O guarda-redes francês Quentin Beunardeau rescindiu hoje de forma unilateral o contrato com o Desportivo das Aves, último classificado da I Liga de futebol, evocando os últimos três meses de salários em atraso.
"Infelizmente, dada a situação de incumprimento que é de conhecimento público, não tive outra solução que não fosse apresentar a minha rescisão. Sempre tentei colocar o clube e os seus interesses à frente dos meus e recusei alguns convites de outras equipas para continuar esta temporada no Desportivo das Aves, clube com o qual me identifiquei desde a primeira hora", assumiu o jogador, em comunicado da sua assessoria enviado às redações.
A formação do concelho de Santo Tirso falhou na quinta-feira a regularização dos ordenados referentes ao período entre dezembro de 2019 e fevereiro de 2020, após um prazo adicional de 15 dias indicado pela Liga Portuguesa de Futebol Profissional, que remeteu o assunto para o Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol.
A administração liderada pelo chinês Wei Zhao justificou as dívidas aos atletas e treinadores com a paralisação da atividade económica na China, motivada pela pandemia da covid-19, podendo os avenses incorrerem numa perda de dois a cinco pontos, face aos 13 que somaram em 24 jornadas, nove abaixo da linha de despromoção.
"Atingimos um ponto sem retorno, a total insustentabilidade da SAD, e tenho de fazer valer os meus direitos como trabalhador. Desejo que, quando a competição voltar, jogadores e equipa técnica encontrem os meios para salvar o Aves da despromoção pois o lugar deste clube é entre os maiores do futebol português", prossegue.
Contratado ao Metz em julho de 2018, Quentin Beunardeau, de 26 anos, assumiu-se como titular na baliza nortenha nas últimas duas temporadas, revelando um "prazer enorme" pelos 54 jogos disputados, atenuado pela "enorme tristeza" na hora da saída.
O guarda-redes internacional pelos escalões jovens das seleções francesas estava vinculado até junho de 2022 e é o primeiro jogador a rescindir com o último classificado da I Liga devido aos salários em atraso, alguns dias após ter recebido um processo disciplinar por declarações desautorizadas à comunicação social, a par do médio Estrela.
"Para este desfecho contribuiu decisivamente o facto de este incumprimento ser total para alguns jogadores e parcial para outros, que ao contrário do jogador Beunardeau, receberam a integralidade ou parcelas dos valores salariais em dívida", conclui.
Mathieu repensa final de carreira. O futuro de Mathieu, que parecia determinado a acabar a carreira, pode ser influenciado pela crise sanitária. Com efeito, o francês – agora recuperado da lesão que o afetava na interrupção das competições – já anunciou a resolução de atuar mais uma época, para fechar a carreira a jogar com regularidade.
Cai assim por terra – no imediato, entenda-se – o convite leonino para ficar nos quadros técnicos. Um tema para clarificar no final da época.
"Rafael Leão continuou a falar com Varandas e isso...". Rafael Leão e o Sporting têm um diferendo que diz respeito à rescisão unilateral de contrato ocorrida em junho de 2018, após o ataque a Alcochete, e o processo deverá prosseguir, dado que o avançado tentará anular a sentença do Tribunal Arbitral do Desporto, que o obriga a indemnizar o Sporting.
Ao jornal A Bola, o antigo empresário do jogador, Nélson Almeida, demarca-se da situação em que Rafael Leão está envolvido.
"O acórdão do tribunal é claro e confere justa causa. Pelos vistos o Rafael continuou a falar com Frederico Varandas e isso já me ultrapassa", explicou o agente, em declarações ao referido jornal.
Nélson Almeida direciona mesmo a culpa para esta situação a António Leão, pai do jogador.
"Ele e o pai são os grandes responsáveis. Se ele não tivesse os comportamentos que teve desde que chegou ao Lille nada disto teria acontecido. Mas o mais grave é que o pai não salvaguardou o filho. Só há um culpado - é o pai do jogador. Se o Rafael Leão está nesta situação deve-o ao pai", defende o empresário.
Nélson Almeida queixa-se ainda de ter sido afastado do processo de negociação de Rafael Leão para o Milan.
"Já estou a ficar cansado. Tenho documentos do que digo, posso provar tudo. Não tive acesso aos contratos com o Milan. Fui proibido por eles de acompanhá-los".
