O Benfica de Roger Schmidt mudou, e muito, após a renovação do treinador, oficializada a 31 de março de 2023. O clube da Luz reagia naquele momento ao futebol espetacular que praticava, à liderança isolada da Liga e à presença nos quartos de final da Liga dos Campeões.
Reagia também Rui Costa, presidente das águias, às constantes notícias que davam conta de interesse de equipas inglesas e alemãs, incluindo seleção, no treinador. Renovou, pois, até 2026. Três anos de contrato custam sensivelmente 24 milhões de euros ao Benfica.A equipa de Schmidt entrou para a paragem para as seleções na segunda quinzena de março com vitória saborosa sobre o Vitória de Guimarães (5-1), na 25.a jornada da Liga. Tinha 10 pontos (!) de avanço sobre o FC Porto, chegaria ao final da Liga com apenas 2.
O golo de Chiquinho em Barcelos, ao Gil Vicente, uma cabeçada bonita e difícil, já com a segunda parte bem adiantada, revelar-se-ia determinante para a conquista do título. Desbloqueou, Grimaldo fez o 2-0.
O Benfica de Schmidt, até à renovação, fez 44 partidas, 36 vitórias, 7 empates e uma derrota (0-3), em Braga, para a Liga, no final de 2022. Percentagem impressionante de vitórias (81,8 por cento) e derrotas (2,3 por cento). Empates valiam 15,9 por cento.
Embora ganhasse o primeiro jogo pós-renovação em Vila do Conde, ao Rio Ave, para a Liga (1-0), o treinador alemão lidou a seguir com três derrotas seguidas e os números começaram a ceder: quase permitia a recuperação total do FC Porto na Liga.
Os 11 jogos pós-renovação da época passada e os 17 desta temporada, 28 no total, confirmam como o Benfica caiu: 17 triunfos, 3 empates, o derrotas.
Traduz-se, pois, em percentagem francamente penalizadora: apenas 60,7 por cento de vitórias, 10,7 por cento de empates e, aqui sim, um estrondo: 28,6 por cento de derrotas. Contraste absoluto.
Após a renovação, o Benfica passou a perder mais de um jogo a cada quatro disputados. Antes da renovação, perdeu um jogo (!) em 44.
As exibições são mais difíceis de contabilizar, de precisar, mas é praticamente unânime que o Benfica joga menos, segue também em segundo lugar na Liga e está afastado da próxima fase da Liga dos Campeões. A derrota com a Real Sociedad é o último (lamentável) episódio.
A saída de Enzo Fernández ajuda a explicar algumas coisas, a má abordagem ao mercado do último verão também, mas o efeito da renovação de Roger Schmidt ao fim de nove meses na Luz parece evidente e também justificaria uma explicação, que só o Benfica poderá dar.
Este domingo joga-se na Luz o dérbi Benfica-Sporting, com as equipas separadas por três pontos, e só duas coisas poderão acontecer: desagravamento da crise e da posição do treinador do Benfica em caso de vitória das águias, ou agravamento da situação se o jogo terminar com empate ou derrota.
Reagia também Rui Costa, presidente das águias, às constantes notícias que davam conta de interesse de equipas inglesas e alemãs, incluindo seleção, no treinador. Renovou, pois, até 2026. Três anos de contrato custam sensivelmente 24 milhões de euros ao Benfica.A equipa de Schmidt entrou para a paragem para as seleções na segunda quinzena de março com vitória saborosa sobre o Vitória de Guimarães (5-1), na 25.a jornada da Liga. Tinha 10 pontos (!) de avanço sobre o FC Porto, chegaria ao final da Liga com apenas 2.
O golo de Chiquinho em Barcelos, ao Gil Vicente, uma cabeçada bonita e difícil, já com a segunda parte bem adiantada, revelar-se-ia determinante para a conquista do título. Desbloqueou, Grimaldo fez o 2-0.
O Benfica de Schmidt, até à renovação, fez 44 partidas, 36 vitórias, 7 empates e uma derrota (0-3), em Braga, para a Liga, no final de 2022. Percentagem impressionante de vitórias (81,8 por cento) e derrotas (2,3 por cento). Empates valiam 15,9 por cento.
Embora ganhasse o primeiro jogo pós-renovação em Vila do Conde, ao Rio Ave, para a Liga (1-0), o treinador alemão lidou a seguir com três derrotas seguidas e os números começaram a ceder: quase permitia a recuperação total do FC Porto na Liga.
Os 11 jogos pós-renovação da época passada e os 17 desta temporada, 28 no total, confirmam como o Benfica caiu: 17 triunfos, 3 empates, o derrotas.
Traduz-se, pois, em percentagem francamente penalizadora: apenas 60,7 por cento de vitórias, 10,7 por cento de empates e, aqui sim, um estrondo: 28,6 por cento de derrotas. Contraste absoluto.
Após a renovação, o Benfica passou a perder mais de um jogo a cada quatro disputados. Antes da renovação, perdeu um jogo (!) em 44.
As exibições são mais difíceis de contabilizar, de precisar, mas é praticamente unânime que o Benfica joga menos, segue também em segundo lugar na Liga e está afastado da próxima fase da Liga dos Campeões. A derrota com a Real Sociedad é o último (lamentável) episódio.
