21 novembro 2023

Proposta do Sporting rejeitada; João Félix (novamente) associado ao Benfica; Ainda o dérbi. "Deixemos os sportinguistas com a vitória moral proclamada por Varandas"

Os clubes retomam os trabalhos tendo em vista os próximos compromissos e, na Luz, vivem-se agora tempos de maior tranquilidade, na sequência da vitória no dérbi contra o Sporting, com os três pontos a ficarem na casa encarnada com uma reviravolta nos últimos instantes da partida, fruto dos golos de João Neves e Casper Tengstedt.
Agora que os internacionais voltam aos treinos no Seixal, Jaime Cancella de Abreu, conhecido sócio do Benfica, pede à estrutura encarnada que mostre as imagens do jogo contra o Sporting ao plantel, para que voltem a ver a comunhão que houve entre os adeptos na Luz e a equipa e que permitiu ao Benfica levar de vencida o rival de Alvalade."Ganhar é bom. Ganhar ao 'dream team' [equipa de sonho] dos especialistas, é melhor. Ganhar ao 'dream team' dos especialistas com uma 'remontada' conseguida nos curtos seis minutos de descontos dados por Artur Soares Dias, é a cereja em cima do bolo", recorda Jaime Cancella de Abreu.
O conhecido adepto dos campeões nacionais destacou ainda que tem visto os sportinguistas aclamarem uma espécie de "vitória moral" no clássico que permitiu ao Benfica passar para a liderança da tabela, ainda que em igualdade pontual com o Sporting.
"Compreende-se a azia que tomou conta dos sportinguistas", admitiu Jaime Cancella de Abreu, certo de que, em Alvalade, podem então ficar com a "vitória moral", enquanto que o Benfica acolhe os três pontos na classificação.
"Deixemo-los, então, com aquela espécie de vitória moral proclamada pelo seu presidente na Batalha", referiu Jaime Cancella de Abreu, em alusão a declarações de Frederico Varandas numa gala de sportinguistas, realizada recentemente.
"Nós estamos bem com os três pontos que eles há muito davam como certos – a dúvida era por quantos nos iam ganhar", salientou ainda Jaime Cancella de Abreu, em declarações ao jornal O Jogo.
O líder leonino, recorde-se, mostrou orgulho na prestação da equipa leonina no dérbi que perdeu. "Apesar de termos perdido, o Sporting foi a melhor equipa em campo. Fomos inequivocamente a melhor equipa enquanto jogámos 11 contra 11 e mesmo nos 48 minutos que jogámos apenas com 10 jogadores controlámos sempre o jogo. Perdemos de uma forma dura e injusta mas faz parte do jogo. É futebol", disse Frederico Varandas.
"Ao minuto 93 pouquíssimos adeptos que estavam naquele estádio acreditavam ser possível o Sporting empatar o jogo e nenhum acreditaria que iria perder o jogo", salientou o presidente do Sporting.

Proposta do Sporting rejeitada. O Sporting voltou a tentar adquirir a totalidade do passe de Geny Catamo mas ouviu o terceiro...'não'.
O Amora continua a ser dono de 75% dos direitos económicos do jogador, o que cria uma inesperada contradição: o moçambicano, de 22 anos, vai passar a ter o contrato mais longo do plantel, bem para lá do fim do segundo mandato de Frederico Varandas (2026), mas em sentido inverso continua a ser o futebolista com a menor percentagem do passe (25%) controlada pela SAD leonina.
Segundo o jornal Record apurou, ainda antes da atual pausa no calendário de clubes, o Sporting fez uma terceira proposta ao Amora para tentar resgatar os direitos de Geny, mas o desfecho foi o mesmo das duas ofertas anteriores: o clube da Medideira recusou os números colocados em cima da mesa, um valor que ascendia a 1,5 milhões de euros. Isto é, metade do que a administração liderada pelo espanhol Jose Maria Gallego exige: 3 milhões de euros, a pronto!
Antes de elevar a fasquia, o Sporting já havia lançado duas ofensivas para comprar os 75% do passe de Geny Catamo: na primeira propôs 500 mil euros; na segunda, com o atacante valorizado e a ganhar espaço, chegou a 1,2 milhões de euros. Em ambas, porém, a resposta foi a mesma, o que deixou as negociações num impasse.

