A propósito da polémica que envolve o Benfica e o Instituto Português do Desporto e da Juventude (IPDJ), Carlos Barbosa da Cruz realça, em artigo de opinião no Record, que "enquanto o Sporting é multado por cânticos das suas claques contra a direção, tudo aquilo que Diabos [Vermelhos] e No Name Boys fazem o Benfica assobia para o lado, como se não fosse nada com ele".Carlos Barbosa da Cruz diz que é necessário tirar "a prova dos nove" relativamente à "isenção do IPDJ" relativamente ao Benfica e a este "sombrio rol de acusações".
O conhecido adepto verde e branco faz alusão às recentes críticas de Augusto Baganha, ex-presidente do IPDJ, que apontou o clube da Luz como tendo influência naquele organismo que tutelou.
"Deixou o IPDJ de abrir qualquer processo, relativamente a incidentes envolvendo as claques ou os adeptos do Benfica ou, abrindo-o, omitiu diligências indispensáveis à normal tramitação e ao apuramento da verdade?", questiona.
Carlos Barbosa da Cruz realça que "a bem de todos" e até "do próprio do Benfica" era necessário "esclarecer (mais) esta confusão" e destaca que as respostas esperadas são "urgentes".
"Se o Benfica nos quiser dar o calote, já antecipámos o valor". Orlando Rollo, líder da comissão de gestão do Santos, explicou esta sexta-feira que, dado o chumbo do Conselho Fiscal do clube à transferência de Lucas Veríssimo para o Benfica, receia que as águias se afastem e, com isso, o Peixe não tenha condições de sobrevivência financeira.
"Agora, o Benfica está prestes a desistir do negócio... Se não vendermos Lucas Veríssimo não vejo solução para o Santos. Eu fiz a minha parte: negociei um atleta no meio de uma pandemia, com a janela de mercado fechada e por um valor razoável. Não é o melhor negócio do mundo mas também não é o pior. Também eu estive uma vez apertado e tive de vender o meu carro para poder pagar contas. Mas paguei-as e mais tarde pude comprar outro carro. O negócio Lucas Veríssimo é razoável e paga as contas", afirmou Orlando Rollo numa conferência de imprensa.
O dirigente garantiu estar "a conversar com a Direção do Benfica e com os agentes do jogador para melhorar a proposta", frisando que a decisão do atleta em rumar à Luz é inabalável. "A proposta da Arábia Saudita [Al-Nassr] é melhor para o Santos mas o jogador quer ir para o Benfica. A forma de pagamento do Benfica é ruim [em cinco anos] mas conseguimos que uma instituição bancária antecipe esse crédito. Até se o Benfica nos quiser dar um calote, algo em que não acreditamos pela credibilidade do clube, o banco já nos terá antecipado o valor", apontou o dirigente.
Orlando Rollo explicou, ainda, que haverá "um desconto de 15 por cento devido ao parcelamento do pagamento do Benfica a cinco anos". "Precisamos do dinheiro agora e temos de colocar a poesia de lado", frisou, antes de também revelar que na recente renovação com o atleta, este cedeu "mais cinco por cento" dos seus 20 por cento "para facilitar nas negociações internacionais". O Santos passou, assim, a ter 85 por cento do passe do central. "A renovação foi feita há pouco mais de um mês para motivar o atleta a ficar. Na anterior janela de mercado apareceram propostas de cerca de 6,5 milhões de euros do Benfica e do FC Porto. Este é o valor de mercado de hoje devido à pandemia", acrescentou Rollo.
Deveria ser proibido qualquer instituição bancaria adiantar dinheiro para transferências no futebol, muito menos para facilitar negócios a quem diz estar bem financeiramente! A pandemia é igual para todos não se pode querer vender gato por mais de 120 m. e comprar lebre por 6,5 m.! Ainda há muita gente cega neste Mundo.
ResponderEliminar"Por estes dias, fomos atacados por um antigo presidente do Instituto Português do Desporto e da Juventude (IPDJ), que veio alegar que o actual ministro da Educação lhe terá dito que o Benfica está acima da lei. Isto tudo a propósito de uma decisão injusta e ilegal, da autoria do senhor Augusto Baganha, o tal presidente do IPDJ, que em 30 de Julho ed 2017 retirou a licença ao SL Benfica para realizar espectáculos no seu estádio por incumprimento do regulamento de segurança.
ResponderEliminarEsta decisão pôs em risco a realização, na Luz, do primeiro jogo do campeonato da época 2017/18. Os advogados do Benfica conseguiram provar que o nosso regulamento de segurança estava de acordo com as exigências do IPDJ, que havia dado um parecer positivo, em 2014. Pelo que a decisão senhor Baganha foi completamente absurda, própria de um confesso sportinguista, membro da comissão de candidatura do presidente do Sporting, Bruno de Carvalho, e que nesta semana até ao Porto Canal foi destilar o seu antibenfiquismo. Ou seja, continua a valer tudo para perseguir o Benfica.
Em 2018, o IPDJ levantou-nos 14 processos por cada jogo realizado na Luz, condenando-nos numa multa de 56250€ e um jogo à porta fechada. Os nossos advogados conseguiram ganhar no Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa, em 13 de Novembro de 2019, provando que 'não se verifica apoio, mas apenas cumprimento da lei quando o Benfica permite às claques ostentarem, no seu recinto desportivo, faixas ou tarjas, o que aliás é permitido aos demais adeptos'. O IPDJ através do Ministério Público, recorreu para o Tribunal da Relação de Lisboa, que em 14 de Julho deste ano deu razão ao Benfica. Pelo que assistir ao que temos assistido só pode causar indignação."
Dr. Pedro Guerra, in O Benfica