23 maio 2022

Sporting trava gastos (já vai em 31,8M€ gastos no final de época) e procura avançado de baixo custo; Alvo do Benfica esperado em Lisboa mas só depois de acertar transferência

Ristic irá apresentar-se em Lisboa em breve para fechar a transferência para o Benfica. Esta é, pelo menos, a informação que circula em França sobre o lateral esquerdo sondado pelos encarnados, que o vêm como oportunidade de mercado.
O camisola 7 do Montpellier, de 26 anos, fica livre mas, segundo O Jogo, só viajará com acordo total que ainda não foi alcançado.

Sporting trava gastos (já vai em 31,8M€ gastos no final de época) e procura avançado de baixo custo. Pouco mais de uma semana após o último jogo oficial da época, e ainda longe do regresso aos treinos, marcado para 27 de junho, o Sporting já tem um desenho muito próximo do que será o plantel da nova temporada, desde logo no que respeita a entradas. O planeamento atempado, a qualificação para a Champions, a perspetiva do encaixe com Nuno Mendes e o esforço negocial para fechar os dossiês prioritários colocam a SAD leonina numa posição confortável, mas a partir de agora o ritmo de investimento promete abrandar não só por razões de ordem financeira, é certo, mas também porque todo este trabalho de antecipação custou, em pouco tempo, 31,8 milhões de euros, distribuídos por quatro compras (Porro, St. Juste, Rúben Vinagre e Morita), escreve o Record.
Nada disto, ainda assim, foge ao que estava previsto em Alvalade, onde o plano já passava por resolver as aquisições urgentes para de seguida apontar o foco às possíveis vendas (Palhinha, Matheus Nunes ou Porro) e à forma como será compensada cada uma dessas saídas.
Na realidade, nos últimos meses, a única verdadeira contrariedade para a estrutura de futebol foi a dispensa de Slimani, contratado em janeiro mas incapaz de corresponder à exigência de Rúben Amorim. A baixa do argelino, em pleno mês de abril, veio criar uma necessidade inesperada para o plantel de 2022/23 e, de súbito, sem grandes preliminares, o Sporting ficou obrigado a repensar alternativas.
Sem Slimani nem Sarabia, mas com Paulinho, Rodrigo Ribeiro e com soluções no ataque móvel (de Edwards a Tabata, passando por Pote), essa avaliação continua a ser feita e encontra-se ainda numa fase inicial, que consiste em definir o perfil e as características do jogador a contratar, isto é, se será um avançado todo-o-terreno, na linha de Trincão, se um homem de área, parecido com Slimani. Vale a pena lembrar, a propósito, que o regresso de Tiago Tomás do Estugarda chegou a estar em cima da mesa, e não só porque havia o risco de descida do clube germânico, mas porque existia abertura para isso. Acresce que, além dos talentos que despontam na formação (como Youssef Chermiti), o Sporting ainda tem na lista de excedentários nomes como Jovane e Sporar, sem esquecer Gonzalo Plata, Joelson Fernandes, Luiz Phellype ou Pedro Mendes.
O momento é, pois, de amadurecer ideias, potenciar recursos e esperar os desenvolvimentos do mercado. No limite, até a pré-época poderá ainda ser importante para ajudar Amorim a tomar decisões. Tudo somado, isto significa que o dossiê do avançado deverá mesmo ficar para mais tarde. Se há uma certeza hoje, ela tem a ver com o investimento disponível: será baixo, porque o Sporting já fez os principais gastos do defeso, a começar por St. Juste. Dito de outra maneira, depois de aplicar 31,8 milhões de euros em quatro jogadores (três estão garantidos e Morita amarrado), o leão vai apertar o cinto no que falta desta janela de transferências e, em concreto, na procura de outra opção para a linha ofensiva. Segundo Record apurou, a administração da SAD ficará atenta especialmente a três fórmulas: situações de custo zero, empréstimos com encargos acessíveis ou... oportunidades de negócio. O objetivo é não sobrecarregar a tesouraria e, ao mesmo tempo, manter a fasquia da exigência de Rúben Amorim, que é solidário com as limitações financeiras do clube mas muito cirúrgico nos reforços. Esta regra será para manter até 31 de agosto, sabendo-se, no entanto, que uma venda poderá devolver alguma margem de manobra para reinvestir em contratações. Frederico Varandas, Hugo Viana e Rúben Amorim estão a avaliar cenários, sem pressa de voltar ao mercado.

2 comentários:

  1. Travar gastos para quê? Faz-se outra operação de VMOCS e fica tudo resolvido.

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  2. Ou então coloca-se como presidente da federação um adepto fanático.

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