De olho em Pedro Porro. O Real Madrid está a observar o lateral-direito espanhol sobretudo nos jogos da Liga dos Campeões, competição de exigência máxima e que por isso mais coloca à prova o camisola 24 dos verdes e brancos, escreve o jornal A Bola.
As observações acontecem há já algum tempo mas intensificaram-se desde que arrancou a presente edição da Champions, prova na qual o veloz ala direito de 23 anos somou quatro jogos esta temporada. À procura de um lateral-direito, o Real Madrid tem vários alvos em mira e olha para Pedro Porro como uma oportunidade que pode valer a pena.
Convém lembrar que Porro tem cláusula de rescisão de 45 milhões e os leões, nesta altura, não admitem negociar abaixo dos €30 M.
Sporting avança para renovação de Amorim mas treinador considera não ser momento certo. Frederico Varandas utilizou o momento mais profundo da crise do Sporting em 2022/23 – periclitante na Liga e já fora da Taça, em que caiu com estrondo – para reforçar a confiança no seu técnico, Rúben Amorim, informação que já tínhamos avançado, mas... não só. Escreve o Record que o presidente dos leões assumiu ao treinador que quer renovar o seu contrato, amplificando a crença no homem que considera ser o certo para levar a bom porto um projeto de longo prazo.
Com Hugo Viana, diretor-desportivo, no mesmo comprimento de onda que o presidente, Varandas projeta oferecer mais um ano de vínculo a Rúben, cuja ligação termina em 2024, aumentando-lhe também o ordenado, atualmente nos 6 milhões de euros brutos por ano e revisto em março de 2021, na primeira e única renovação concretizada (na altura, ganhava 2,7 M€ brutos/ano). Ainda assim, não existe qualquer negociação a decorrer – existiram apenas contactos informais –, dado que o próprio treinador afastou, para já, abordar o tema, por considerar não ser o ‘timing’ mais oportuno.
Não fechando, de todo, a porta a este cenário, Amorim lança a primeira análise ao dossiê na paragem FIFA para o Mundial do Qatar (entre novembro e dezembro), sendo difícil que se sente à mesa com Varandas antes do final da época, onde costuma – sempre – avaliar que propostas tem em cima da mesa em conjunto com o seu empresário, Raul Costa. Recentemente, e aproveitando a estada do leão em Londres para disputar a Champions com o Tottenham, Amorim assumiu que a Premier League lhe agrada, depois de, internamente, também já ter transmitido que tem ambições além do Sporting. Mas tudo a seu tempo. Sem pressa e confortável, só dirá adeus para melhor.
Rutura diretiva no Benfica. O Benfica trouxe de Paris um empate que ajudou à qualificação para os oitavos de final da Champions, mas a deslocação à Cidade Luz ficou marcada pelo desconforto e pela irritação que Domingos Soares de Oliveira, co-CEO da SAD, demonstrou pelo facto de não ter ficado ao lado de Rui Costa na tribuna, acompanhado por Fernando Seara, presidente da Mesa da Assembleia Geral, e Luís Mendes, vice-presidente e também administrador da SAD. O dirigente expressou a sua reclamação de forma veemente mesmo diante de outros dirigentes e convidados do clube, assim como do PSG. Algo que não caiu bem nas hostes encarnadas.
Segundo apurou O Jogo, a situação de Domingos Soares de Oliveira, cuja continuidade inicial não foi alvo de total concordância, a nível interno ficou ainda mais fragilizada. O dirigente ficou isolado, sendo que neste momento, e face à reação em público e em pleno Parque dos Príncipes, há mesmo vozes que defendem que não existem condições para que continue. De tal forma que não há agora vice-presidentes a seu lado, as relações entre eles degradam-se.
Indignado por não acompanhar Rui Costa nos três lugares atribuídos protocolarmente pelo PSG – que retribuiu a política seguida pelo Benfica na Luz –, Soares de Oliveira, sentado junto de outros elementos da Direção do clube, ameaçou até Nuno Costa, chefe de gabinete de Rui Costa de um processo disciplinar, algo que, segundo o diário, ainda não teve procedimento. “Isto não fica assim”, atirou mesmo o co-CEO da SAD, que tem agora de prestar mais contas do que sucedia aquando da presidência de Luís Filipe Vieira, para Nuno Costa.
Apesar desta situação, que causou o desagrado de vários elementos das águias, o presidente Rui Costa procurou desvalorizar em pleno recinto do Paris Saint-Germain o caso. Ele que foi o responsável pela escolha dos elementos que ficaram a seu lado, tendo optado por indicar duas figuras de Estado do clube para se sentarem nos principais lugares atribuídos pelo campeão francês: Fernando Seara, o representante dos sócios, e Luís Mendes, n.º 2 da Direção.
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