28 março 2020

"Bruno Fernandes? Acho que valia mais. Mas..."; Benfica vai a votos. Vieira vai recandidatar-se. RGdS será adversário

O Benfica vai a votos este ano, uma vez mais em final de outubro, se os benfiquistas... e a pandemia o permitirem. Neste momento, garante A Bola, o clube da Luz entende haver ainda margem de manobra para lidar com o processo eleitoral sem sobressaltos, mas é um tema que já justifica a atenção dos vários quadrantes dos Órgãos Sociais encarnados.
O sufrágio que dará a conhecer o líder do Benfica nos próximos quatro anos - outubro de 2020 a outubro de 2024, se não acontecer algo de anormal - terá uma vez mais a participação de Luís Filipe Vieira, já candidato assumido, que contará (pelo menos) com a concorrência de Rui Gomes da Silva, antigo vice-presidente e administrador da SAD, que já anunciou também publicamente que será candidato à presidência do clube.
A avaliação da situação ainda não é urgente, mas há já plena consciência de que um adiamento das eleições pode ser, a dada altura, decisão obrigatória tendo em conta as consequências do Covid-19.
O Benfica, refira-se, tem previstas duas assembleias gerais (junho e setembro) de clube até outubro, ambas destinadas a discutir contas, mas a primeira pode facilmente cair por causa da pandemia. E a convocação de uma assembleia geral extraordinária para discutir o timing das eleições também parece improvável, pois se não se reunirem condições para realizar um correto e seguro ato eleitoral também não estarão seguramente reunidos argumentos para reunir associados, como é costume, num pavilhão do Estádio da Luz.
Tudo está, pois, em lume brando e uma situação como aquela que vivemos atualmente não estará prevista nos estatutos, o que obrigará muito provavelmente a tomar algumas medidas sem precedentes.
Num cenário meramente hipotético, demissões controladas nos Órgãos Sociais liderados por Luís Filipe Vieira poderiam teoricamente possibilitar antecipação ou adiamento do ato eleitoral, conforme as necessidades. Será, eventualmente, mais uma questão para discutir, caso a quarentena se alargue para o verão, obrigando, então sim, o Benfica a agir com urgência por causa da realização do sufrágio.

"Bruno Fernandes? Acho que valia mais. Mas...". José Peseiro traçou rasgados elogios a Bruno Fernandes, lamentando que o antigo capitão dos leões tenha sido "apontado como um treinador" após voltar a assinar pelo Sporting depois do ataque à Academia de Alcochete.
Em entrevista ao jornal Record, o treinador escolhido pela Comissão de Gestão que sucedeu ao presidente destituído Bruno de Carvalho falou sobre o "craque" e sobre os outros jogadores que voltaram aos leões depois de terem rescindido unilateralmente.
Esses jogadores que regressaram "foram muito atacados" e Bruno Fernandes foi um dos principais visados, sendo "apontado como um traidor".
"Mas demonstrou um empenho, uma determinação e uma qualidade de um craque, de um génio", realçou José Peseiro, atualmente selecionador da Venezuela.
O técnico considerou ainda que o antigo capitão dos leões, agora no Manchester United, foi "mal vendido", devido à qualidade que dava ao Sporting.
"Acho que valia mais. Mas não estou a criticar porque o momento do negócio é outro e as dificuldades do clube são outras. Foi o maior negócio da história do Sporting. Se não fosse a Comissão de Gestão e também a minha equipa técnica, não tinha sido concretizado, porque contribuímos para trazer os jogadores de volta", argumentou.
Peseiro acrescentou que "o Sporting fez bem em não o vender a preços baixos, como se projetava naquela altura".
"Não estou a dizer que o negócio agora foi mal feito, é um negócio bom, é muito dinheiro para o Sporting, mas, tabelando, sabemos que daqui a uns anos ele vale mais dinheiro", finalizou.

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