"Sigo com atenção, claro. O Benfica está muito forte, o que é normal. Precisava de reforçar-se muito depois de tantos anos com o FC Porto a ser melhor. Mas acredito que o FC Porto vai chegar ao topo da classificação. Ainda está a tempo", dixit Oliver Torres, ex-jogador do FC Porto que venceu o Benfica este domingo.
Ex-Benfica de saída no final da temporada. Segundo notícia do jornal desportivo italiano Tuttosport, o antigo jogador do Benfica Ángel di María, cujo vínculo à Juventus expira no final desta temporada, não tenciona renovar com a Vecchia Signora, pelo que deixará Turim quando a época acabar.
Por seu turno, os bianconeri já trabalham na sucessão do internacional argentino de 34 anos, tendo sido associados vários nomes ao clube italiano, nomeadamente Memphis Depay, Marco Asensio, Marcus Thuram, Marcus Rashford, Nico Williams e Eden Hazard.
Quem é que perdeu???? Não acredito, então não eram invencíveis???
ResponderEliminar“O DESASTRE DE ALCÁCER-QUIBIR"”, versão “DOHA”
ResponderEliminarEu tenho memória. “Doha” a quem doer!
A minha primeira recordação sobre mundiais de futebol data de 1966 em Inglaterra. Essa edição, a 8ª, trouxe consigo uma surpresa que fez tremer todo o edifício do futebol mundial – a SELECÇÃO PORTUGUESA liderada por um NEGRO FABULOSO que em diversos momentos carregou às costas todo um país, toda uma equipa. Com o aproximar da fase derradeira e decisiva, muitos se interrogavam se a competição especialmente desenhada pela FIFA para que a Inglaterra fosse campeã do mundo, iria ter esse tão almejado desfecho pretendido pelas altas instâncias do futebol internacional e mundial.
Onze MAGRIÇOS oriundos de um país periférico, fronteiriço com um terceiro mundo ali tão perto, pobre, obscurantista, autocrata, contrariando os ventos da História, agarrado a políticas coloniais obsoletas, por tudo isto ostracizado pela Europa Ocidental em franco progresso após a maior e mais sangrenta guerra mundial, lutavam com denodo, com Alma até Almeida nos velhos estádios ingleses para erguerem bem alto o nome de Portugal e trazerem consigo o troféu mais cobiçado do mundo – a Taça Jules Rimet que ao tempo consagrava o Campeão de Mundo de futebol.
Portugal, apesar de todas as contrariedades e de algumas inexplicáveis decisões da organização do evento e com o beneplácito da FIFA, todas em prejuízo da SELECÇÃO PORTUGUESA, conseguiu um extraordinário e honroso 3º lugar após derrotar a forte URSS do guarda-redes Lev Yashin, a “Aranha Negra”.
Antes disso, foi obrigada a viajar de comboio à última da hora, de Liverpool para Londres – inclusivamente com muitos dos jogadores a dormitarem e a descansarem no chão das carruagens - para disputar a meia-final com os ingleses, quando pela ordem do sorteio seria a selecção anfitriã a deslocar-se ao berço dos The Beatles, cidade já rendida e deslumbrada pela extraordinária exibição contra a Coreia do Norte de Eusébio & Cia, cujo jogo faz parte ainda hoje dos 4 melhores desafios disputados em todos os mundiais. 5-3, após Portugal estar a perder por 3 a 0 aos 25 minutos de jogo com Eusébio, galáctico, inolvidável, a arrastar consigo para a glória todos os seus colegas de equipa e todo um Portugal que primeiro atónito e depois fascinado, vibrava ainda a preto e branco e em pantalhas de diagonais de quatro palmos com os cinco golos da SELECÇÃO LUSITANA, quatro deles tendo como autor a MAIOR LENDA e o MAIOR E MELHOR DE SEMPRE DO FUTEBOL PORTUGUÊS.
Na meia-final em Wembley, perante quase 100.000 espectadores e com um árbitro francês complacente com a carniçaria de um perna-de-pau chamado Nobby Stiles sobre Eusébio, favorecendo recorrentemente os ingleses fomos injustamente arredados da final com um resultado desfavorável de 2-1.
Em 1966, com doze aninhos, ainda muito catraio e a desfrutar de umas pequenas férias na Figueira da Foz, ouvi adoentado e na cama o relato do Portugal-Brasil e a primeira e fabulosa exibição de Eusébio & Cia. nesse mundial, mas já recuperado, vibrei juntamente com o meu Pai Benfiquista e meus Tios Sportinguistas, com os golos de Portugal contra a Coreia do Norte nas traseiras de um pequeno quintal debaixo de um alpendre que serviu nessa tarde calorenta de sala de cinema e de estádio para uma pequena multidão que nem televisão tinha em casa, mas que exultou e de que maneira com essa vitória inesquecível da SELECÇÃO NACIONAL.
