28 janeiro 2022

Aubameyang apontado ao FC Porto em troca com Taremi; United avança por Palhinha; Benfica recusa proposta de 15M€

Everton fica no Benfica, que recusou duas propostas que surgiram nesta janela de mercado. O Flamengo ofereceu 15 M€ mais o defesa esquerdo Ramon – jovem de 20 anos que está referenciado pelos encarnados –, mas a SAD recusou e fez saber que nunca aceitará negociar abaixo dos 20 M€, quantia investida em 2020 na contratação do extremo ao Grêmio. Resposta idêntica teve o Al-Ahli, emblema do Dubai que fez uma oferta semelhante somando algumas variáveis. A situação de Everton mudou radicalmente com a mudança no comando técnico operada na Luz. O internacional brasileiro, de 25 anos, ganhou espaço e protagonismo desde a chegada de Nélson Veríssimo – ainda na meia-final da Allianz Cup marcou ao Boavista – e a vontade de sair, que chegou a expressar quando Jorge Jesus era o técnico, é mesmo coisa do passado e agora sente-se feliz e entusiasmado nas águias.
Com contrato válido até 2025, Everton tem a cláusula de rescisão mais alta do plantel dos encarnados – 150 M€ – e os dirigentes do Benfica acreditam que a qualidade do jogador poderá despertar o interesse de clubes europeus de mercados atraentes e financeiramente mais poderosos (Everton, Lazio e Ol. Marselha seguem o jogador) do que o brasileiro. Ou seja, a SAD das águias mantém a expectativa de rentabilizar o investimento feito na contratação de Everton, que deixou saudades no Brasil sobretudo após a última Copa América.

Palhinha na pista inglesa. Depois do Newcastle, emblema que, garante A Bola, não fez qualquer sondagem, surge agora o Manchester United como possível destino para João Palhinha.
Segundo os jornais The Mirror e o Daily Star, os red devils estão dispostos a chegar aos €30 milhões pelo médio internacional português e contam com a influência de Cristiano Ronaldo e Bruno Fernandes para convencer Palhinha a forçar a saída este mês.

Aubameyang apontado ao FC Porto em troca com Taremi. Acabado de garantir a qualificação do Irão para o Mundial’2022, Taremi foi questionado sobre um alegado interesse do Arsenal nos seus serviços já este inverno.
“Acabamos de nos apurar, vamos conversar sobre isso. Cheguei às 6 horas da manhã e estou aqui a servir a seleção”, referiu o ponta-de-lança comentando assim uma informação, sem veracidade confirmada mas da qual a imprensa local deu eco, de que os gunners querem propor ao FC Porto o empréstimo do iraniano, cedendo Aubameyang nos mesmos termos. Taremi confirmou ainda que, não obstante o cansaço extra da atribulada viagem para o Irão e o apuramento já garantido para o Catar, continuará ao serviço da equipa nacional nos próximos dias.

12 comentários:

  1. POLÍCIA JUDICIÁRIA ENCONTROU UM SACO COM 60 MIL EUROS DURANTE AS BUSCAS À SAD DO CLUBE LEONINO.
    André Geraldes Lusa
    O Correio da Manhã adianta esta terça-feira que os 60 mil euros que foram apreendidos pela Polícia Judiciária no gabinete de André Geraldes, diretor-geral de futebol do Sporting, durante as buscas da semana passada à SAD leonina pertencem ao clube de Alvalade.
    O generalista escreve ainda que a juíza de investigação criminal acredita que este dinheiro será proveniente da venda de bilhetes para jogos em Alvalade, em particular daqueles que são distribuídos pelas claques leoninas. Este montante era depois utilizado para pagar subornos a árbitros de andebol e comprar jogadores adversários.
    Recorde-se que André Geraldes foi oficial de ligação aos adeptos antes de se tornar 'team manager', ou seja, era a pessoa responsável pela coordenação das claques e quem fazia a ponte entre as mesmas e a direção.
    O esquema permitiria que André Geraldes conseguisse manter um 'saco azul' sempre disponível com dinheiro, para depois pagar dali, por exemplo, os subornos no andebol e no futebol.
    O CM avança ainda que o 'team manager' do Sporting foi questionado em tribunal, durante a audição na semana passada, sobre a origem do montante que foi encontrado no seu escritório. No entanto, o dirigente leonino não revelou a origem do dinheiro, nem a quem pertence.

