No final de julho, uma lesão no ligamento lateral interno do joelho direito deixou Adán de baixa durante uns dias, mas o espanhol foi capaz de recuperar para estar no início de temporada do Sporting, com um arranque logo em Braga e no Dragão (1.ª e 3.ª jornadas). Nélson Pereira, figura incontornável do Sporting, foi operado seis vezes aos joelhos e assinalou ao jornal O Jogo que Rúben Amorim tomou uma decisão arrojada. “Há sempre uma dose de risco em colocar em campo um jogador que vem de uma lesão destas. É um risco grande também no caso do guarda-redes, porque qualquer golo que ele sofra tem logo um grande impacto. Foi uma excelente recuperação em tempo e o clube estava ciente de que nas primeiras aparições o Adán poderia não estar a 100%. Houve risco, mas este risco foi tomado de forma consciente”, afirma Nélson, que, conhecedor dos movimentos do guardião, sentiu diferenças: “A lesão que teve no início de época condicionou-o um pouco. Sentia alguma falta de confiança, o que não é normal nele. Foi uma forma de se defender do problema físico, porque não se consegue esquecer a dor ou a lesão. E isso limita. O Adán, porém, com a experiência que tem, optou por atalhos.”
Nélson esteve nove temporadas no plantel do Sporting. Foi ainda treinador de guarda-redes dos leões de 2011 a 2019, sendo ainda coordenador de formação de guarda-redes e diretor dos sub-23 na parte final da sua aventura em Alcochete. Conhece como poucos o que deve um guardião fazer para contornar problemas físicos. “A parte explosiva fica limitada. A questão dos apoios não se faz da mesma forma. Tudo o que exija força de pernas implica estar bem dos joelhos: a forma como se estira à bola, o salto, os arranques para sair da baliza”, enumera o natural de Torres Vedras, descartando que o espanhol, apesar de longe do melhor momento no arranque do ano, tenha comprometido. Não lhe atribui responsabilidade pelos 13 golos sofridos na temporada, recordando que o espanhol foi criticado depois da derrota no Dragão, por 3-0, após ter cometido um penálti e ter falhado alguns cruzamentos, um deles, que, com algum infortúnio, deu o primeiro golo ao FC Porto: “Transmite muita experiência e a equipa sente isso. Não faz sentido dizer que tem responsabilidade nas [três] derrotas. Não começou no seu melhor momento, mas, aos poucos, tem voltado a ser o Adán. A equipa subiu de rendimento também com ele.”
Adán cumpriu 45 jogos na última temporada pelo Sporting, o ano com mais jogos numa só época na carreira. Essa longevidade residiu no cuidado físico que o atleta tem. Aos 35 anos, um problema no joelho direito poderia ameaçar e ditar uma longa paragem. No entanto, a equipa médica confiou na avaliação do jogador e recomendou-lhe o uso de uma fita kinésio, uma proteção quente, para minimizar o desconforto, e que é para manter, tal como Coates faz, há muitos anos, devido a um problema crónico num joelho. Adán é já o 11.º guarda-redes com mais jogos no clube (91) e deve entrar no top10 ainda em 2022 (está a 13 dos de Costinha). “É difícil comparar porque o Sporting tem um histórico de títulos e esses títulos fazem com que um guarda-redes seja mais ou menos apreciado. Depois do Rui Patrício, o Sporting ganhou Taças. O que posso dizer é que Adán seguiu o legado de Damas, de Carvalho. Construiu já um legado e deu estabilidade e foi campeão, o que muitos não conseguiram”, advoga Nélson Pereira.
O ex-presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira, estava a preparar Rui Costa para lhe suceder, mas pretendia que a SAD continuasse a ser gerida pelos profissionais que deixou na estrutura. No livro "A verdade de Vieira", da autoria dos jornalistas do CM João Moniz e Marta Martins Silva, o antigo dirigente assume a desilusão com o atual presidente.
