O Manchester United chegou ao Stadio Olimpico com grande esperança de ser a primeira equipa capaz de conquistar a Champions League duas vezes consecutivas, mas limitou-se a correr atrás do prejuízo quando Samuel Eto'o abriu o activo aos dez minutos de jogo. O futebol apoiado do Barça ditou leis e estabeleceu o domínio catalão.
Quando Lionel Messi dobrou a vantagem aos 70’, a vitória ficou assegurada. Este triunfo permitiu ao Barcelona ser a primeira equipa espanhola a alcançar a tripla - Liga, Taça de Espanha e Taça dos Campeões - e deu maior fundamento à possibilidade de Josep Guardiola criar uma dinastia em Camp Nou. Com Messi (21 anos), Gerard Piqué (22), Sergio Busquets (20) e Bojan Krkić (18) na vanguarda e mais uma mirabolante colheita de talentos a emergir de La Masia, o futuro afigura-se brilhante para os "blaugrana".
Lionel Messi, culminou uma época memorável com mais uma distinção pessoal, ao terminar como melhor marcador da presente edição da Champions League.
O internacional argentino somou nove golos em 11 jogos, sucedendo assim a Cristiano Ronaldo. Esta época, o atacante do Barça terminou na frente com mais dois golos do que Gerrard, capitão do Liverpool, e Miroslav Klose, do Bayern, ao passo que Lisandro, do FC Porto, assinou seis remates certeiros.
Ainda assim, o dianteiro do Barça tornou-se o primeiro argentino a sagrar-se melhor marcador da principal competição europeia de clubes desde que Alfredo di Stéfano o fez com um total de dez golos ao serviço do Real Madrid, em 1957/58.
Confira os resultados da Liga dos Campeões
No Olímpico de Roma, num dos jogos mais aguardados desta década, entre dois colossos do futebol mundial, o Barcelona impôs o seu jogo perfeito de posse e passe, derrotando o Manchester United, anterior detentor do troféu, por 2-0. No tão falado duelo individual entre Cristiano Ronaldo e Lionel Messi, o argentino levou a melhor e culminou uma temporada de sonho, com um golo na final e a conquista da Champions.
ResponderEliminarO Manchester ainda dominou os primeiros 10 minutos, graças sobretudo a algumas iniciativas de Ronaldo. Mas o golo de Eto'o virou completamente o cariz do jogo e a partir daí só deu Barça. Iniesta e Xavi comandaram as operações a meio-campo com a habitual mestria e o United nunca mais se conseguiu encontrar, passando largos períodos a correr atrás da bola e dos adversários. O golo de Messi, já na segunda parte, foi o corolário lógico da superioridade e maior qualidade dos catalães.
Para mim, este Barça de Guardiola pratica o melhor futebol desde que acompanho este fenómeno. O desempenho em todas as frentes foi simplesmente soberbo e a 'tripleta' - conquista da Liga Espanhola, Taça do Rei e Champions - só surpreende quem não assistiu à excelência do jogo exibido pelos catalães ao longo de toda a temporada. Josep Guardiola começa assim, de forma brilhante, uma carreira de treinador que se espera de sucesso. O Barcelona foi, sem dúvida, a melhor equipa desta época e mereceu os triunfos que alcançou. Xavi, Iniesta, Messi, Henry e Eto'o foram um hino ao futebol! E Guardiola um autêntico maestro.