Juve volta a apontar a mira à Luz; Para Varandas, controlo da SAD vale tanto como um...título nacional; Famalicão teme arbitragem frente ao Benfica

Um jogo sem casos e sem polémica. É esse o desejo de Miguel Ribeiro, presidente da SAD do Famalicão, para o encontro frente ao Benfica, esta tarde, que será dirigido por Nuno Almeida. “Espero que haja tranquilidade à volta do jogo. Nomeadamente, espero uma equipa de arbitragem, até pela experiência que tem o Nuno Almeida, totalmente impermeável”, começou por dizer o líder dos minhotos, em declarações à Agência Lusa, reiterando o pedido. “Percebo que hoje em Portugal é muito difícil arbitrar os jogos contra os grandes, porque qualquer erro contra os grandes é completamente decalcado durante uma semana. Mas, espero, e até pela dimensão do árbitro que vai estar aqui no sábado, que seja completamente impermeável e faça um bom jogo", acrescentou, frisando que espera que nenhum “fator externo condicione ou altere o resultado”.

Juve volta a apontar a mira à Luz. Com contrato a terminar no final da época, Grimaldo é um dos jogadores do Benfica que motiva sucessivas notícias de mercado e o jornal italiano “Gazzetta dello Sport” avança que, no início do ano, a Juventus irá tentar convencer o Benfica e o jogador a aceitar um negócio, forçosamente em baixa, pelo defesa canhoto e numa altura em que estará decidido se o clube de Turim e as águias, que se defrontam na próxima semana, terão passado a fase de grupos.

Controlo da SAD vale tanto como a Liga. Na véspera das últimas eleições para a presidência do Sporting, Frederico Varandas assinalara que estava prestes a concretizar a recompra das VMOC, permitindo ao clube antecipar a opção que tinha até 2026, e assim garantir ficar com 83,9% do controlo da SAD. “Tínhamos uma estrutura pesadíssima. Fomos reduzindo custos. E tínhamos uma prioridade. O Sporting conseguiu ter a certeza de que em 2026 não perde o controlo da SAD. Isso é tão importante como o título, é uma bandeira nossa. Em 2022 conseguimo-lo fazer, mesmo tendo até 2026 para tal”, afirmou, explicando, de seguida, o acordo com as entidades financeiras: ao BCP pagou 14 M€ por mais de 83 mil VMOC, avaliadas, à unidade, em quase 17 cêntimos, quando o estipulado inicial estava cifrado em um euro por ação. “O BCP quis sair do Sporting, estamos a negociar com o Novo Banco. Com todo o respeito pelos parceiros financeiros, não queremos perder a credibilidade. O Sporting nunca mais pode voltar a incumprir”, afirmou Varandas, prosseguindo: “Jamais queremos perder a credibilidade financeira, mas também temos de estar confortáveis e não podemos assinar um protocolo que nos coloque em perigo de incumprimento”, negando uma solução financeira ao jeito dos VMOC.