Sporting pondera comprar novo central; Leões com sondagens por avançado; "Luís Filipe Vieira não vai ver os jogos do Benfica mas vai a Madrid?"; "Não acredito que haja um clube que pague 26M€ pelo Darwin. Só o Benfica conseguiu essa transferência milionária pelo 4º melhor marcador da II Liga espanhola"

Maniche não acredita que o Benfica consiga transferir Darwin Núñez, no final da temporada, nem sequer pelos valores que foram pagos pelos encarnados. O antigo futebolista lembra que o avançado uruguaio nem sequer é titular, nesta altura, pelo que não está a ser valorizado. 

“Só vejo uma forma de um jogador valorizar, que é jogando. E neste momento Seferovic está muito melhor. E Darwin está longe daquilo que se esperava. Não acredito, digo-vos já, que haja um clube que pague 26 milhões pelo Darwin. E digo 26 milhões porque foi aquilo que o Benfica pagou. Já nem vou às cláusulas de rescisão porque essas cláusulas, para mim, valem zero”, afirmou o antigo internacional português, nesta segunda-feira, no programa Futebol Total, numa altura em que se abordava o cenário de excesso de avançados em perspetiva, no plantel encarnado. 

Na próxima época, se o Tottenham não exercer a cláusula de opção e Carlos Vinícius regressar ao Benfica, Jorge Jesus terá à sua disposição, para duas vagas no ataque, Seferovic, Darwin, Waldschmidt, Vinícius, Rodrigo Pinho e Gonçalo Ramos.  

E é neste cenário que surgem rumores de mercado que ‘colocam’ o uruguaio sob a mira do AC Milan. No entanto, Maniche não acredita que o negócio se faça, porque nenhum clube estará na disposição de pagar, sequer, o valor que o clube da Luz pagou. 

Com ironia, o ex-futebolista lembra também que, na pré-temporada, “só o Benfica conseguiu essa transferência milionária”, pagando um valor elevado pelo “quarto melhor marcador da segunda liga espanhola”. 

“Não acredito que alguém o vá comprar. Ele nem está a jogar, neste momento. Já não o foram buscar quando só o Benfica conseguiu essa transferência milionária de 26 milhões. Nem o Milan nem outra equipa o quiseram... Era o quarto melhor marcador da segunda divisão espanhola. Acho muito difícil haver algum clube interessado no Darwin, por esses valores de que se fala. É muito difícil”, insiste Maniche. 

Porém, o antigo internacional português reconhece valor a Darwin Núñez: “Não estou a dizer que ele não tem valor. Tem valor. Defendo que o Benfica deve mantê-lo, porque não é por uma dúzia de jogos que se vê a qualidade do jogador. Ele está numa fase de adaptação, teve lesões, teve covid-19, foi uma época atípica”. 

Para o Benfica, haverá outra questão que se coloca, segundo Maniche: estará o jogador disponível para ficar na Luz se não for titular? Será boa política manter um ativo descontente? 

“Não sei se o jogador quer ficar se não for para jogar. E ter um ativo descontente não é benéfico para o clube. Deve haver bom-senso, para que o Benfica não sofra tanto, porque, volto a dizer, não acredito que alguém pague 26 milhões de euros pelo Darwin”, conclui Maniche.

"Luís Filipe Vieira não vai ver os jogos do Benfica mas vai a Madrid?" O Benfica tem negado que esteja em negociações tendo em vista a contratação de Diego Costa para o seu plantel principal e a oposição de Luís Filipe Vieira espera que o internacional espanhol não seja contratado.

Tendo por base as notícias que vão saíndo na imprensa, Pedro Adão e Silva, que fez parte da lista de Noronha Lopes no último ato eleitoral, espera que aquilo que vai lendo em quase todos os jornais sobre o mesmo assunto não se venha a confirmar. Nem isso, nem uma eventual viagem do presidente encarnado à capital espanhola.

"Luís Filipe Vieira não vai ver os jogos do Benfica mas vai a Madrid?", questiona Pedro Adão e Silva, entendendo que o internacional espanhol não reúne características que possam encaixar na estratégia deste Benfica.

"Diego Costa é um jogador caro mesmo que venha com desconto", destacou o ex-candidato a vice-presidente do Benfica, salientando que se vivem tempos de aperto financeiro em Portugal e no mundo.

