Depois de um ciclo de 14 triunfos, o Benfica perdeu diante do FC Porto, momento de viragem que colocou o campeão nacional em queda, aparentemente imparável.
Num artigo de opinião publicado no jornal O Jogo, Jesualdo Ferreira analisa o momento do clube da Luz, que vive uma “crise inimaginável há muito pouco tempo”.
Jesualdo recorda o que escreveu aquando desse desaire no Estádio do Dragão. “Escrevi que estávamos longe de imaginar as consequências dessa derrota”, lembra. E as consequências são hoje conhecidas.
Desde esse dia 8 de fevereiro, a equipa de Bruno Lage conseguiu apenas uma vitória, sendo que, se não vencer em Vila do Conde, não evita um registo histórico, pela negativa.
Frente ao FC Porto, assinala Jesualdo Ferreira, o Benfica “perdeu e perdeu-se”. Viu a candidatura ao título perder força, viria a ser afastado das competições europeias e “entrou numa espiral de maus resultados”.
“A realidade do futebol é cruel... Veja como em pouco tempo a situação se alterou, o Benfica deixou de ser líder, esbanjando a larga vantagem”, escreve.
Reconhecendo que “não é fácil encontrar razões para esta crise”, e destacando que “os portugueses são campeões da especulação”, exercício que não pretende fazer, Jesualdo Ferreira não augura um futuro risonho para o campeão nacional.
“Só mesmo quem está dentro da estrutura poderá encontrar os motivos para o momento que a equipa vive, que não é fácil e que não tem um futuro risonho, a começar já pelo próximo jogo, em Vila do Conde”, sustenta Jesualdo.
O treinador destaca as baixas na equipa de Bruno Lage, que não poderá contar com Grimaldo, Jardel e André Almeida, e elogia o conjunto do Rio Ave, que se encontra numa situação “muito confortável e na luta pela Europa”.
“Há mais desconforto para os lados da Luz do que para as bandas dos Arcos e isto pode, realmente, ser um problema”, assinala.
Acresce que o FC Porto tem uma deslocação em teoria mais acessível e “em caso de vitória fica mais perto do seu objetivo”.
O Benfica, por seu turno, estará sempre “pressionado”, “pela pouca paz que reina à volta da equipa”. E assim o momento é “ingrato” para o vice-líder.
Na quarta-feira, em Vila do Conde, o Benfica pode selar a pior série de resultados numa época da sua história caso não vença o Rio Ave e fique com uma vitória em 11 encontros.
Sérgio Oliveira termina contrato com o FC Porto em 2021, e a SAD dos azuis e brancos há muito que está a tratar deste dossier. Apesar do reconhecido portismo do médio, de 28 anos, Oliveira quer uma melhoria contratual.
Segundo escreve esta segunda-feira o jornal A Bola, Sérgio Oliveira quer uma melhoria das condições salariais, igualado-as com os jogadores mais preponderantes da equipa. O novo vínculo será válido por três ou quatro épocas.
Tomás Esteves, de 18 anos e que renovou recentemente contrato com os portistas, ganha 1,5 milhões de euros por época, mais do que o internacional português.
A mesma fonte garante que o portismo reconhecido de Sérgio Oliveira poderá facilitar na hora de assinar o novo contrato, mas as melhorias salariais terão de ser evidentes.
"Muitos votos nulos tinham as iniciais de alguém que não era candidato". Matos Fernandes despede-se do FC Porto com a garantia de Pinto da Costa de que será proposto para presidente honorário do clube e, em entrevista ao jornal O Jogo, passa em revista os últimos anos como presidente da Mesa da Assembleia Geral (MAG). O juiz conselheiro falou ainda sobre os votos nulos nas últimas eleições e deixou a entender que muitos pediam André Villas-Boas.
"Todos os votos nulos passaram pelo meu crivo e muitos eram anulados porque tinham as iniciais do nome de alguém que não era candidato. Era claramente uma intenção para o futuro. Portanto, tudo indica que, daqui a quatro anos, as movimentações terão protagonistas com outro peso. Se eram as iniciais de André Villas-Boas? Não vale a pena tentar adivinhar, porque isso não posso dizer", disse Matos Fernandes.
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