O processo de renovação de Romário Baró vai avançar no retorno da normalidade. O mesmo iniciou-se pouco tempo antes da interrupção do campeonato, com conversas exploratórias junto do agente do jogador, Mohamed Afzal, nas quais o FC Porto mostrou que a intenção de aumentar o vínculo (atualmente é até 2023) e tem a ver com a vontade de aumentar significativamente a cláusula de rescisão (é de 40 milhões de euros) e fazer de Baró um jogador mais importante em 2020/21. O processo não é urgente, obviamente, mas ficou assinalada uma intenção com marca de futuro, escreve O Jogo.
Romário começou a temporada no onze titular. Com surpresa jogou em casa do Krasnodar e na Luz e só foi travado por uma lesão entre outubro e novembro. Regressou de forma mais pontual, acabou por nunca mais voltar a ganhar o lugar, mas Conceição tem mostrado confiança no jovem jogador e acredita que este está preparado para se assumir como titular do FC Porto no futuro. É nesse sentido que a renovação vai avançar: para lhe sublinhar importância e o aproximar de patamares mais próximos de uma primeira figura. O aumento salarial faz, também, parte desse plano.
O dossiê arrancou entre fevereiro/março. Nesta altura, porém, a SAD portista terá outros problemas mais urgentes para resolver. Além da resolução de todos os constrangimentos provocados pela Covid-19, também as questões de mercado se focam mais no imediato, pelo que Baró até pode ter de aguardar para ver o tema retomado. Mas a intenção é clara e o jogador já sabe dela. A discussão seguirá, provavelmente, depois do final do campeonato, porque é determinação da SAD e de toda a estrutura técnica que a concentração dos jogadores se mantenha única e exclusivamente virada para os 11 jogos que faltam disputar, 10 para a Liga e um para a Taça de Portugal.
Outro Fernandes na mira inglesa. Depois de Bruno, história maior da lista de vendas da administração da Sporting SAD, para o Manchester United, a troco no mínimo de 55 milhões de euros, eis que outro Fernandes – Rodrigo – está a despertar curiosidade nos campeonatos ingleses, não por já ter mostrado muito, mas pela oportunidade de negócio que pode proporcionar.
Segundo O Jogo, o médio-defensivo, que completou 19 anos em março último, foi protagonista de alguns contactos de emblemas britânicos, que através da empresa que o representa, a Gestifute, de Jorge Mendes, perguntaram em que condições podia o internacional sub-19 rumar a outras paragens. Com as contas não congeladas, mas com várias limitações, consequência direta do impacto da covid19 na economia mundial, as administrações optam por tentar acordos a médio prazo, acenando com empréstimos suportados quase na totalidade, mas também com opções de compra substanciais, que possam concretizar quando estiverem mais estáveis – é aqui que o leão repensa.
Não estando Rodrigo incluído nos trabalhos para a próxima temporada, o que no mercado de inverno era uma ideia de rentabilização de mais um produto de Alcochete pode agora passar a uma oportunidade para que o Sporting possa agarrar garantias que, talco mo o seu presidente, Frederico Varandas, sublinhou em entrevista à “SIC”, serão cada vez mais decisivas num mundo que vai mudar, onde os clubes vão perder poder de compra e tentar fazer render ao máximo os negócios em mão.
Lançado aos 18 anos por Silas na grande montra de Alvalade, alinhando a primeira parte na receção à Belenenses SAD, em jogo do campeonato, Rodrigo só apareceu mais uma vez, duas jornadas depois (11.ª ronda) quando foi opção nos minutos finais de um embate com o Vitória de Guimarães. Opção regular pelos sub-23, foi aí que mais somou em 2019/20, com 20 embates e um golo marcado de pé esquerdo, o preferido.
Emerson quer singrar no Barça. Emerson foi apontado como alvo do Benfica para 2020/21 pelo jornal Record (O Jogo garantiu ontem junto de fonte ligada ao clube que o lateral não está em cima da mesa das negociações), mas o lateral-direito emprestado pelo Barcelona ao Betis diz-se determinado a singrar na Catalunha.
“Temos de tomar decisões conjuntas. Qualquer um sairia diretamente para o Barcelona. Eu não. Sei que temos de ter jogos para chegar lá. Não adianta chegar e ficar encostado. Quero chegar para jogar e mostrar o meu futebol. O Betis joga um futebol muito parecido com o Barcelona, também gostamos muito de ter a bola. Não foi um passo atrás”, reiterou o já internacional brasileiro, de 21 anos, em entrevista transmitida nas redes sociais. Emerson deixou o Brasil em 2018 para rumar ao Betis num empréstimo dos catalães por dois anos e mantendo uma partilha dos direitos económicos. “Tenho uma paixão muito grande pelo clube”, vincou, assumindo ser um lateral “sem medo de arriscar”. “Podia fazer uma ‘pedalada’, fazer um cabrito. Os adeptos gostavam disso e está-me no sangue”, disse, recordando os encontros pelo At. Mineiro. Os tempos passados com Pedrinho na seleção olímpica brasileira “ajudaram muito” o futebol de Emerson, segundo o próprio. “Vamos preparar-nos para estar da melhor forma nos Jogos Olímpicos”, prometeu.
Dragay lunático em 3, 2, 1...
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