"Eu chegava lá às sete da manhã e saía à meia-noite. Se perguntarem aos funcionários do Benfica a que horas é que o Rui entrava... Ele chegava às dez e meia da manhã, não almoçava, saía às 13 horas, aparecia outra vez às 16 e às 19 já estava na rua. Se o Rui não queria não ia obrigá-lo a trabalhar", frisa Luís Filipe Vieira, que critica a ética de trabalho do presidente: "Nunca aprendeu nada sobre os meandros das negociações no mercado de transferências. O Rui foi uma desilusão. Acredito que tem boas intenções, mas não tem mão para liderar o Benfica, se o Domingos Soares Oliveira sair".
"São sempre os mesmos. Selecionador não simpatiza com Pote". O Sporting não tem jogadores do atual plantel na Seleção Nacional e várias têm sido as vozes críticas em relação às opções de Fernando Santos, apontando-se para nomes como Gonçalo Inácio, Pedro Gonçalves ou Francisco Trincão como sendo opções válidas para representar a turma das quinas.
Dias Ferreira, antigo presidente da Mesa da Assembleia Geral do Sporting, lamenta que o selecionador nacional não tenha optado por qualquer atleta das fileiras de Alvalade, desta feita, e critica o conservadorismo do engenheiro que orienta há vários anos a turma portuguesa, tendo vencido o Campeonato da Europa, em 2016, e a Liga das Nações, em 2018.
"São sempre os mesmos, não há grande variação. Há jogadores que já mereciam ser chamados à Seleção Nacional. Há jogadores que eu estranho não serem convocados", desabafou Dias Ferreira, realçando que o Sporting não tem eleitos na equipa das quinas, mas Rúben Amorim tem cedidos outros jogadores para seleções internacionais.
"Há muitos nomes do plantel do Sporting que estão nas seleções dos outros países", atirou o antigo dirigente Dias Ferreira, em declarações na TSF.
No caso específico de Pedro Gonçalves, Dias Ferreira diz que já percebeu que Fernando Santos não vê no camisola 28 verde e branco um jogador preferencial para as convocatórias.
"Não me parece que o Pedro Gonçalves seja um jogador do apreço do selecionador nacional. Ele é que sabe. Eu acho que ele não simpatiza com o jogador. Ele é muito conservador nas suas nomeações ou como se queira", concluiu Dias Ferreira.
Lembram-se da traça na cara de CR7 na final do Euro16? A explicação pode surpreender. Numa série de trinta vídeos divulgados durante a noite na sua conta de Twitter, Mathias Pogba lançou novos detalhes no âmbito das acusações contra o irmão Paul, dando mais pormenores, por exemplo, em relação ao uso de um feiticeiro. Alega, por exemplo, que o irmão encomendou o ataque de traças no Stade de France, no dia da final do Euro-2016, entre França e Portugal, em que Cristiano Ronaldo se lesionou nos primeiros minutos. Correu mundo a imagem de Ronaldo sentado no chão, a chorar, com uma traça na cara.
Mathias está em prisão preventiva, pelo que os vídeos foram publicados através de um bot. «Se foram publicados é porque fui preso ou o meu irmão me apanhou», diz num deles, referindo que se trata de vídeos de garantia que foram gravados com antecedência e colocados em segurança.
«As máscaras vão cair, como caíram as de R-Kelly, Harvey Weinstein, Benjamin Mendy [todos acusados de abuso sexual] e não vai ser bonito de se ver. A fama não faz de ti uma pessoa boa», diz. «Se estão a ver este vídeo é porque o meu irmão Paul encontrou uma maneira de me calar, seja atacando-me direta e fisicamente, ou acusando-me de coisas que não fiz. Talvez até enganando a polícia para me me calar. Por isso, fiz estes vídeos com o objetivo de que aconteça o que acontecer comigo, tudo será revelado, sobre meu irmão, hipócrita, manipulador, homem mau e arrogante, criminoso», acusa.
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