Além disso, Pedro Adão e Silva realça que Diego Costa não pode ser comparado com Jonas que chegou à Luz como um jogador livre e conquistou o 'Terceiro Anel'.

"Não é um Jonas. O Jonas ao contrário dos mitos, se se olhar para os números no Valência, são ótimos. E não teve um interregno", esclareceu o conhecido adepto encarnado, realçando ainda que Jonas tinha algumas valências que o tornavam um jogador útil mesmo com a passagem dos anos.

"A sua vantagem era a qualidade técnica", lembrou Adão e Silva, certo de que Diego Costa, nos últimos anos, já vem numa onda descendente.

"Os anos do Diego Costa no Atlético Madrid, no regresso [após passagem pelo Chelsea de Londres], foram um flop. Daí a sua saída. Ele nunca foi um goleador", acrescentou ainda ao deixar a sua opinião na Sport TV.

"A grande característica nunca foi ser um goleador", insistiu, revelando ter dúvidas de que a contratação de um jogador com a dimensão de Diego Costa possa ser feita atualmente.

"Estou para ver que jogador será após esta paragem", indicou ainda, salientando que espera que não esteja a direção de Vieira a preparar um negócio para 'ajudar' terceiros.

"Se se cruzarem as notícias do Diego Costa com o interesse em jogadores do Famalicão é o circuito Jorge Mendes em todo o lado", declarou Pedro Adão e Silva, dizendo que em relação a negócios que possam envolver os 'colchoneros', ainda espera por jogadores em relação ao negócio Simão Sabrosa.

"Ainda estou à espera dos dois jogadores do Atlético Madrid que vinham à conta [da transferência] do Simão. Os benfiquistas recordam-se. O Simão não tem responsabilidades mas quando ele foi para o Atlético Madrid li, vi e ouvi que o Benfica vendia o Simão e vinham dois jogadores. Até hoje...", comentou.

Luiz Phellype com sondagens. Sem espaço na equipa principal e a evoluir na equipa B, que joga o Campeonato de Portugal, Luiz Phellype continua a ter sondagens de alguns clubes brasileiros que têm demonstrado interesse em contratar o jogador, depois de gorada a possibilidade de sair por empréstimo para o Japão, escreve A Bola. Contudo, a prioridade do avançado brasileiro neste momento é recuperar a sua condição física, voltar a sentir-se confiante em jogo e reencontrar-se com os golos (voltou a festejar frente ao Oriental Dragon), ele que recentemente recuperou de grave lesão no joelho que o obrigou a prolongada paragem competitiva de mais de um ano.

Além disso, o brasileiro, que tem contrato com os leões até 2024 e foi o segundo melhor marcador da equipa na temporada passada, apenas equacionará sair do Sporting (em definitivo ou por empréstimo) para um clube com objetivos ambiciosos, mostrando pouca disponibilidade, por exemplo, para vir a representar clubes com metas pouco ambiciosas e que passem apenas pela permanência seja em que liga for.

O Sporting está a ponderar comprar um defesa-central canhoto na próxima temporada. Segundo o jornal CM, o objetivo é claro – dar mais consistência à melhor defesa portuguesa para os prováveis desafios que encontrará na Europa.

A presumível ida à Liga dos Campeões obrigará os leões a ter, em particular no plano defensivo, mais um central que acrescente valor, ou seja, que, no mínimo, discuta a titularidade. O Sporting, para lá de Coates, Gonçalo Inácio e Feddal, trio que normalmente faz parte do onze de Rúben Amorim, tem ainda no plantel Luís Neto e Eduardo Quaresma. Matheus Reis, contratado no mercado de inverno, também poderá fazer a posição.

Rúben Amorim quer ter um plantel mais capaz na temporada de 2021/22, baseando-se, porventura, num cenário em que surjam lesões – neste capítulo, esta época, o Sporting não tem sido fustigado –, aumento do número de jogos e das exigências competitivas. Por outro lado, admitindo que Nuno Mendes possa ser vendido, o lado esquerdo ficaria mais debilitado. Não se estranha, por isso, que a opção recaia num jogador esquerdino.

A Alvalade já chegaram sugestões de candidatos . Os sportinguistas, contudo, não estarão dispostos a abrir muito os cordões à bolsa, embora tenham consciência de que, no mercado externo, para garantirem o concurso de um reforço digno desse nome dificilmente o poderão fazer por verbas inferiores a oito/dez milhões de euros.