FC Porto tenta o regresso de Pepe; Jonas com oferta para deixar o Benfica; BdC deverá ser suspenso por um ano e fica fora das eleições

Jonas pode estar de saída do Benfica. O goleador brasileiro recebeu, segundo o jornal A Bola, uma proposta alta de um clube árabe e está a vacilar com os valores colocados em cima da mesa.

Segundo o diário, os valores são superiores a 2,5M€ ano e o Benfica receberia 14 milhões de euros pelo veterano avançado. Apesar disso, escreve A Bola, Luís Filipe Vieira não parece disposto a negociar o avançado.

Lembramos que Jonas quer renovar com o Benfica com números idênticos aos que Ferreyra aufere.

O FC Porto está a tentar o regresso de Pepe. Segundo o Record, o internacional português, de 35 anos, é o novo alvo dos dragões para o reforço do eixo do sector recuado e a verdade é que as primeiras manobras abrem boas perspetivas, isto tendo em conta aquela que é a disponibilidade do central, já que do ponto de vista do Besiktas a história é outra.

Segundo o diário, o FC Porto está efetivamente empenhado no negócio e conta desde logo com um argumento importante: Pepe já se mostrou recetivo a voltar ao Estádio do Dragão, que deixou em 2008 para rumar ao Real Madrid. Sem surpresa, até tendo em conta a reduzida carga fiscal de que beneficiam os futebolistas na Turquia, o seu regresso passaria inevitavelmente por uma redução importante do seu salário líquido.

Com o central a entreabrir a porta, resta agora ao FC Porto convencer o Besiktas a libertá-lo, ele que chegou a Istambul no verão de 2017 depois de ter terminado contrato em Madrid. O defesa-central tem ainda mais um ano de ligação ao emblema turco, que provavelmente não estará disponível para prescindir dos seus serviços sem ser ressarcido de alguma forma e, por isso, este é um dossiê que ainda necessitará de algum trabalho por parte dos responsáveis portistas – recorde-se que, neste defeso, José Sá já foi associado aos turcos e que Aboubakar é um desejo antigo destes, porém inalcançável.

Note-se que a eventual contratação de Pepe, cuja vasta experiência é amplamente apreciada no Estádio do Dragão, não coloca em causa as chegadas de Éder Militão e Mbemba ao plantel azul e branco, escreve o diário.

Os processos disciplinares instaurados a Bruno de Carvalho e aos restantes membros do Conselho Diretivo estão muito avançados e o resultado dos mesmos deve ser anunciado no início de agosto. De acordo com as informações recolhidas pelo jornal Record, os visados devem ser suspensos por um ano, uma pena que exclui BdC e Carlos Vieira do próximo ato eleitoral.

Este castigo, sublinhe-se, só é possível pelo facto de estarem a ser seguidos os estatutos vigentes à data das infrações pois, caso fossem considerados os que já estão em vigor neste momento, os visados arriscariam uma suspensão até oito anos. A expulsão era outra hipótese mas, à partida, a Comissão de Fiscalização não estará a equacionar a aplicação de uma sanção tão drástica.

Talvez prevendo já este cenário, Bruno de Carvalho vai tentar reunir hoje as assinaturas necessárias para pedir uma assembleia geral extraordinária com o objetivo de lhe ver retirada a suspensão preventiva e, desse modo, garantir a sua participação nas eleições. Contudo, apurou o diário, dificilmente o pedido será aprovado pela Mesa da AG. O requerimento terá de incluir obrigatoriamente a ordem de trabalhos e se esta referir o levantamento da suspensão via AG, o mesmo será chumbado. Tudo porque a suspensão preventiva foi uma decisão soberana da Comissão de Fiscalização, logo esta pena não poderá ser revogada em AG. Os dirigentes suspensos só poderão recorrer para a AG depois de a pena ser aplicada e de serem notificados, uma situação que ainda não se verificou.

Neste contexto, a logística é outro forte impedimento a uma AG extraordinária. Qualquer convocatória tem de ser publicada com um mínimo de antecedência de oito dias, o que tornaria impossível agendar a reunião entre o final da próxima semana e 8 de agosto. BdC pretenderá invocar o princípio de desigualdade entre sócios e interpor nova providência cautelar.