Pinto da Costa não cede a possíveis investidores que teriam de pagar, pelo menos 350M€, para mandarem na SAD

A assembleia geral do FC Porto votou por larga maioria os 20 M€ que resultaram do exercício da época passada, mas ainda assim houve associados que manifestaram alguma preocupação relativamente ao futuro financeiro. Uma das questões apontou à possibilidade de vir a ser transacionada uma percentagem considerável da sociedade. Segundo apurou o jornal Record, Fernando Gomes, responsável pela pasta das finanças, afirmou que um investidor interessado em adquirir 51 por cento do capital da SAD fatia mínima expectável de qualquer interessado dado o volume do investimento - teria de entrar com cerca de 350 M€, o que significa uma valorização global, por parte da administração, de aproximadamente 700 M€. De notar que tal ato teria de ser obrigatoriamente ratificado em assembleia geral. Depois de acompanhar de forma atenta a conversa, Pinto da Costa, na sua intervenção, deixou bem claro que uma situação dessas só poderia acontecer... com outro presidente, vincando um princípio que sempre defendeu na sua liderança. O FC Porto está nas mãos dos sócios, colocando totalmente de parte cenários como aqueles que se verificam em diversos clubes na Premier League.

À luz da valorização avançada pela administração, de 700 M€, de notar que, no relatório e contas consolidado de 2021/22, os azuis e brancos declararam um ativo de 418,4 M€ e 530,1 M€ de passivo.