A renovação de Andre Carrillo continua a agitar Alvalade. O treinador Jorge Jesus tem tido um papel importante em todo o processo e já terá convencido o peruano a continuar de leão ao peito, porém, as exigências são duras para a SAD, apurou o JN junto de fonte próxima do jogador leonino.
Carrillo deseja passar a ser o jogador mais bem pago do plantel verde e branco. O salário base seria igual ao de Rui Patrício e de Adrien Silva – 1,2 milhões de euros por ano –, porém os prémios seriam superiores aos dos capitães, até porque o sul-americano considera, em conjunto com os seus representantes, que tem um papel mais preponderante e decisivo. A duração do contrato não está definida, mas não seria além de 2019 ou 2020.
Por outro lado, como forma de ser compensado por não assinar já em janeiro por outro clube – o diário lembra que um emblema inglês já o seduziu com um ordenado de 2,5 milhões e o F. C. Porto e o Benfica têm estado muito atentos –, o avançado deseja ver cláusula de rescisão reduzida. Atualmente é de 30 milhões e o habitual seria passar para 60 milhões, como tem ocorrido nas recentes renovações. Este ponto será, porventura, o mais negociável.
Decisivo para as negociações terminarem com um final feliz é o reconhecimento dos 50% do passe que seriam do empresário Pini Zahavi. Na altura em que Carrillo trocou o Alianza Lima pelo Sporting, o agente israelita, através da empresa Leiston Holdings, terá feito um empréstimo de 800 mil euros aos leões, correspondente a metade dos direitos económicos. A SAD tem outro entendimento e já saldou a dívida. Também a saída de Diego Capel, para o Génova, que permite a poupança de 2,2 milhões na folha salarial, ajudará a sociedade a fazer face às condições impostas.
Com estas exigências, Carrillo sabe que está em melhor posição na mesa negocial. A boa forma apresentada neste início de época e a vontade Jesus em mantê-lo no plantel jogam a favor do peruano. Mas a saída até ao fecho do mercado é também uma forte possibilidade. O Sporting negoceia a partir de 15 milhões de euros.
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