23 novembro 2022

"Porque razão ia tudo parar ao gabinete do senhor Paulo Gonçalves? Acredito que foram só coincidências, como os padres e as suas missas"

O árbitro João Pinheiro assumiu em Tribunal que chegou, em tempos, a pedir a revisão de uma nota atribuida sobre um jogo por si apitado, mas negou ter conhecimento de que, alegadamente, a informação chegaria a Paulo Gonçalves. João Pinheiro foi ouvido em tribunal na condição de testemunha num processo no qual Francisco J. Marques, Diogo Faria e Júlio Magalhães são arguidos. 
A 25 de outubro de 2022, Nuno Cabral, antigo delegado da Liga, tinha referido, segundo o jornal O Jogo, que não tinha interferido na troca de correspondência com João Pinheiro, pelo que a instância judicial chamou o árbitro para prestar esclarecimentos como testemunha."Quando envio [relatórios], não espero feedback. Também envio para árbitros dos distritais. Nuno Cabral nunca me pediu um relatório em particular e não esperava que ele o reencaminhasse", declarou João Pinheiro em tribunal.
Perante estes desenvolvimentos do processo onde está a ser julgado o diretor de comunicação e informação portista Francisco J. Marques, o jornalista Júlio Magalhães e Diogo Faria, diretor de conteúdos do FC Porto, Nuno Lobo, antigo candidato à presidência dos dragões deixa várias questões no ar.
"Porque razão ia tudo parar ao gabinete do senhor Paulo Gonçalves?", pergunta o antigo candidato à presidência do FC Porto, ironizando depois nos comentários que deixou no Twitter, na sua página oficial-
"Acredito que foram só coincidências, como os padres e as suas missas", acrescentou Nuno Lobo, dizendo que se trata do "polvo encarnado e os seus tentáculos viscerais."
Para o associado do FC Porto Nuno Lobo, trata-se de um "esquema que corrompeu e corrompe o futebol português em prol de um clube".

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