João Félix apontado ao Benfica, mas...; Podem chegar à Luz novos reforços; Bronca em Paris com responsáveis do Benfica. Houve até ameaça. Guerra de egos pode fragilizar as águias; Alemães preparam invasão a Alvalade e podem comprar bilhetes a...sportinguistas

Maior venda da história do Benfica, a superar a fasquia dos 120 milhões de euros, João Félix está a ter dificuldade para se impor no Atlético de Madrid e, por esse motivo, foi apontado como potencial reforço das águias, por empréstimo, em janeiro - o Correio da Manhã diz mesmo que o Benfica sonha com o seu regresso.

Esta é uma operação que, porém, não está nos planos benfiquistas, sobretudo porque o internacional português, garante o jornal O Jogo, é visto como inegociável ou, no limite, como jogador que não será para emprestar pelos colchoneros.

A informação inicial foi lançada pelo portal “todofichages”, que garantiu estar nos planos do jogador o regresso à Luz, onde brilhou em 2018/19 (marcou 20 golos em 43 jogos), para ganhar os minutos que não tem tido esta época sob o comando de Diego Simeone.

Reforços para o ataque em janeiro. Com o obietivo de dar «mais competitividade e qualidade, reduzindo a massa salarial», segundo Rui Costa, foi construído um plantel «mais homogéneo do que na época passada», Mas também fruto de outras circunstâncias. Ricardo Horta, avançado do SC Braga, por exemplo, não foi contratado, chegou à Luz Draxler, ainda sem impacto positivo. O jornal A Bola avança que está identificada a necessidade de reforçar a equipa com mais um desequilibrador. Esse papel é, hoje, quase da exclusividade de David Neres e Rafa. E a contratação de alguém que possa desempenhar funções ofensivas com essas características está a ser avaliada. Ainda no ataque a reflexão sobre eventuais contratações levou à conclusão de que poderá ser aproveitada uma oportunidade para reforçar a equipa com um ponta de lança. Para lá de Gonçalo Ramos, as outras opções de Schmidt são Musa (em adaptação ao Benfica) e Henrique Araújo (muito jovem), além de Rodrigo Pinho, que não é, pelas características, um 9 finalizador.

Bronca em Paris com responsáveis do Benfica. Enquanto tudo corre às mil maravilhas dentro de campo, há no Benfica fricções cada vez mais difíceis de esconder. Acontecem na bancada, mais propriamente na tribuna. A divisão entre alguns dirigentes de clube e SAD, noticiada recentemente pelo jornal Record, mantém-se e foi visivel (e audível) em Paris, durante o jogo com o PSG, onde a distribuição dos lugares atribuidos aos órgãos sociais do Benfica causou indignação em Domingos Soares de Oliveira.
O co-CEO da SAD encarnada ficou surpreendido quando, ao chegar à tribuna, percebeu que o lugar que lhe tinha sido atribuído era algumas filas atrás daquele onde se iriam sentar Rui Costa, Fernando Seara e o vice-presidente Luís Mendes. Achou que era engano, mas depressa os funcionários no Parque dos Príncipes lhe explicaram que tinha sido essa a indicação dada pelo próprio Benfica: o protocolo das águias indicava que ao lado do presidente ficaria o presidente da Mesa da Assembleia Geral e, logo a seguir, o primeiro vice-presidente da Direção. Como só havia três lugares destinados aos encarnados na fila da frente, os outros dirigentes foram colocados mais atrás.
Soares de Oliveira não gostou e, ao intervalo do jogo, fez questão de confrontar Nuno Costa, chefe de gabinete de Rui Costa, responsável pela definição do protocolo. A discussão foi bem audível por várias pessoas, entre dirigentes e até convidados - entre os quais estavam vários ex-jogadores do Benfica. O administrador chegou a ameaçar Nuno Costa com a instauração de um processo disciplinar e avisou que o assunto não iria morrer por ali.
Rui Costa, que estava sentado algumas filas à frente, junto a Nasser Al-Khelaifi, ficou a saber do que se tinha passado e assumiu, junto de Domingos, a responsabilidade pelo protocolo, de forma a tentar também acalmar os ânimos e para evitar que o problema se alastrasse.
Mais do que o lugar no estádio, a colocação de Soares de Oliveira mais longe do presidente tem também uma interpretação simbólica nos equilíbrios de poder dentro do próprio clube. Nesta altura, há uma forte corrente na Direção do Benfica, em que se incluem vários 'vices', que defende a subjugação da SAD ao comando do órgão eleito pelos sócios, algo que, no entendimento dessas pessoas, não tem acontecido nos últimos anos. 

Alemães preparam invasão a Alvalade e podem comprar bilhetes a...sportinguistas. Nas redes sociais proliferam já os adeptos do Eintracht Frankfurt desesperados à procura de bilhetes para o encontro da equipa alemã a disputar no Estádio José Alvalade, na próxima terça-feira, para a Champions. Aliás, correu ontem a informação de que terão mesmo estado adeptos deste emblema nas imediações do recinto dos verdes e brancos, na tentativa de adquirirem ingressos junto de sócios do Sporting, mediante o pagamento de um preço bem acima do custo real dos ingressos. Esta tática já foi utilizada pelos adeptos do Eintracht em outros jogos internacionais nos anos mais recentes, como aconteceu, por exemplo, na época passada, quando estiveram nas bancadas do Camp Nou, casa do Barcelona, cerca de 30 mil alemães para assistir ao encontro a contar para os quartos de final da Liga Europa. Destes, cerca de oito mil tinham comprado ingressos a sócios do Barça. O cenário pode repetir-se com o Sporting, mas na net circulam também vários apelos de adeptos leoninos a pedir aos sócios do clube que não cedam a ofertas alemãs, mesmo que a venda dos ingressos lhes proporcionem lucro acentuado.