"No Sporting incham com muita facilidade com as coisas"; Voto universal levanta dúvidas em Alvalade; Conheça o melhor '11' para Pinto da Costa. "O sonho foi concretizado. Há que continuar a cumpri-lo" (Leia o texto do líder dos dragões); Flu e Internacional empatam na Libertadores; Herrera (ex-FC Porto) faz a festa frente a equipa de Messi (não jogou)

No dia em que os dragões festejam 130 anos, o presidente do FC Porto foi desafiado a escolher o melhor onze entre os atletas que viu jogar. “Para não haver melindres”, Pinto da Costa deixou de fora elementos do plantel atual. “Se não, obviamente que o Pepe teria de lá estar”, ressalvou o dirigente, no programa Magazine do FC Porto. Os onze listados deixam “grandes jogadores de fora”, mas “não há treinador no mundo que não gostasse de ter esta equipa”, frisa, com “três mágicos da bola” no miolo e um trio ofensivo que “daria muito jeito”.

XI: Vítor Baía, João Pinto, Branco, Aloísio, Ricardo Carvalho, Madjer, António Oliveira, Deco, Futre, Hulk e Gomes.

"O sonho foi concretizado. Há que continuar a cumpri-lo". Pinto da Costa escreveu um texto sobre os 130 anos dos dragões:

Sou portista porque sou do Porto, e é enquanto portuense que olho para os 130 anos do FC Porto. O Porto sempre foi uma grande cidade. É a cidade do Infante D. Henrique, dos estaleiros que construíram os navios dos Descobrimentos, do vinho que é apreciado em todo o mundo, da luta pela liberdade, de um povo honesto e lutador, de escritores e artistas que criaram do melhor que já existiu em Portugal. O Porto sempre foi grande, apesar de não ser a maior cidade de um país pequeno e pobre, porque conseguiu ao longo dos séculos projetar-se muito para lá dos seus limites. Por ter nascido no Porto, por ter sido fundado por gente do Porto, por desde cedo ter conseguido congregar o povo do Porto, o destino do FC Porto está traçado desde o tempo de António Nicolau de Almeida: ultrapassar as fronteiras da cidade, da região e do país e conquistar o mundo. O caminho foi longo e foi duro. As dificuldades foram imensas. Os obstáculos políticos, económicos e mediáticos pareceram muitas vezes inultrapassáveis. As lutas foram e continuam a ser duras, mas valeu a pena. O FC Porto é hoje um clube de que todas as gerações de portistas se podem orgulhar, mesmo aquelas que não tiveram a sorte de viver durante as décadas em que, ao contrário das anteriores, passámos a ganhar muito mais do que outros. Não é preciso elencar títulos e feitos notáveis para justificar esse orgulho. Basta dizer que o FC Porto fez do Porto, a tal cidade que sempre foi grande, uma cidade ainda maior. Clube e cidade confundem-se. Cresceram juntos. Puxaram um pelo outro. E se hoje o FC Porto é um clube com adeptos espalhados por todas as regiões e reconhecido fora de Portugal, isso significa que a cidade também é maior, mais rica e mais forte. “Tornar maior esta cidade” é o sonho descrito por Pedro Homem de Mello no poema “Aleluia”. A grande marca destes 130 anos é essa: o sonho foi concretizado. Há que continuar a cumpri-lo. - Jorge Nuno Pinto da Costa

Reservas à mudança que Varandas pretende instituir. Na convocatória aos sócios do Sporting para a assembleia geral a 8 de outubro, que Record apresenta na sua página 17, o presidente da Mesa da Assembleia Geral (MAG), João Palma, incluiu no ponto 2 da ordem de trabalhos a “apreciação e votação” da introdução da possibilidade do voto eletrónico à distância (universal), medida na lista de promessas eleitorais de Frederico Varandas desde 2018 que, cinco anos volvidos, ainda colhe... reservas. Com efeito, um grupo de sócios dos leões levanta um conjunto de dúvidas quanto à medida que pode permitir que qualquer associado no Mundo participe nos destinos do clube. Entre eles, Miguel Poiares Maduro é o primeiro a dar o seu voto de confiança à direção de Varandas, que tem “pessoas bem intencionadas”, mas alerta para potenciais “perigos”. “A segurança do sistema online é muito duvidosa. Mas para mim há dois problemas maiores: muda o paradigma de confiança em que assentam os processos eleitorais e acaba a confidencialidade do voto”, sublinha, em declarações ao Record, revelando ter comunicado ao líder do Sporting a sua opinião: “Disse-lhe que discordava. Compreendo o anseio de dar o voto a quem não o pode exercer eficazmente, mas gostava que existissem medidas de garantia, como não permitir que fosse utilizado em atos eleitorais ou que em determinadas decisões exista a dupla maioria”. Já Paulo Andrade espera, caso a proposta seja aprovada em AG, obrigatoriamente por um mínimo de 75% dos votos expressos, o que conduzirá à alteração dos estatutos, que se encontre a “solução ideal para garantir que não há fraudes”. “É essencial perceber o que está a ser feito, pois este sistema não é utilizado nas eleições do país e, mesmo a nível de clubes, não sei se já foi experimentado…”, acrescenta. Também Henrique Monteiro assume postura “cautelosa”, dado que crê que o processo não foi ainda “ensaiado e auditado”. “Não sou contra por princípio, mas sim pela questão providencial. Têm de existir garantias de que o sistema é inviolável”, atira. 

