Rui Costa é o árbitro que, à data da suspensão das provas de futebol em Portugal, tinha recebido mais dinheiro pelos jogos apitados nas várias provas. Esta época amealhou 30 876 euros como árbitro principal e mais 3600 € enquanto vídeo-árbitro: 34 476 € ao todo, escreve o CM.
Os 21 árbitros da principal categoria em Portugal, a C1, recebem, por jogo, um valor diferenciado consoante a competição em causa.
Na Liga, são 1480 € por partida. Na II Liga, paga-se 65% desse valor (1100 €) e, na Taça de Portugal, são 1362 €. Na Taça da Liga, os valores equivalem ao escalão das equipas que se defrontam. Nos encontros entre um emblema da Liga e outro da II Liga, faz-se uma média: 1290 €.
Na Liga, são 1480 € por partida. Na II Liga, paga-se 65% desse valor (1100 €) e, na Taça de Portugal, são 1362 €. Na Taça da Liga, os valores equivalem ao escalão das equipas que se defrontam. Nos encontros entre um emblema da Liga e outro da II Liga, faz-se uma média: 1290 €.
O vencimento dos homens do apito não se fica por aqui: se forem escalados para vídeo-árbitro ganham 400 € por jogo, sendo que há três elementos que apenas desempenham esta função. Apesar de, no imediato, verem os seus salários reduzidos, os árbitros têm outros rendimentos que não dependem dos jogos: um subsídio de treino de 500 €/mês pago pela Liga (4000 € entre julho de 2019 e fevereiro deste ano) e um ordenado fixo.
Portugal conta com oito árbitros com as insígnias da FIFA, que desde o início da época já apitaram 29 jogos nas provas da UEFA. Mas a experiência internacional não se fica por aí, incluindo Grécia e Arábia Saudita.
André Narciso, mesmo não sendo internacional, já dirigiu um jogo naquele país asiático, elevando para 50 o número de partidas de árbitros nacionais fora de Portugal. Artur Soares Dias, o mais categorizado intramuros, lidera esta estatística, com 12 jogos, cinco deles na Arábia Saudita. Este país já recorreu, só esta época, a 7 árbitros lusos, num total de 19 jogos. A Grécia, com Jorge Sousa e Artur Soares Dias a serem convidados uma vez cada um, fica a larga distância. António Nobre, Fábio Veríssimo, Hugo Miguel, João Pinheiro, Luís Godinho e Tiago Martins são os restantes elementos da arbitragem nacional com experiência acumulada além-fronteiras.
Por jogo, a UEFA paga uma verba na ordem dos 5000 euros euros (Champions) e 3000 euros (Liga Europa) aos árbitros da categoria de elite - os outros recebem menos. O VAR recebe 1500 euros.
Para além do que recebem por jogo, 19 dos 21 árbitros da categoria principal têm um ordenado fixo: 500 a 2500 euros por mês. O valor varia consoante a antiguidade e as insígnias da FIFA. Em 8 meses, esta parcela já rendeu, pelo menos, 4000 euros. No patamar máximo são 20 000 euros. Por acumularem a arbitragem com outra profissão, Nuno Almeida (negócio de turismo no Algarve) e Manuel Mota (cadeia de talhos) são os únicos sem ordenado fixo.
O que recebe menos
Se Rui Costa é o árbitro que mais recebeu pelos jogos em Portugal, Gustavo Correia está no extremo oposto, com pouco mais de 23 mil euros.
Líder no relvado
Contabilizando apenas a função de árbitro principal, Manuel Oliveira é o juiz com mais jogos e com maior receita. Só perde para Rui Costa devido à atividade como vídeo-árbitro.
O menos utilizado na Liga
Cláudio Pereira é o árbitro com menos jogos na Liga: 4. Os 7 que apitou na II Liga (11 ao todo) dão para ultrapassar ‘in extremis’ António Nobre, que tem 10 jogos nas duas ligas profissionais.
Vídeo-árbitros exclusivos
Bruno Esteves, Luís Ferreira e Vasco Santos são os elementos que, atualmente, apenas exercem como VAR. Receberam pelo menos 10 mil euros cada um.
VAR é bom mealheiro
Tirando os três homens que se dedicam a ser vídeo-árbitros em exclusivo, ninguém faturou tanto enquanto VAR como Hélder Malheiro: 5200 euros.
Não ganham nada mal, não senhor!
ResponderEliminarmais os vou hera de jantaradas a 500 euros e o q vai por tras ta porreiro
ResponderEliminarCom este nível de retribuição, como entender que profundos conhecedores das leis do jogo, as atropelem constantemente, da forma mais descarada e impune?? Miseráveis os que tais ilícitos praticam, sabe Deus, quantas vezes de forma deliberada e perfeitamente consciente. Perante estas revelações, o que hão-de pensar, os profissionais de saúde, relativamente à forma como a sociedade remunera o seu esforço???
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