Galeno cresceu desde que deixou o FC Porto, em janeiro de 2018, tinha então 20 anos, e, depois de passar por Portimonense, Rio Ave e Braga, está de regresso. Taticamente mais maduro, mas com a mesma qualidade que levou a SAD portista a contratá-lo ao Grémio Anápolis, em 2016. A garantia é dada ao jornal O Jogo por Micael Sequeira, adjunto de Rúben Amorim em 2019/20, que trabalhou com o brasileiro na época em que este chegou à Pedreira. “Este é um Galeno muito diferente daquele que saiu do FC Porto. Quando saiu era um jogador de rua, sem disciplina tática e sem grande entendimento do jogo. Cresceu imenso em termos táticos e ganhou a característica defensiva que não tinha. Depois mostra todo o potencial e aquela força ofensiva que tem, nomeadamente no um contra um, aspeto em que é fortíssimo”, analisa o treinador, que na última época trabalhou no Lokomotiv Tashkent, equipa do Usbequistão. De resto, Sequeira considera que a primeira época nos arsenalistas foi fundamental para o crescimento do extremo. “O Galeno já tinha um potencial inato, mas evoluiu muito com o Rúben Amorim, que já tinha colocado a equipa a jogar numa linha de cinco e ele no corredor esquerdo. Com mais maturidade e mais experiência, acrescentou a vertente do golo e está a fazer uma grande época”, elogia.
No Dragão, Galeno vai encontrar conceitos de jogo diferentes. Mesmo assim, Micael Sequeira acredita que a mudança pode potenciar as qualidades do brasileiro. “Este sistema do FC Porto até pode beneficiá-lo, porque defensivamente não tem um trabalho tão rigoroso. Corre menos distâncias e está mais fresco para os lances de um contra um e para imprimir velocidade na condução de bola. Naturalmente vai levar tempo a adaptar-se às ideias do Sérgio Conceição, mas, como é um jogador inteligente, acredito que vai assimilar rapidamente e será uma excelente opção para o FC Porto”, antecipa.
Embora esteja convencido de que Galeno terá sucesso no Dragão, o adjunto e ex-coordenador técnico do Braga alerta para um pormenor importante. “Tem de melhorar no aspeto mental”, aponta. “Aquilo que sentia é que, se ele for forte mentalmente, consegue chegar longe. Se ele sente que não há confiança por parte do treinador ou deixa de ser opção por esta ou aquela razão, acaba por ser um jogador que mentalmente não é estável”, explica, antes de repetir a previsão. ”Se ele se focar apenas no trabalho e no dia a dia, não tenho dúvida de que será uma boa opção para substituir Luis Díaz”, vaticina Sequeira, seguro de que Galeno não acusará a pressão. “Não acredito que sinta o peso de substituir o Luis Díaz, porque o Galeno é um jogador sem esse tipo de complexos. Se ele tiver a confiança do Sérgio Conceição, vai ser o mesmo Galeno que estava no Braga”, conclui.
Mbemba e o Milan. O jornal Corriere Dello Sport escreve que o estatuto de jogador livre de Chancel Mbemba pode favorecer a sua contratação pelo Milan, no final da época. O diário indica, contudo, que a prioridade é Sven Botman, defesa do Lille.
O problema é que Botman tem contrato até 2025, o que implicará um investimento significativo dos italianos.
Benfica está a fechar negócio de 6M€ (por 50% do passe). O mercado fechou, mas a SAD encarnada ainda espera, nos próximos dias, reduzir mais um pouco da “gordura” existente no plantel. Gedson é um desses dossiês e, segundo as últimas informações recolhidas na Turquia, o processo está praticamente finalizado, com o médio a assinar em definitivo pelo Besiktas, num negócio que renderá, no imediato, seis milhões de euros ao Benfica, por 50 por cento do passe do jogador.
A maior “novela” de potenciais saídas do Benfica está assim perto do fim, mas ainda com algumas cenas surpreendentes. O médio de 23 anos segue viagem já hoje para a Turquia, onde irá submeter-se aos habituais exames médicos e à assinatura de um contrato com dois destinos. Se o final será o Besiktas, a ausência de vagas no plantel por limite de estrangeiros vai obrigar Gedson a fazer uma etapa até final da época noutro clube turco, sendo apontado pela imprensa local que este será o Rizespor.
Refira-se que decorreram negociações com o Galatasaray, para uma cedência de ano e meio, mas o clube onde Gedson jogou a segunda parte da última época não acertou com as águias os montantes da cláusula de compra obrigatória e, no meio de alguma convulsão interna no clube turco, o negócio ruiu.
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