A saída de Enzo Fernández ajuda a explicar algumas coisas, a má abordagem ao mercado do último verão também, mas o efeito da renovação de Roger Schmidt ao fim de nove meses na Luz parece evidente e também justificaria uma explicação, que só o Benfica poderá dar.
Este domingo joga-se na Luz o dérbi Benfica-Sporting, com as equipas separadas por três pontos, e só duas coisas poderão acontecer: desagravamento da crise e da posição do treinador do Benfica em caso de vitória das águias, ou agravamento da situação se o jogo terminar com empate ou derrota.
Abel Ferreira desejado para suceder Schmidt. Abel Ferreira pode ser o sucessor de Roger Schmidt se o alemão terminar a sua ligação ao Benfica. O técnico português está bem cotado não só entre os adeptos benfiquistas, mas também entre os responsáveis da SAD, avança o CM.
Na Luz, após o afastamento da Champions, a palavra de ordem é contenção. O presidente Rui Costa não falou publicamente e o clube não publicou a newsletter diária. Entre os dirigentes, sabe o Correio da Manhã, a expectativa é que um bom resultado no dérbi, no domingo, mantenha a luta pelo campeonato em aberto. Nesse caso, e apesar do desempenho recente da equipa causar apreensão, a manutenção no cargo de Roger Schmidt não estaria em causa. Até porque, como o CM noticiou após a derrota na Luz com a Real Sociedad, há duas semanas, despedir o alemão sai muito caro: à data de hoje, o técnico germânico tem cerca de 27 milhões de euros brutos em ordenados a receber até 30 de junho de 2026.
No entanto, entre os encarnados há a noção de que uma derrota em casa frente ao Sporting, aliada a uma má exibição, fará aumentar a contestação a Schmidt para niveis que dificilmente serão comportáveis. Se as críticas à volta do técnico mergulharem a equipa numa espiral de resultados negativos, a SAD terá de atuar. É que o 2.° lugar na Liga, que dá acesso às pré-eliminatórias da Champions da próxima época - aquela em que os prémios serão ainda mais milionários - é o objetivo mínimo a alcançar.
É num cenário da continuidade de Schmidt se tornar impossivel que surge o nome de Abel Ferreira. Já no início de 2022, quando procurava um sucessor para Jorge Jesus, que tinha sido despedido em dezembro de 2021, o nome do treinador do Palmeiras foi equacionado na Luz.
No fim de março do ano passado, Abel renovou contrato com o clube paulista até 31 de dezembro de 2024.
O técnico português recebe cerca de 6,5 milhões de euros por ano e seria esse o valor que o Benfica teria de pagar ao Palmeiras para o resgatar, dado que o clube exige ser compensado pelo ano de contrato em falta.
Abel, por sua vez, estaria recetivo a ponderar regressar a Portugal após o término do Brasileirão, a 6 de dezembro.
"O Amorim ficou em quarto lugar e ninguém o pôs em risco". Roger Schmidt passou de ídolo do 'terceiro anel' a implicado nos maus resultados do Benfica, mas José Manuel Capristano, antigo vice-presidente do emblema encarnado, admite que o técnico germânico ainda tem 'créditos' entre a massa associativa dos campeões nacionais depois do que fez na última época e já nesta, com a vitória na decisão da Supertaça Cândido de Oliveira.
De resto, o antigo dirigente das águias lembra que, na última época, Rúben Amorim terminou em quarto lugar no campeonato e não viu idêntica movimentação a pedir a saída do técnico do conjunto de Alvalade.
"Se o Rúben Amorim ficou em quarto lugar no ano passado e ninguém o pôs em risco, e bem, por que é que, no Benfica, um treinador que foi campeão nacional no ano passado é posto em risco por toda a gente?", perguntou José Manuel Capristano.
Para o antigo vice-presidente encarnado fica notorio que existe uma "dualidade de critérios" e "os benfiquistas vão do oito ao oitenta" rapidamente na avaliação do treinador de futebol.
Quem também merece confiança por parte de José Manuel Capristano é o presidente Rui Costa. "Acho que Rui Costa não merecia estar a passar por isto. Faço ideia o que lhe vai na alma..."
Apesar dos maus resultados no plano europeu, José Manuel Capristano apela a que a nação benfiquista não abrande no apoio ao plantel. "Os benfiquistas devem apoiar incondicionalmente a equipa, quer a equipa técnica, quer os jogadores", pediu o ex-dirigente José Manuel Capristano, que lamentou o recurso aos serviços de João Neves do lado direito da defesa.
"O treinador é que dá os treinos todas as semanas", reconheceu Capristano que, ainda assim, não se mostra de acordo com a decisão tomada por Roger Schmidt em relação ao internacional português.
"Mas não estou de acordo... Só não vou mais longe por respeito ao Benfica. Se dissesse tudo o que penso...", assegurou José Manuel Capristano, em declarações ao Desporto ao Minuto, onde deu conta de que está satisfeito com o trabalho que Rui Costa tem vindo a realizar na presidência das águias desde que rendeu Luís Filipe Vieira.
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