Comparando com os principais campeonatos europeus, a liga portuguesa é aquela onde há mais cartões vermelhos. Só nesta temporada, que ainda vai a meio, os árbitros já mostraram 68 cartolinas que resultaram em expulsão – nenhum clube escapou – o que dá uma média de 3,2 vermelhos por encontro. Atrás, ficam Itália, com 62, França (60), Espanha (53), Inglaterra (28) e, por último, Alemanha, com apenas 17 cartões vermelhos. Mas a que se deve esta menor condescendência dos árbitros portugueses? Para Paulo Pereira, a justificação passa pela “pressão”. “Começando pela raiz do problema, os árbitros portugueses, além do observador, também têm uma apreciação das comissões de análise do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol (FPF). E é muito radical. Na dúvida, penaliza-se sempre”, começou por explicar o ex-árbitro ao JN, dado alguns exemplos de ações dos jogadores que contribuiram para este aumento do número de cartões.
“O uso dos braços, em que muitas vezes é o jogador a procurar o contacto, e os pisões sem intenção têm levado a um aumento de cartões amarelos e vermelhos. No resto da Europa, a não ser que os pisões sejam propositados e com o intuito de agredir o adversário, não se liga a esses lances”, concluiu Paulo Pereira.
Mulher de Pizzi deixa indireta. A mulher de Pizzi publicou uma mensagem no Instagram deixando algumas indiretas ao processo que culminou com a saída do jogador para a Turquia, cedido ao Basaksehir.
"O silêncio até aqui mantido, mantenho, por respeito a ti e ao nosso Benfica. Mereces tudo de bom que a vida tem para te dar e nós estaremos sempre aqui a aplaudir", escreveu Maria Luís, acrescentando: "Como Benfiquista desde que me lembro de ser gente, apenas digo, mais amor pelos nossos, pelos que sentem como nós e dão tudo pelo nosso clube", referiu.
Leia a mensagem na íntegra:
"ESTA FOI, É E SERÁ SEMPRE A NOSSA CASA!
8 anos e dois filhos depois… A ti, @pizzi21 , voltar a dizer-te o orgulho imenso que tenho em ti, em tudo que és e em todas as tuas atitudes. Sou muito suspeita mas duvido que haja muitas pessoas boas como tu. Quem te conhece sabe e o resto? O resto é resto.
O silêncio até aqui mantido, mantenho, por respeito a ti e ao nosso Benfica. Mereces tudo de bom que a vida tem para te dar e nós estaremos sempre aqui a aplaudir.
Como Benfiquista desde que me lembro de ser gente, apenas digo, mais amor pelos nossos, pelos que sentem como nós e dão tudo pelo nosso clube.
Obrigada por tudo!"
"Sporting tem um jogador que cai com um toque. O FC Porto tem quatro ou cinco". FC Porto e Sporting cruzam-se no mesmo relvado na próxima sexta-feira, em pleno Estádio do Dragão, num clássico que poderá ser decisivo nas contas do título de campeão nacional. Os portistas jogam em casa e têm vantagem pontual sobre os leões que tentam reduzir distâncias para a liderança e, desse modo, manter aberta a possibilidade de revalidação do título.
O Sporting viaja de Lisboa para o FC Porto com seis pontos de atrasado e com a certeza de que uma vitória dos azuis e brancos coloca praticamente uma 'pedra' em cima do assunto do título, já que, nesse cenário, os dragões teriam uma confortável margem para gerir nas jornadas que ficam a restar para o término do campeonato.
É por isso com natural expectativa que em Alvalade se aguarda pelo clássico de sexta-feira onde os olhos vão estar colocados nos jogadores, nas opções dos treinadores Sérgio Conceição e Rúben Amorim mas também no trabalho da equipa de arbitragem.
A este respeito, de Alvalade chegam recomendações para que o árbitro nomeado para o encontro tenha noção do que irá fazer e esteja atento aos "toques" que podem ocorrer dentro de campo.
Manuel Fernandes, antiga glória verde e branca, espera que o árbitro do clássico apite "à inglesa" para que o embate entre leões e dragões seja de excelência, acrescentando que não alinha na ideia de que os jogadores do Sporting estão a cair ao primeiro toque que sentem em campo.
"Eu, se pudesse, colocava um árbitro inglês a arbitrar este jogo. O grande problema são os toques que se levam e dão para cair logo. Enquanto que o FC Porto tem quatro ou cinco jogadores que fazem isso, o Sporting tem um. O resto ninguém faz", disse Manuel Fernandes, insistindo que "adorava, sinceramente, que fosse um árbitro inglês a apitar o jogo".
"É um jogo muito importante e o Sporting sabe disso. Os jogadores sabem disso", acrescentou o antigo avançado dos leões, em declarações na rádio Antena 1, onde lançou o clássico entre Sporting e FC Porto.
O leão avança para Norte sem Pedro Porro, que fica a cumprir castigo e com dúvidas relativamente à condição física de Pedro Gonçalves. Mas Manuel Fernandes não alinha em dramatismos a esse respeito.
"Independentemente de ser o Pedro, o João ou o Manuel, quem jogar aquele jogo tem de estar 100 por cento disponível, não pode estar com limitações", afirmou Manuel Fernandes.
Por outro lado, a antiga glória verde e branca lembra que Rúben Amorim já teve dificuldades para montar o onze em outras partidas maas o leão acabou por sair vencedor de igual modo.
"Já jogamos no Estádio da Luz sem dois jogadores importantes na estratégia do Rúben Amorim, o Coates e o João Palhinha, e jogamos de uma forma brilhante e ganhamos. O Sporting tem soluções neste momento para todos os lugares".
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