois lados. O valor era de 7,5 milhões de euros limpos, os 80 por cento do Santos. Acabou não haver negócio fechado e a culpa não foi nossa", começou por contar Peres, que relatou ainda outras negociações pelo jogador brasileiro:
"Houve outra oportunidade com o Torino, da Itália. Negociámos bastante, era uma sexta-feira e, no sábado, o Torino contratou um jogador do Atlético Mineiro. Era uma proposta de 10 milhões de euros. Mas mais tarde recebi uma proposta que nunca tinha visto. Também teve a ver com os empresários dele. Vieram para uma reunião comigo e ofereceram seis milhões de euros, mas, para quem tinha tido uma proposta de 10 milhões, como é que eu ia vender por seis? Acho que era da Udinese, não me lembro o clube, era italiano, ou a Lázio, não me lembro. Pedi pelo menos 7,5 milhões limpos para o Santos. E de repente veio o 'impeachment' de forma irregular e o negócio parou", acrescentou o ex-líder santista, que não concorda com o valor das ofertas apresentadas pelo Benfica. assim como a possibilidade de a transferência ser concretizada mediante o pagamento em parcelas. Sobre o tema, José Carlos Peres é taxativo.
"Acho essa possibilidade de vender ao Benfica medíocre, surreal", rematou.

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