A palavra "sistema" há muito que faz parte do léxico desportivo nacional e Carlos Barbosa da Cruz, antigo dirigente do Sporting, traz a expressão, celebrizada no início do século por Dias da Cunha, então presidente do Sporting, novamente para o discurso do futebol português, dado que, no entendimento do ex-dirigente e advogado sportinguista, o "sistema" está montado.
"Aquilo que se designa abstratamente por sistema no nosso futebol mais não é do que o conjunto articulado de práticas, regulamentos e pessoas que visam que, no essencial, nada mude", começou por destacar o antigo dirigente verde e branco, referindo que "um dos alvos do sistema é o Sporting".
E Carlos Barbosa da Cruz explica as razões que o levam a ter essa interpretação. "Pelos seus valores, não faz parte dele e a pressão é muita para dividir o grosso do bolo só por dois".
O antigo dirigente verde e branco compreende o estado de coisas, mas não deixa de criticar também a Federação Portuguesa de Futebol, organismo que Carlos Barbosa da Cruz vê como 'pouco amigo' dos leões.
"A Federação Portuguesa de Futebol, à semelhança do sistema, não gosta do Sporting", refere o advogado, apontando para a forma como, por exemplo, o organismo liderado por Fernando Gomes conduziu a revisão do histórico dos campeonatos, negando o objetivo do Sporting em que lhe fossem reconhecidos mais campeonatos nacionais do que aqueles que oficialmente são reconhecidos.
A Assembleia Geral da Federação Portuguesa de Futebol, após análise e pesquisa académica, acabou por não dar razão ao Sporting nessa matéria e embora o clube de Alvalade faça referência a 23 campeonatos conquistados, oficialmente apenas são reconhecidos 19 conquistados.
Por conseguinte, Carlos Barbosa da Cruz desafia os sportinguista a manterem o foco nas críticas à Federação Portuguesa de Futebol. "Eu sei que custa vencer a inércia e os interesses instalados, mas a luta contra o sistema é imperativa".
Em artigo de opinião que assina nas páginas do jornal Record, o antigo dirigente do clube lisboeta salientou ainda também que "se não o fizerem", os sportinguistas correm o risco de as suas palavras não passarem disso mesmo.
"De pouco valerão as queixas que não nos deixam ganhar, que o jogo se decide fora das quatro linhas ou outras recriminações", concluiu o advogado e antigo dirigente do clube verde e branco.
Pedro Porro pode sair por...18M€. Pedro Porro só sai pelo valor da cláusula de rescisão: €45 milhões, a não ser que o pretendente seja o Manchester City e aí a saída pode acontecer por €18 milhões. Porque os citizens têmvopção de recompra do passe do jogador por esse valor e podem acioná-la a qualquer altura, escreve A Bola.
Cedido pelo City no verão de 2020, o empréstimo de Porro terminou na última época com a administração sportinguista a acionar a cláusula de opção de compra de €8,5 milhões.
O lateral-direito espanhol de 23 anos assinou com os verdes e brancos até 2025 mas os ingleses, como fazem sempre nestes casos, ficaram com possibilidade de recompra que a imprensa britânica diz agora poder ser acionada, numa medida para evitar que o Tottenham consiga o concurso do lateral leonino.
Segundo A Bola, da parte dos citizens ainda não houve avanços nesse sentido, ao contrário dos spurs, que através de intermediários já fizeram saber à administração sportinguista que pretendem avançar para o camisola 24 já nesta janela de inverno do mercado.
Confrontado com a possibilidade de perder o jogador, Rúben Amorim mostrou-se descansado com a garantia da administração, que já fez saber que vendas em janeiro só pelo valor das cláusulas de rescisão - a não ser que seja o City no caso de Porro..
A intenção da administração verde e branca é mesmo manter os principais ativos, até porque financeiramente a venda do passe de Matheus Nunes deixou os leões com margem para toda a temporada. Por isso, se o Tottenham quiser mesmo Porro já no próximo mês, terá se se chegar à frente com os €45 milhões, já ao City bastam 18 milhões.
Só Mbappé fez melhor que Taremi em 2022. Taremi ultrapassou Nkunku, do Leipzig, e tornou-se no segundo jogador mais influente da Europa. Nas provas nacionais e da UEFA, por clubes, Mehdi participou diretamente em 50 golos, marcando 34 vezes e assistindo 16. À frente ficou apenas o melhor marcador do Mundial e vice-campeão do mundo, o francês, Mbappé, que ontem também marcou pelo PSG, somando 57 ações decisivas.
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