"No Sporting incham com muita facilidade com as coisas". Os sportinguistas andam encantados com Viktor Gyökeres, o sueco que chegou a Alvalade na última janela de transferências e rapidamente se fixou no ataque, formando uma parceria de sucesso no que toca a golos com o português Paulinho. Do outro lado da Segunda Circular, Petar Musa viu sair Gonçalo Ramos para o Paris Saint-Germain e chegar Arthur Cabral, ex-Fiorentina. E tem sido o croata Musa a ocupar a titularidade, ainda que sob a desconfiança de alguns setores encarnados, coisa que Jaime Cancella de Abreu, conhecido benfiquista, diz não entender.
De resto, Cancella de Abreu recorre à matemática e lembra que Viktor Gyökeres e Petar Musa têm tantos golos marcados no campeonato, nesta altura, sendo que o avançado benfiquista tem menos minutos jogados na I Liga 2023/2024. Por isso, não percebe a atitude encarnada por comparação com a atitude verde e branca com Viktor Gyökeres.
"O Sporting tem um bocadinho esta característica: incham com muita facilidade com as coisas. O Gyökeres já é jogador deste mundo e do outro", comentou Jaime Cancella de Abreu, em declarações no Benfica Radar, no Youtube, onde lamentou que não se olhe para Musa como uma referência constante do ataque.
"Há uma certa tendência de uma parte dos benfiquistas de menosprezar o que é nosso", lamentou Jaime Cancella de Abreu, aludindo que, por exemplo, mesmo em relação ao outro rival, a postura das águias é semelhante.
"O FC Porto cada contratação que faz é logo isto e aquilo e estão fartos de falhar em contratações umas atrás das outras", vincou o conhecido adepto.
"O problema são sempre os nossos e agora o problema tem que ver com o Arthur Cabral, este e aquele", criticou Jaime Cancella de Abreu, confiando nas capacidades do croata Musa, que o Benfica contratou na última época ao Boavista.
"O Musa não serve para titular?", questionou o conhecido adepto dos campeões nacionais, recordando que até o internacional português Gonçalo Ramos, que se começa a destacar na cidade luz, em Paris, foi questionado pela plateia encarnada.
"Eu até me lembro que o Gonçalo Ramos foi colocado em dúvida na época passada", observou Jaime Cancella de Abreu, esperando que Musa possa fazer balançar as redes já na sexta-feira no clássico do Estádio da Luz diante do FC Porto.
O embate será o grande jogo da próxima ronda do campeonato e o Benfica sabe que em caso de empate fica em desvantagem na classificação face aos portistas, sendo que uma derrota deixará ainda mais larga a vantagem dos dragões. Por isso, os benfiquistas só pensam na vitória para, desse modo, ultrapassarem o rival nortenho.

Empate no Maracanã. Num dos melhores jogos do ano, Fluminense e Internacional empataram (2-2), no Maracanã, em jogo da 1ª mão das meias-finais da Libertadores. O Flu jogou a segunda parte com 10 jogadores após a expulsão de Samuel Xavier e viu Cano bisar, um dos tentos já na reta final do jogo. Hugo Mallo e Alan Patrick marcaram para os gaúchos.
As duas equipas decidem a vaga na final da competição sul-americana na próxima quarta-feira, no Beira-Rio, em Porto Alegre. Um novo empate leva a decisão para as grandes penalidades.

Herrera fez a festa sem Messi. Sem Lionel Messi o Inter Miami perdeu (2-1) frente ao Houston Dynamo, na final da US Open Cup. O antigo médio do FC Porto, Herrera, fez a festa pelo Houston.
Com este resultado, o Houston Dynamo garantiu a vaga na próxima edição da Liga dos Campeões da Concacaf — o Inter Miami já estava garantido pelo título da Leagues Cup, que teve Messi como protagonista.