Com esta transação, José António dos Santos ficará com, pelo menos, 15,4% da SAD, visto que, de acordo com a última informação oficial, detinha 12,7% do capital. Os cinco euros que pagou por ação são precisamente o mesmo valor que o Benfica quer pagar na oferta pública de aquisição (OPA) com que pretende reforçar o controlo da sua SAD, que ainda não foi aprovada pela Comissão do Mercado e Valores Mobiliários (CMVM).
A operação, com a qual o Benfica pretende adquirir 28% da sociedade, foi anunciada a 18 de novembro. Há duas semanas, o “Correio da Manhã” e o “Jornal de Notícias” noticiavam que o regulador do mercado de capitais tem enviado várias questões à Benfica SGPS e ao presidente Luís Filipe Vieira, com dúvidas sobre o preço e possíveis conflitos de interesses.
Um dos grandes beneficiados da operação pode ser precisamente José António dos Santos, já que comprou parte das ações da SAD por cerca de um euro, ao Novo Banco e Somague. No entanto, o líder da Valouro – empresa que inclui marcas do setor agroalimentar como a Avibom – revelou ao Expresso que não só não estava vendedor na OPA como também gostaria de reforçar a sua participação no capital da SAD encarnada.
Ao “Público”, a 19 de fevereiro, garantiu mesmo que dois dias antes tinha adquirido “largas centenas de milhares de euros”, pelo que deverá deter neste momento mais do que 15,4% do capital. Na mesma entrevista, classificava o potencial lucro de 11 milhões de euros com a venda das suas ações na OPA como um “mau negócio”.
O Benfica pretende aplicar 32,3 milhões de euros para comprar 6,4 milhões de ações da Benfica SAD, a cinco euros por ação, o que iguala o preço a que os títulos foram colocados no mercado mas que é 81% superior relativamente à última cotação antes do anúncio da OPA.
Luís Filipe Vieira justificou a operação como uma forma de defender o clube de ataques de potenciais investidores, que poderiam assim passar a controlar ou influenciar decisivamente o seu rumo, retirando o poder aos sócios. O presidente do clube lisboeta garante que a situação financeira robusta do clube permite “devolver o Benfica aos benfiquistas”. Aquando do anúncio, os responsáveis do clube da Luz indicaram esperar que a OPA ficasse concluída em janeiro.
Diogo Gonçalves vai regressar ao Benfica para fazer a pré-época. O extremo, que também sido utilizado a lateral, está a fazer uma boa campanha no Famalicão e os responsáveis dos encarnados querem avaliá-lo de novo, escreve o Record. A decisão ficou tomada após os dois jogos da Taça de Portugal, que as águias disputaram contra os famalicenses, pois o internacional sub-21 português esteve em evidência. Além de vários bons pormenores, fez a assistência para Toni Martínez, no jogo da segunda mão.
Diogo Gonçalves, de 23 anos, tem precisamente a vantagem de poder ser utilizado em várias posições, apesar de gostar mais de jogar como extremo. Na formação do clube da Luz, marcou sempre golos e esta temporada já soma quatro em 24 utilizações.
Como sénior, o jogador cedido ao Famalicão somou 13 jogos em 2017/18, sob o comando técnico de Rui Vitória. Depois, nunca mais foi opção e acabou emprestado ao Nottingham Forest e agora ao clube minhoto. Ainda assim, a SAD do clube da Luz nunca acedeu a negociar o internacional sub-21 em definitivo, pois sempre acreditou na sua qualidade e num possível regresso, que se efetiva na próxima época.
Com o Relatório de Contas agora publicado torna-se claro que as acções do Benfica valem mais que o 5€ oferecidos pela OPA, tornando-se apetecíveis para os investidores. A continuar assim, dentro de 2 ou 3 anos, o valor das acções aproximar-se-á dos 10 euros.
ResponderEliminarOink oink oink oink oink
ResponderEliminarBibi socio do slb e ex tutor do atrasado mental das 15:55