A nova estratégia de mercado do Sporting; Regresso do futebol é “situação muito complexa”; Alvo do FC Porto tem rotação à Alex Telles, já viveu no Porto e esteve perto do Braga

A UEFA quer que Federações e Ligas concluam os campeonatos dentro da atual temporada desportiva. A questão é saber como poderão ser minimizados os riscos de propagação do novo coronavírus.

Já a diretora geral da Saúde não quis ainda pronunciar-se sobre a questão do futebol e que medidas teriam de ser tomadas para um eventual regresso.

Gustavo Tato Borges, da Associação dos Médicos de Saúde Pública, recomenda o regime de internato aos jogadores e staffs dos clubes, durante 14 dias, antes de regressarem à competição.

“Uma das medidas que poderá ser tomada é, em vez dos jogadores estarem em sua casa, deslocam-se para as instalações do clube, onde ficarão sempre num ambiente fechado, controlado. Ao fim dos 14 dias fechados testam para ver se estão positivos ou não e a partir daí teremos mais alguma segurança de que estes profissionais não vão transmitir a doença uns aos outros. Ou então, só jogadores e treinadores fazem isto e os outros andam de máscaras, mas o risco continua a existir”, referiu.

Este médico reconhece que “é uma situação muito complexa que carece de uma reflexão conjunta dos clubes, da Liga, da DGS, do próprio Governo para perceber se é fundamental reabrir e voltarmos a ter jogos, mesmo à porta fechada”.

Em Portugal já há equipas de regresso aos treinos, mas com muitas limitações. Não há ainda datas oficiais para o regresso dos campeonatos profissionais.

Alvo do FC Porto tem rotação à Alex Telles, já viveu no Porto e esteve perto do Braga. Com a transferência de Alex Telles nos planos para o próximo mercado, a SAD trabalha já na sombra na substituição do seu lateral-esquerdo titular e tem em Caio Henrique, segundo o Record noticiou na sua edição de ontem, no topo das suas opções. O brasileiro, de 22 anos, tem sido devidamente acompanhado no Dragão (e jogos não faltaram para avaliá-lo), mas também Caio Henrique conhece a realidade do FC Porto no que ao dossiê defesa-esquerdo diz respeito.

Caso venha a ser reforço dos dragões, não será por falta de rotação que o esquerdino ficará em dificuldades. A fiabilidade física e os largos períodos de utilização consecutiva são uma marca registada de Alex Telles que Caio Henrique tem imitado recentemente. Ao longo de todo o ano 2019, durante o qual esteve emprestado ao Fluminense, não houve outro jogador no Brasil que tenha somado tantos encontros disputados. Pelo clube do Rio de Janeiro foram 65 partidas, às quais se somaram mais quatro pela seleção sub-23 do seu país.

Nem nos plantéis sobrecarregados do Flamengo, de Jorge Jesus, ou do Grémio, que chegaram à final e às meias-finais da Copa Libertadores em 2019 respetivamente, houve jogadores com tamanha utilização. Sem qualquer lesão sofrida, também não faltou a compromissos dos Fluminense por questões disciplinares – viu apenas 1 cartão amarelo no Brasileirão – e acabou por perder três jornadas do campeonato precisamente em virtude das chamadas à seleção.

Tal fiabilidade levou-o no início deste ano para o Grémio, mas a atual interrupção das competições deu-lhe agora o descanso que não teve em 2019. Foi neste período que, segundo fonte próxima do jogador confidenciou ao jornal, comentou as notícias sobre a esperada saída de Alex Telles do FC Porto. O facto de se tratar de um compatriota e de um jogador da mesma posição despertou natural curiosidade em Caio Henrique.

Por agora, Caio Henrique aguarda a retoma das competições sem saber o que o futuro lhe reserva. A decisão tomada, de continuar no Brasil esta época, com o objetivo de não perder o comboio da seleção olímpica acabou por perder efeito prático com o adiamento dos Jogos Olímpicos do Japão para 2021. Para depois da resolução da crise pandémica ficará também o levantamento do passaporte espanhol que tinha agendado para 27 de março, uma ferramenta que poderia tê-lo ajudado a voltar ao Atlético Madrid em janeiro mas que, como se vê, não chegaria ‘a tempo’.

Assim venha a tornar-se jogador do FC Porto, Caio Henrique não será apanhado totalmente desprevenido sobre o que vai encontrar na cidade Invicta.

No inverno de 2016, sem que o Santos, onde se formou, lhe apresentasse um projeto convincente para a sua promoção à equipa principal, o ainda jovem jogador viajou para Portugal e ficou cerca de um mês a viver com Deco na sua residência na cidade do Porto. Um período de lazer durante o qual pôde conhecer a cidade Invicta, que conquistou também alguns familiares que tiveram a oportunidade de o acompanhar, mas em que a sua carreira também esteve na ordem de trabalhos. Caio Henrique deslocou-se presencialmente até Braga, onde a sua mudança para o clube arsenalista foi negociada com António Salvador. A transferência, que levaria o brasileiro para a equipa sub-19 do Sp. Braga, esteve prestes a ser concretizada, mas a porta do Atlético Madrid acabou por abrir-se e o futuro mudou.

E foi mesmo de automóvel que o lateral-esquerdo se deslocaria, na companhia de Deco e outros elementos do seu staff, do Porto até Madrid. No dia 1 de fevereiro desse ano de 2016 a transferência acabaria por ser oficializada, isto com os colchoneros a desembolsarem a módica quantia de 60 mil euros pela contratação de Caio Henrique.

Pelo seu empréstimo até dezembro deste ano, o Grémio acordou pagar um total de 500 mil euros ao Atlético Madrid. Um valor dividido em várias prestações mensais, sendo que a referente a abril, por via da atual crise pandémica, vai ser diluída nos meses de julho e setembro... isto se os colchoneros não fizerem o canhoto regressar entretanto. No último mercado de janeiro, o Atlético Madrid exigia algo entre os 12 e 15 M€ para liberar Caio a título definitivo, mas este nem é o modelo de negócio que mais interessará ao FC Porto. De resto, o lateral t em algum mercado na Europa, tendo sido alvo, por exemplo, de conversações com o Valencia em janeiro e, no verão de 2017, esteve perto de rumar ao Monaco. Fabinho não saiu para o PSG e a transferência gorou-se.

A nova estratégia de mercado do Sporting. Novo orçamento, reduzido... nova abordagem do Sporting no mercado de transferência de verão, que este ano terá previsivelmente datas diferentes, devido à interrupção das competições que assim se preparam para se prolongarem até mais tarde, logo com implicações no arranque da nova época, escreve A Bola.
Antes da pandemia de Covid-19, a administração leonina tinha já delineada a estratégia para as contratações tendo em vista 2020/2021 - a grande aposta financeira estava prevista para um extremo, com um guarda-redes, um lateral, pelo menos um médio e um avançado também em agenda, além das oportunidades que surgissem.
O mercado nacional teria sempre primazia mas o internacional não seria descurado. Agora, pós-Covid, o diretor desportivo Hugo Viana espera por novas indicações sobre a maneira como o mercado será encarado, estando por isso agora dependente dos resultados das conclusões da administração, sendo que a aposta na prata da casa ganhará novo fôlego.
Segundo o diário o valor do orçamento para 2020/21 ficará bem abaixo dos 70 milhões de euros. Os cortes estendem-se também às modalidades.