22 fevereiro 2022

"Bruno Paixão? Não se entende o silêncio ensurdecedor dos papagaios da confraria"; Ex-glória vê no Ajax uma oportunidade para o Benfica "virar a página"

O Ajax poderá ser uma oportunidade para o Benfica recuperar a confiança perdida e virar a página do mau momento desportivo.
O antigo jogador e coordenador técnico do Benfica considera que a equipa da Luz pode superar-se por ter pela frente um adversário de grande qualidade, e que em caso de vitória, poderá fazer a equipa de Nelson Veríssimo ultrapassar esta fase de maus resultados.
"O melhor é sempre ganhar para atingir um patamar de confiança mais alto. É isso que os benfiquistas estão à espera. Todos os jogos são importantes para se vencer, com o acréscimo de ser aproveitado para virar a página", começa por dizer à RR.
Os adeptos têm sido críticos das exibições do Benfica, que empatou na última jornada em casa do Boavista. Shéu avisa que a equipa não pode ficar surpreendida pela falta de apoio do público e deve estar preparada para tudo o que aconteça durante o jogo.
"A voz do povo também conta. O que conta mais é o que se faz internamente, mas também são avisos. Ninguém será apanhado de surpresa, o que significa que todos os que vão intervir no jogo se preparem para um grande embate e preparados para todas as perspetivas que possam acontecer durante o jogo. Há jogadores experimentados na equipa", atira.
Depois dos objetivos falhados, a equipa perdeu vitalidade e confiança. Shéu diz que isso acontece com qualquer equipa grande, e agora é preciso serenidade para recomeçar.
"Depois de alguns dos objetivos não terem sido alcançados, é normal que se transmita menos confiança e menor vitalidade. Isso faz parte ao longo dos anos das equipas. Há que ter serenidade para recomeçar e montar uma nova forma de encarar as coisas, que pode levar algum tempo, mas é preciso ter essa paciência para dar espaço a que a equipa cresça", termina.

"Bruno Paixão? Não se entende o silêncio ensurdecedor dos papagaios da confraria". O nome de Bruno Paixão foi associado, nos últimos tempos, ao Benfica com suspeitas por conta do processo "Saco Azul". O antigo árbitro assegurou já que não teve qualquer pedido por parte das águias. "Nunca nenhum elemento ligado à estrutura do Benfica me pediu o que fosse de negativo, nem por interposta pessoa", garantiu Bruno Paixão, que se vai defendendo das suspeitas, sem que, até ao momento, qualquer entidade ligada à arbitragem tenha saído em defesa do ex-árbitro.
A este propósito, Jorge Coroado, antigo árbitro de futebol, lamenta o silêncio dos que chama de "papagaios da confraria". "Sim, Bruno Paixão jamais teve competência para a função desempenhada, porém não se entende o silêncio ensurdecedor dos sempre disponíveis, para antemurar o indefendível, papagaios da confraria, dita associação de classe".
Para Jorge Coroado, há uma questão que se deve colocar. "Gato escaldado tem medo de água fria? Nos tempos que correm, recordar mensagem de Zeca Afonso: 'Em cada esquina um amigo, em cada rosto igualdade' é utópico", assinalou o antigo árbitro, em artigo de opinião no jornal O Jogo.
Por outro lado, Jorge Coroado disse ainda que espera que a justiça faça o seu caminho para perceber, no final, como toda esta situação irá terminar. "Sendo extemporâneo apontar-lhe o dedo ou dar-lhe a mão, espere-se a justiça funcionar", deseja Jorge Coroado.
O antigo árbitro indicou ainda também que "oportunistas, vigaristas, corruptos, etc., há em todas as áreas e segmentos de atividade" em Portugal e no mundo.
Em entrevista à CNN Portugal, Bruno Paixão defendeu-se das suspeitas e admite estar de consciência tranquila, revelando mesmo que não tem problemas em entregar toda a documentação que tem às autoridades.
"Entrego a documentação quando quiserem, deixo lá todos estes documentos. Consigo provar o que tenho e não o que não tenho", prometeu Bruno Paixão, realçando ainda que não manteve qualquer tipo de relação com dirigentes desportivas enquanto foi árbitro.
Questionado se conhecia, por exemplo, Luís Filipe Vieira, antigo presidente do Benfica, Bruno Paixão esclareceu que apenas se cruzou com ele em cenário de jogos de futebol.
"Só em ambiente de jogos que apitei. Rui Costa? Também me cruzei com ele no Casa Pia, como árbitro também porque em alguns jogos circulava na zona técnica", assegurou o antigo árbitro de futebol Bruno Paixão, realçando ainda que nunca olhou aos nomes dos clubes durante a sua carreira. Bruno Paixão diz que encarou sempre as partidas entre "clube A" e "clube B".

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