Stephen Eustaquio não vai ser o único reforço de inverno do FC Porto. A SAD azul e branca continua em conversações avançadas com o Olympiacos para garantir a transferência de Rúben Semedo e, segundo apurou o JN, já existe um princípio de entendimento entre os dois clubes, muito embora o negócio ainda não esteja fechado. Tal como no caso do médio do Paços de Ferreira, também o defesa central vai chegar à Invicta por empréstimo, sendo que o clube grego pretende que a cláusula de compra seja obrigatória, enquanto os azuis e brancos preferem que a mesma seja opcional, de forma a avaliar o rendimento do internacional português até ao fim da época.
Palhinha com um pé fora de Alvalade. Com o mercado de transferências a entrar na reta decisiva, a intenção assumida por Rúben Amorim e Frederico Varandas de fechar o plantel a sete chaves até ao início de fevereiro pode vir a ser uma missão mais difícil do que o esperado, uma vez que há leões referenciados por clubes europeus. Em particular, Palhinha é aquele que, de momento, está mais próximo da porta de saída, apurou o jornal Record, tanto que tem sido alvo de diversas abordagens nos últimos dias, com vários empresários no terreno a tentar viabilizar operação que poderá ser desbloqueada pelo superagente Jorge Mendes. A uma semana do fecho da janela, ainda não há certezas mas o camisola 6 tem um pé fora do clube.
Repete-se, assim, o cenário que esteve em cima da mesa em agosto. Todavia, há novos números em discussão: se, na altura, a fasquia estava apontada aos 40 milhões no mínimo, ao dia de hoje o que está em equação é uma proposta acima dos 30 milhões de euros, não muito distante portanto, mas já suficiente para levar de Alvalade o médio, que tem uma cláusula de rescisão de 60 M€. Apesar de estar a realizar uma época menos exuberante em relação a 2020/21, a redução das exigências nada tem a ver com as prestações do internacional português, mas sim, entre outros motivos, com a generalizada menor capacidade de investimento do mercado. Além disso, Palhinha completará 27 anos em julho. Também por isso o próprio vê com bons olhos algumas dessas mesmas portas que se entreabriram nos últimos dias, ele que nunca escondeu que tem no campeonato inglês um sonho.
Edwards vai ser reforço dos leões. Marcus Edwards vai ser jogador do Sporting já a partir deste mês e, cumprindo o contrato que o Sporting tem preparado para o extremo inglês de 23 anos, até junho de 2026. São quatro anos e meio de ligação que o leão pretende oferecer a Marcus Edwards, com uma cláusula de rescisão que deverá ficar fixada nos 60 milhões de euros.
Depois das primeiras negociações, retomadas nesta reabertura do mercado, segundo escreve A Bola, onde teve lugar um almoço que juntou Frederico Varandas e Hugo Viana, presidente e diretor desportivo do Sporting, com Miguel Pinto Lisboa, presidente do Vitória de Guimarães, mas sem Jonathan Beckett, agente de Marcus Edwards que esteve em Portugal na semana passada e, ontem, foi sendo informado do evoluir das negociações.
Este encontro, que inicialmente estava marcado para Lisboa, mais concretamente para as instalações da SAD no Estádio José Alvalade, acabou por ter lugar, de início, numa unidade hoteleira em Coimbra, praticamente a meio caminho entre as duas partes interessadas neste negócio, à hora de almoço.
A verdade é que, apesar do encontro, desta vez presencialmente — o que deixa presumir que as negociações avançaram até ao ponto de discutir os últimos pormenores —, o acordo não ficou ontem fechado e, segundo os dados recolhidos pelo diário, vai mesmo ficar adiado por mais uns dias, à espera dos derradeiros momentos do mercado de inverno. Os moldes, esses, são aqueles que tem sido noticiados: o Sporting está disposto a ir até aos €8 milhões, depois da primeira abordagem nos €6M, mas mostra-se intransigente em não ultrapassar este valor, confiante de que é o suficiente para convencer a administração vimaranense. Há, depois, a inclusão no negócio de Bruno Gaspar, a título definitivo, e o nome de Gonzalo Plata, que os leões não pretendem incluir em definitivo mas apenas numa perspetiva de cedência futura. O pagamento, esse, deve começar a ser feito apenas a partir de junho e em tranches.
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