João Félix (novamente) associado ao Benfica. A hipótese de ver João Félix novamente de águia ao peito pode vir a ser uma realidade já em 2024/2025, mesmo que, por agora, seja possibilidade remota, escreve A Bola. 
Apesar de ter protagonizado um bom início de temporada no Barcelona, João Félix vive uma quebra de rendimento que, mais do que preocupar o próprio gigante catalão, está a fazer soar os alarmes na fortaleza colchonera. 
A seca de golos e de assistências (e, já agora, de boas exibições) que o internacional português atravessa nos blaugrana dura há dois meses – desde meados de setembro que não marca, somando apenas uma assistência nos 10 jogos disputados pelo Barça desde então – e começa a levar ao desespero os responsáveis do Atleti, que, perante tão baixos níveis de performance, vêm crescer no seu seio as dúvidas sobre se o Barcelona estará disposto a pagar no fim da época os 70 milhões de euros clausulados.
Este é um dos lados da moeda. E o outro não se apresenta mais reluzente. É que, perante o histórico de rendimento, de algumas polémicas e de episódios demonstrativos da deterioração da relação de João Félix com o treinador dos colchoneros, Diego Simeone, o regresso do atacante português ao emblema de Madrid não consta dos planos, é até indesejado pela generalidade da estrutura, desconfiada que está que o próprio jogador esteja igualmente longe de querer esse desfecho.
Atenta a tudo o que envolva este dossier, sempre tão sensível, e sabendo que a ligação contratual do extremo de 24 anos se estende até junho de 2029 (e com cláusula de rescisão de 350 milhões de euros!), a direção do emblema da capital espanhola, em estreita conexão com as ideias da sua equipa técnica, começa já a desenhar como potencial cenário para o futuro próximo um novo empréstimo de Félix, repetindo as opções tomadas em janeiro deste ano, com cedência de seis meses ao Chelsea (20 jogos, 4 golos, zero assistências) a troco de 11 milhões de euros, e em setembro, com a saída válida por um ano para o Barcelona (14 jogos, 3 golos e 3 assistências).
O mercado de Félix, porém, é hoje substancialmente mais reduzido do que no final da temporada 2018/2019 quando, com apenas 19 anos, conquistou no Benfica o título de campeão nacional, contribuindo com 20 golos, e levou o Atlético Madrid a pagar por ele 127 milhões de euros, valor que bateu todos os recordes de transferências em Portugal. As crises que viveu no Atlético, aliadas às quebras de rendimento nos blues de Londres e, sobretudo agora, no Barça, acabam por elevar o gráfico de risco na análise de potenciais investidores. E é aqui que os colchoneros verão com bons olhos a possibilidade de abrir a médio prazo a janela, quiçá até mesmo a porta, a negociações com o clube liderado por Rui Costa.
O jornal A Bola escreve que da parte do Benfica a disponibilidade para o regresso do filho pródigo é total, mas… só em condições muito especiais, isto é, só com uma grande abertura por parte do jogador viseense, do seu agente e do próprio Atlético Madrid o negócio de empréstimo pode aproximar-se do plano da realidade. Ou seja, as águias de Rui Costa estão abertas a ter João Félix novamente no plantel, mas nunca ficando com o ónus do pagamento total do seu ordenado.
Certo é que a hipótese é, hoje, mais do que mera miragem, embora a luz que já se vê ao fundo do túnel tenha forte ligação com a conjuntura atual. Isto é, naturalmente, tudo pode mudar num ápice, João Félix, tal como quebrou, pode reerguer-se e arrancar para uma segunda fase de época de alto nível, recuperando o interesse catalão na sua aquisição em definitivo. Isto ao mesmo tempo que o orçamento das águias para a próxima época dependerá da posição final na Liga portuguesa, sabendo-se que só o primeiro classificado garante lugar direto na fase de grupos da Champions.

2 comentários:

  1. É verdade que para os lampiões as vitórias morais nunca contaram, ao ponto de terem festejado o ultimo jogo no galinheiro como se tivessem ganho o campeonato, invadindo o terreno do jogo! kkkkkkkkkkkkkk

    Para essa cambada corrupta todos os meios são bons, mesmo com padrecos e e-toupeiras pelo meio!

    Escrúpulos são coisas que nunca tiveram! Desde o tempo do CALABOTE que perderam a vergonnha e a honra!


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    1. E se houvesse justiça em Portugal, tambem perderiam o direito a jogar durante alguns anos na 1ª divisão! Só assim se castigava a batota!

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