Sim. Aí sim! Sem clubismos, sem politiquices, sem idolatrias, sem redes sociais, sem macacos, unidos numa só voz, todos clamámos por Portugal em todos os desafios. Contra a Rússia ainda conseguimos o honroso 3º lugar, até agora único e imbatível.
EliminarHoje, melhor, ontem, vivi um paradoxo entre o meu ORGULHO LUSITANO e o GRITO DO IPIRANGA DE RAFA SILVA. Dividido, senti na minha alma futebolística destroçada, mais do que das outras vezes em que Portugal tem jogado, o quanto mal alguns fizeram à selecção e aos seus sérios adeptos que em tempos foi a SELECÇÃO DE TODOS NÓS e que até ontem era da posse exclusiva de um único personagem apoiado ridiculamente por uma lagartinagem cega de traumatizados, bajulado e adulado por um conjunto de idólatras e idiotas complexados com o fito de derrubar do pedestal da glória o tal NEGRO que tanto deu a Portugal. Numa CS - perante o silêncio e a cobardia cúmplices de alguns benfiquistas, tomada por sportinguistas e alguns portistas que, impotentes e complexados perante a grandeza do Glorioso de Portugal pretendiam, à custa dessa individualidade, famosa no Real Madrid e não em nenhum clube português – que durante praticamente mais de uma década e num afã que raiou o ridículo e o patético também alinhou nesse miserável processo que terminou ontem com a saída desse personagem pela porta dos fundos.
É lamentável que um jogador que ocupará um lugar de destaque na História do Futebol tenha sido arrastado com a sua própria conivência e desmedidas ambições para um final sem honra nem glória. Ele próprio inebriado pelo seu estatuto de pseudodivindade e que pela sua arrogância, convencimento e egocentrismo, proporcionou este triste desfecho, culminado no “Desastre de Álcacer-Quibir” versão “Doha”, último episódio de uma trilogia de arrepiar os verdadeiros adeptos da selecção portuguesa. Os outros episódios que constam dessa nossa dramática história foram protagonizados por D. Sebastião e o seu exército em 4 de Agosto de 1578 e pelos contestatários de Saltillo no mundial do México em Guadalajara no dia 11 de Junho de 1986.
Ainda mais lamentável, a sua inenarrável fobia de bater recordes sobre recordes, apontando antes deste mundial para o feito inigualável de Eusébio com 9 golos marcados numa única edição, querendo transformá-lo com a conivência de uns reles e canalhas jornalistas especialistas em truncagens, num valor a somar por vários mundiais deturpando a verdade com o objectivo de iludir ainda mais os dragartos, mas muito em especial os lagartinóides deste país.
O país dos sebastianistas da selecção acabou ontem. O salvador da pátria, o aventureiro que partiu para a guerra iludido com o seu poderio já decadente, que subestimou tudo e todos, acabou prostrado, de joelhos, rendido aos pés de uns valorosos guerreiros marroquinos, à partida considerados os out-siders desta competição.
Tal como D. Sebastião na real batalha de Alcácer-Quibir, aquele cuja doentia obsessão transformou num pretensioso fidalgo autoconvencido e bajulado pelos seus vassalos, que não soube envelhecer com a idade, declarando que teriam de levar com ele daqui a dois anos e daqui a quatro nas respectivas competições de selecção – campeonato Europeu e Copa do Mundo – irá decerto aparecer na imaginação dos Albochechas, Danisbabys, Jorges Andrades, Caneiras, Pratas, Albuquerques, Mendes, Pinotes, Barbosas e quejandos desta vida, numa dessas densas “manhãs de nevoeiro” que perpassam tanta vez pelos relvados do Jamor, agarrado às cinco bolas de ouro e demais títulos conquistados no Real Madrid. Para esta fauna, D. Sebastião voltará outra vez. Sem dúvida!
Sinto tristeza por tanta bazófia, presunção e fanfarronice. Nem os três golos de Ramos “o feiticeiro”, ou as prestações de António Silva ou João Mário despertaram o meu entusiasmo. Observei tudo isso com uma enorme e inusitada frieza. Por tudo isto, pela bagunça e pelas trapalhadas comunicacionais na federação, pelo malabarismo do presidente das facturas, amigo e conivente com o Araújo das “deusas”, passando pelos seus assessores até às confusões empresariais e fiscais do seleccionador, perdi por completo o prazer e a alegria que em tempos me fizeram exultar com a SELECÇÃO LUSITANA. Outros tempos virão e talvez em vez de um D. Sebastião da ilha, surja novamente um verdadeiro MAGRIÇO, da mesma cêpa dos Onze que se bateram bravamente no Mundial 1966 ou dos Doze Cavaleiros que pelejaram vitoriosos no tempo de D. João I em Inglaterra.
Eliminar*Das regateiras das fajãs, da opulenta e dengosa espanhola baby sitter paga a pêso de ouro e dos sapos culambistas, recuso-me de momento a escrever o que quer que seja.
Que seja agora a derrota em jogo treino o mais importante é ganhar a sério carrega Benfica quero ver os 🐷🦎 com azia esses fdp
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