30 outubro 2023

Messi vence a 8.ª Bola de Ouro; Alvo do Benfica custa agora...100M€; Neres no Ajax parou 1 ano com lesão no menisco; Águias metem água na defesa e Schmidt parece perdido

A lesão sofrida este sábado com o Casa Pia não é a mais grave da carreira do extremo do Benfica David Neres, que esteve parado entre novembro de 2019 e novembro de 2020, precisamente por causa de um problema no menisco.
No dia 5 de novembro de 2019, quando defrontava o Chelsea, com a camisola do Ajax, em Amesterdão, para a Champions (4-4), sofreu uma lesão no menisco e deixou o relvado ao minuto 72. O brasileiro só voltaria à competição a 14 de novembro de 2020, com a camisola do Brasil e num particular da seleção olímpica.
Apesar de ser um extremo veloz e virtuoso, Neres não é um jogador de cristal. Na Europa só tinha uma lesão grave, agora, no Benfica, terá chegado a segunda.
Ainda no Ajax, em 2020, esteve de fora cerca de mês e meio por causa de uma lesão num tornozelo, mas no Benfica nem isso. Em dezembro de 2022 esteve parado três semanas, de resto apenas problemas de pouca expressão.

Águias metem água na defesa e Schmidt parece perdido. O empate (1-1) com o Casa Pia, no último sábado, voltou a colocar a nu as fragilidades dos encarnados, em especial as defensivas. Roger Schmidt tarda em escolher os donos das laterais e, no total, foram utilizados 13 jogadores no setor mais recuado, guarda-redes incluídos. Até ao momento, o Benfica concedeu 13 golos em 14 jogos, mais do dobro em comparação com o mesmo período em 2022/23. No campeonato, curiosamente, todos os oito golos sofridos ocorreram na segunda parte.
Frente aos gansos, um erro de Trubin permitiu o empate e as águias deixaram escapar dois pontos. Muito insatisfeitos, os adeptos despediram-se dos jogadores e de Roger Schmidt com um coro de assobios e com alguns lenços brancos à mistura, sendo que o treinador é cada vez mais contestado.
A prova do mal-estar é que mesmo antes da partida o nome do técnico alemão já tinha sido assobiado quando o speaker anunciou as equipas.
No capítulo defensivo, a crise instalou-se: nesta época, o Benfica só não sofreu golos nas partidas com o F. C. Porto e nos duelos no campeonato com o Estrela da Amadora, V. Guimarães e Estoril. Na última época, curiosamente, apenas concedeu seis tentos com 14 jogos realizados, três na Champions e três na Liga. Diferença abissal para a presente.
Um dos motivos para a quebra defensiva pode estar ligada à instabilidade na defesa, bem assente nas sucessivas opções. Nas alas, Schmidt já utilizou sete jogadores: Bah, Tomás Araújo, João Víctor e Aursnes estiveram no lado direito; na esquerda o norueguês também foi utilizado, além de Ristic, Jurasek e Bernat. A baliza já teve três nomes: Vlachodimos, Samuel Soares e Trubin. O grego alinhou em duas partidas, na Supertaça e no Bessa, a seguir Samuel foi promovido a titular e, a partir do jogo com o Vizela, na quinta jornada, o ucraniano passou a ser o dono da baliza.
Apesar de, em média, as suas exibições terem merecido nota positiva, Trubin não tem sido regular. Cometeu erros importantes na partida da Champions com o RB Sazburgo, em que o Benfica perdeu (0-2), e foi o principal responsável pelo mau resultado com o Casa Pia, ao deixar passar uma bola por baixo das pernas. Curiosamente, momentos antes até tinha defendido uma grande penalidade.
O centro é o setor mais estável na defesa do Benfica mas, ainda assim, já foram utilizados quatro jogadores: António Silva, Otamendi, Morato e Tomás Araújo. 

Alvo do Benfica custa agora...100M€. Santiago Giménez esteve na mira do Benfica para suceder Gonçalo Ramos, mas a opção acabou por recair sobre Arthur Cabral. Agora o jogador mexicano, que continua a brilhar muito no Feyenoord, está a ser associado a Real Madrid, Tottenham, Arsenal e Chelsea. O clube neerlandês estará já a exigir 100 milhões de euros.

Messi vence a 8.ª Bola de Ouro. Era oficioso e agora tornou-se oficial. Lionel Messi conquistou esta segunda-feira a Bola de Ouro 2023, chegando assim à 8.ª distinção que premeia aquele que para muitos é o melhor futebolista do ano.
O argentino, que na última temporada atuou no PSG e hoje representa os norte-americanos do Inter Miami, sucedeu ao franco-argelino Karim Benzema na lista de vencedores, recuperando um troféu que já tinha conquistado em sete ocasiões distintas: 2009, 2010, 2011, 2012, 2015, 2019 e 2021 - em 2020, a Bola de Ouro não foi atribuída a nenhum jogador devido à pandemia de Covid-19
Atrás de Lionel Messi continua Cristiano Ronaldo, com cinco conquistas (2008, 2013, 2014, 2016 e 2017), que este ano, pela primeira vez desde 2004 não figurou entre os candidatos à distinção da revista francesa 'France Football'.

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