Mourinho poderá 'deixar' mais 45M€ na Luz. A conjuntura está longe de ser a ideal e o panorama no mundo do desporto é de total incerteza quanto ao regresso das competições. Ainda assim, no futebol, prepara-se nos bastidores a melhor estratégia para abordar o próximo mercado de transferências. Parece ser o caso do Tottenham.
Com efeito, adianta a imprensa inglesa que José Mourinho tem alguns alvos definidos tendo em vista o reforço do plantel dos spurs para 2020/2021. Rúben Dias será um deles.
Noticia o portal Football London que o central do Benfica está na mira do treinador português para a próxima época, num negócio que seria conduzido por Jorge Mendes.
Porém, ressalva a mesma fonte que o Tottenham não estará disponível para bater a cláusula de rescisão do jogador de 22 anos, fixada nos €100 milhões, apontando-se para uma verba na ordem dos €45M - menos de metade, portanto.
Nathan Aké, 25 anos, central holandês do Bournemouth, é outro nome que estará referenciado por Mourinho para o eixo da defesa.
JORNAL ABOLA ENTRA EM LAY-OFF
ResponderEliminarBola” vai avançar para um lay-off que ronda os 50 profissionais, incluindo jornalistas, gráficos e administrativos, confirmou ao Expresso o diretor do jornal, Vítor Serpa.
Descrevendo a situação atual da imprensa desportiva como “calamidade pública”, o responsável referiu-se a uma quebra de vendas na ordem dos 40%.
O lay-off, que para já terá a duração de um mês, foi “a solução encontrada pela administração como a menos danosa, tendo em conta os efeitos devastadores da atual situação”.
A quebra da publicidade, designadamente das apostas desportivas, o encerramento de grande parte dos postos de venda e o facto de todas as modalidades desportivas estarem “no congelador” são apontados por Vítor Serpa como os motivos para a decisão tomada.
ESTE SERPA LEVOU O JORNAL PARA MAUS CAMINHOS. OSTRACIZARAM O SLB E OS RESULTADOS SÃO COMO O ALGODÃO. O SLB É MAIOR DO QUE PORTUGAL. APRENDE Ó SERPA
“”Só sinto saudades da A Bola quando era trissemanário, os seus jornalistas eram cultos com uma prosa fantástica. Hoje é um verdadeiro pasquim cheio de inutilidades, lay off só agora?
É o que dá andarem a lamber os tomates do rei da fruta, porque é que agora não lhe vão pedir uma esmolinha?
Sinceramente lamento que o Jornal A Bola, que foi outrora muito importante num serviço público por esse mundo fora, tenha chegado a este ponto. Mesmo sem esta crise da Pandemia, a imprensa escrita já estava moribunda e a medio prazo condenada à sua capitulação. Mas esta também chegou o momento de fazerem a sua "mea culpa" por este estado de coisas, porque deixou de ser uma imprensa séria, confiável, feita por jornalistas míticos e extraordinários.Presentemente está ao serviço da mentira, da dúvida, dos jogos de bastidores e feita por jornaleiros ( e não jornalistas ) nada profissionais e sem qualquer isenção. Este Jornal A Bola, se acabar, não vai deixar saudades. E, no mesmo pacote cabem também o Record e o Jogo. Lixo já!””
A Bola ostracizou o SLB....agora é oficial, já ouvi de tudo.
ResponderEliminarOSTRACIZAR O SLB? Oh amigo, o que é que andar a tomar, também quero. Ora este jornal é considerado por toda a gente do Norte a Sul de Portugal como o Jornal oficioso do benfica, basta ver as capas, inventa até entrevistas do Vieira, escondeu os e.mails, etc, etc. e vem agora falar de ostracização ao benfica? Pela contrário, deixei de comprar a Bola, porque era o jornal oficioso do benfica. -
ResponderEliminarNão me incomodo nada com o fim deste pasquim vermelho.
"Considerado por TODA a gente, como o jornal oficioso do Benfica..."
EliminarSó se for TODA a gente das tuas relações dragartas.
Há muitos anos que A Bola se transformou num pasquim igual aos outros dois. Pelo menos desde que o lagarto Serpa tomou conta daquilo.
Agora é só esperar os efeitos da "crise do Corona" e esperar ver os 3 pasquins irem pelo cano de esgoto abaixo. Aquilo é tudo menos imprensa desportiva.