"Quando o Sporting assinou com o Rúben Amorim foi como se levássemos um murro no estômago". Juve Leo promete protestos; Karius e o interesse do Benfica

De regresso ao Liverpool, após um empréstimo ao Besiktas que terminou de forma abrupta devido a alegados ordenados em atraso, Loris Karius concedeu uma entrevista ao portal alemão Transfermarkt, onde analisou alguns dos mais marcantes momentos da carreira.

Um deles teve lugar em janeiro de 2015, quando começou a dar nas vistas no Mainz e foi associado a vários clubes. Questionado sobre se Benfica, Borussia Dortmund e Hamburgo estariam interessados, o guarda-redes confessou: "Sim, de alguns dos mencionados".

"Recebi algumas sondagens da Bundesliga e do estrangeiro, de clubes que me queriam contratar, mas decidimos prolongar o contrato com o Mainz no início de janeiro, porque, pessoalmente, ainda era demasiado cedo para dar o próximo passo", afirmou.

"Sabia o que tinha no Mainz e como me podia desenvolver jogando lá. Foi por isso que tomei essa decisão, acreditando que seria melhor continuar nesse caminho e não mudar", acrescentou.

No entanto, ano e meio depois, acabaria mesmo por partir para o Liverpool, por cerca de seis milhões de euros: "Acima de tudo, não foi fácil para mim deixar o Mainz, porque fizemos uma temporada fantástica e qualificámo-nos para as competições europeias, pelo que podia jogar a primeira época a nível internacional".

"Dissemos a nós mesmos que só negociaríamos se surgisse algo de sensacionalmente bom. Não faria sentido optar por uma mudança que não me levasse a lado nenhum. Era suposto ser um clube de topo, e, eventualmente, assim foi. Para mim, Mainz e Liverpool eram as duas primeiras opções", completou. 

Juve Leo promete protestos. Nuno Mendes, conhecido por Mustafá, líder da principal claque do Sporting, a Juventude Leonina, deixou claro, em declarações ao canal de Youtube “o Espartano”, que a contestação a Frederico Varandas, presidente do Sporting, vai continuar, independentemente do período em que vivemos.

O arguido no caso de Alcochete, que acabou por ser ilibado pelo coletivo de juízes, diz mesmo, referindo-se ao médico, que “está a acabar com o Sporting”. “Tenho medo do futuro do clube. Nada contra o treinador, mas quando o Sporting assinou com o Rúben Amorim foi como se levássemos um murro no estômago. Mas está tudo maluco? O Rúben Amorim? A nossa estrutura? Aquilo é o quê? Onde vamos parar”, questionou, prosseguindo: “O Sporting está unido? Está sereno? Nada! E isso assusta-me. O que o presidente do Sporting tem de fazer é unir, ele tem feito tudo ao contrário. Temos de refletir a sério sobre o Sporting, estão a acabar com o clube. Temos de dar um murro na mesa e acabar com isto uma vez por todas. Mas os protestos contra a direção vão continuar, claro que sim. Devem um pedido de desculpas público à Juventude Leonina”, disse.