APAF dá um 'murro na mesa': "É preciso banir este tipo de discursos"; "Disseram que o meu auge passou e ganhei três títulos. Imaginem quem não ganhou"; Pedidos 2M€ por...ciclista português

Um dos destaques da última Volta a Itália, João Almeida despertou a cobiça da UAE-Team Emirates. Uma situação que não agradou a Patrick Lefevere, diretor da Deceuninck Quick-Step, equipa onde milita o ciclista português de 22 anos.
 «Existe um contrato e não o vamos deixar sair. Falei com o empresário dele e não quiseram falar do futuro e depois vim a saber que a UAE-Team Emirates o quer… Merecem uma penalização por falar com ciclistas sob contrato. O João Almeida vai ficar, de certeza. Caso contrário, paguem dois milhões de euros e falamos», explicou ao Cycling News.Recorde-se que João Almeida tem contrato assinado com a Deceuninck Quick-Step até 2022. Na estreia na Volta à Itália liderou a prova durante 15 dias e acabou por terminar no quarto posto.

"Disseram que o meu auge passou e ganhei três títulos. Imaginem quem não ganhou". A atravessar um excelente momento de forma, o Tottenham de José Mourinho é um dos líderes da Premier League, a par do Liverpool. 
Depois da vitória diante do Manchester City (2-0) e do empate com o Chelsea (0-0), os spurs venceram este domingo o Arsenal no dérbi londrino, por 2-0, e alcançaram os 24 pontos no campeonato. 
José Mourinho foi confrontado com as críticas que davam conta que o seu auge tinha passado e, em declarações à DAZN, foi taxativo. 
“Disseram que o meu auge passou e eu ganhei três títulos nesse clube [Manchester United]. Portanto, já passei do meu auge e venci uma Supertaça, uma Taça e uma Liga Europa. Imagina os que não ganharam”, começou por dizer. 
“Eu estou tranquilo e contente. O Tottenham é o Tottenham. As pessoas não estão habituadas a isto [ser líderes], mas eu estou. E essa sensação ajuda a tranquilizar os jogadores”, explicou. 
A vitória sobre o Arsenal, porém, foi alvo de críticas pela postura defensiva do Tottenham, que terminou o encontro com 30 por cento de posse de bola e três remates no alvo. 
Mourinho ‘atirou’ as críticas para o lado, afirmando que a “posse de bola é para os filósofos” do futebol. 
“A posse de bola é para os filósofos do desporto. Nunca ninguém me viu dizer, em quase 20 anos, que perdi o jogo mas tive mais posse. Posso ter dito que não merecia ter perdido o jogo porque tive mais oportunidades, não posso de bola. Para mim, o que interessa é o que tu fazes com a bola. Nós fizemos dois golos fantásticos e nunca a perdemos em condições do adversário nos poder magoar”, concluiu. 
O Tottenham visita na próxima jornada o terreno do Crystal Palace, tendo encontro marcado com o Liverpool no dia 16 de dezembro, em jogo da 13.ª jornada da Premier League.

APAF dá um 'murro na mesa': "É preciso banir este tipo de discursos". A Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol (APAF) emitiu, nesta segunda-feira, um comunicado a condenar a linguagem que tem sido utilizada contra os árbitros nos últimos dias.
"É neste ambiente de total irresponsabilidade e egoísmo, de pessoas que gritam quando se sentem prejudicadas e se calam quando são beneficiadas, que o futebol vive", pode ler-se, deixando subjacente no comunicado o passo que a APAF vai seguir.
"A APAF já encaminhou para o Conselho de Disciplina as declarações proferidas após os jogos do fim-de-semana, remetendo também queixas para outros órgãos judiciais e associativos no sentido de apurar responsabilidades".
Confira o comunicado na íntegra:
"A Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol (APAF) vem, mais uma vez, repudiar a linguagem utilizada por diversos agentes com responsabilidades acrescidas no Futebol português, visando a atuação de Árbitros, com sucessivas provas de competência, reconhecida em Portugal e na Europa.
É inaceitável que a honra e o bom-nome de árbitros sejam constantemente postos em causa, contribuindo para um clima de descredibilização permanente, que apenas retira valor às competições desportivas e afasta cada vez mais adeptos do Futebol, fazendo aumentar a tensão e a violência, quer verbal quer física, por toda a sociedade.
É neste ambiente de total irresponsabilidade e egoísmo, de pessoas que gritam quando se sentem prejudicadas e se calam quando são beneficiadas, que o futebol vive. O que só mostra que poucos estão realmente preocupados em contribuir para uma melhoria efetiva de toda a indústria.
Tal como noutras ocasiões, a APAF já encaminhou para o Conselho de Disciplina as declarações proferidas após os jogos do fim-de-semana, remetendo também queixas para outros órgãos judiciais e associativos no sentido de apurar responsabilidades.
Apelamos aos órgãos disciplinares uma resposta célere e veemente no sentido de banir de uma vez por todas este tipo de discursos no futebol em Portugal, repetido semana após semana, mudando apenas os protagonistas."