24 setembro 2022

"SC Braga está a jogar como um grande. O Sporting está atrás dessa gente"; "Sporting? Estou onde quero estar"; "Num clube maior, como o FC Porto, tens de assumir o risco"

Onze pontos de atraso para a liderança do campeonato fazem soar alarmes em Alvalade e Augusto Inácio, antigo jogador, treinador e dirigente dos leões, lamenta o atraso pontual do conjunto verde e branco neste campeonato. Embora no plano europeu o Sporting esteja a 'dar cartas', no plano interno as coisas não estão a correr dentro do esperado.
Augusto Inácio sublinha que apesar de o Sporting não ter jogadores no lote de eleitos de Fernando Santos, Rúben Amorim tem o plantel desfalcado com a chamada de outros internacionais aos trabalhos das respetivas seleções. Por isso, acredita que a paragem do campeonato não gera benefícios para o conjunto verde e branco."Esta paragem não foi nada benéfica para o Sporting. O único benefício que o Sporting pode tirar daqui é que os seus jogadores lesionados possam recuperar. É a única coisa positiva que eu vejo", referiu Augusto Inácio.
Por ouro lado, o antigo dirigente, jogador e treinador campeão em Alvalade diz que a equipa de Rúben Amorim não pode perder mais pontos neste campeonato sob pena de ficar irremediavelmente fora da corrida pelos primeiros lugares da classificação.
"O Sporting não pode perder mais pontos", avisa o antigo treinador sportinguista, que falava em declarações na rádio pública portuguesa.
Na leitura de Augusto Inácio, o Sporting tem de compreender e perceber o contexto onde está inserido e não pode olhar apenas para os 11 pontos de atraso para o líder e vizinho Benfica.
"O Sporting está atrás de vários concorrentes diretos e quando digo vários concorrentes diretos já estou a incluir o SC Braga, por muito que digam que é o quarto grande. Sim, é o quarto grande mas está a jogar como um grande mesmo. O Sporting está a correr atrás dessa gente", atirou Augusto Inácio.
Em relação ao futuro do leão na edição 2022/23 do campeonato, Augusto Inácio traçou um cenário pouco animador. "Eu acho que está muito complicado em relação à recuperação do Sporting neste campeonato", concluiu o antigo técnico do conjunto verde e branco.
Após a realização de sete jornadas do campeonato, o emblema verde e branco conta com um registo pouco fulgurante: três vitórias, um empate e três derrotas. 
As derrotas foram no Estádio do Dragão diante do FC Porto, em Alvalade com o Desportivo de Chaves e no Estádio do Bessa contra o Boavista.
Já o empate do Sporting ocorreu na abertura do campeonato no Estádio Municipal de Braga, na capital minhota, diante dos comandados por Artur Jorge.

"Sporting? Estou onde quero estar". Sotiris Alexandropoulos foi um dos reforços do Sporting no último mercado de transferências e encontra-se agora ao serviço da seleção grega. O médio de apenas 21 anos não esconde estar a viver um bom momento por conta da mudança para Alvalade. 
"Esta é a minha primeira aventura no estrangeiro. Sinto-me pronto e orgulhoso por ter dado este passo. Estou à procura de rotinas e de estabilidade", começou por dizer Sotiris, em entrevista aos gregos do Sport24, prosseguindo. 
"Agora estou onde quero estar. Estou muito feliz com aquilo que já vi. Fiz a minha estreia na Champions, fiz os meus primeiros jogos, mas ainda tenho um longo caminho a percorrer, só cheguei há 20 dias. É só o começo", atirou o internacional grego do Sporting. 

"Num clube maior, como o FC Porto, tens de assumir o risco". Stephen Eustáquio, médio do FC Porto, concedeu esta sexta-feira uma entrevista à estação televisiva TSN, na qual passou em revista os primeiros tempos com a camisola dos azuis e brancos.
Destacando que teve de aprender a "lidar com a pressão" de estar numa equipa grande, o canadiano admitiu que as saídas de Vitinha e Fábio Vieira neste verão o ajudaram a conquistar a titularidade no FC Porto.
"Na época passada, tínhamos uma grande equipa e foi mais um processo de aprendizagem sobre como estar num equipa grande e com muita pressão. Depois, saíram alguns jogadores e apareceu uma vaga. Sempre fui de jogar simples, jogava bem, mas de uma forma simples", começou por dizer o médio internacional canadiano.
"Num clube maior, como o FC Porto, tens de assumir o risco, não te podes limitar a cumprir no teu espaço, a fazer alguns passes, tens de assumir riscos. Subi no terreno para tentar marcar e assistir e foi assim que conquistei o meu espaço", acrescentou Eustáquio, que fez um balanço do seu percurso até agora.
"Estava num clube pequeno em Portugal [Chaves], fui para o México, tive a lesão e regressei a Portugal para recomeçar, ganhar confiança e mostrar o meu futebol. Sabia que podia chegar aqui, só não sabia quando. Por isso, estou muito feliz, mas vou trabalhar para ser melhor. Era dia a dia. Queria regressar, mas existia o medo de não ser o mesmo de antes, de ser tão intenso no meu futebol. Felizmente, com trabalho fui capaz de voltar. E sinto-me melhor agora do que antes, mas quero continuar a crescer. Quero aprender e ser um jogador ainda mais completo", concluiu.

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