    Contas bancárias do Sporting vão ser passadas a pente fino por causa de alegado saco azul para 'luvas' a árbitros de andebol e a jogadores de futebol. Geraldes não pode falar com Bruno de Carvalho.
    Quando entraram esta quarta-feira nas instalações do Sporting Clube de Portugal no Estádio José de Alvalade, em Lisboa, os inspetores da Polícia Judiciária (PJ) do Porto queriam, acima de tudo, evitar a destruição de prova essencial para compreender o suposto esquema de corrupção alegadamente chefiado por André Geraldes. Furiosos com as notícias e entrevista do empresário e denunciante Paulo Silva ao Correio da Manhã, os inspetores nortenhos sabiam que o efeito surpresa já tinha desaparecido. Mas as buscas judiciais são autênticas caixinhas de surpresas.

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    1. No caso do Sporting, a surpresa chamou-se “cofre” e foi encontrado no gabinete de trabalho do principal alvo daquelas buscas: André Geraldes. Era um pequeno cofre com um recheio muito significativo: 63 mil euros e mais uns trocos devidamente acondicionados em vários envelopes. Na face de alguns deles estavam iniciais escritas à mão, enquanto que outros continham documentos.
      Conjugada esta descoberta, com prova documental e testemunhal do denunciante Paulo Silva que apontam para a alegada liderança de André Geraldes de um esquema de alegada corrupção no Campeonato Nacional de andebol da temporada 2016/17, que foi mais tarde alargado à Primeira Liga de Futebol, a PJ do Porto e o Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) do Porto, titular dos autos, não tiveram dúvidas em defender no Tribunal de Instrução Criminal (TIC) do Porto de que existiam indícios de que o Sporting Clube de Portugal tinha um alegado saco azul que financiava pagamentos de alegadas ‘luvas’ a árbitros de andebol.
      Isto porque:
      • Os 63 mil euros não pertenciam ao património pessoal de André Geraldes;
      • Tais fundos seriam utilizados em práticas alegadamente ilícitas para beneficiar o Sporting em detrimento de outros clubes desportivos;
      • E indiciam a existência de um alegado saco azul com pagamentos que, pela sua ilicitude, não podem ser contabilizados pelo clube.
      Esta argumentação da investigação foi acolhida pela juíza de instrução criminal a quem foram apresentados os quatro detidos para primeiro interrogatório (o empresário João Gonçalves e Gonçalo Rodrigues, funcionário do Sporting, são os outros arguidos) e que reconheceu a existência de indícios nesse sentido.
      Ao que o Observador apurou, estes indícios sobre a existência de um saco azul no Sporting vão levar inevitavelmente à abertura de uma nova linha de investigação que terá mais dirigentes do clube na mira. Os investigadores não acreditam que um funcionário como André Geraldes (que nem sequer faz parte dos órgãos sociais do clube nem da SAD, mas sim de team manager do futebol desde a saída de Octávio Machado, depois de ter sido responsável pelo Gabinete de Apoio aos Atletas e Modalidades) fosse capaz de implementar este alegado esquema sem o conhecimento de outros dirigentes do Sporting. Nesse sentido, o DIAP e a PJ do Porto suspeitam que mais dirigentes do Sporting poderão estar envolvidos no caso.
      Aliás, os investigadores estão convencidos que os referidos 63 mil euros pertenciam efetivamente ao Sporting, até porque os fundos foram encontrados no Estádio José Alvalade e no espaço de trabalho de um alto funcionário do futebol profissional. Se os mesmos fundos tivessem sido encontrados, por exemplo, em casa de André Geraldes, a questão seria diferente.

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    2. A PJ do Porto terá de perceber a origem de tais fundos e se, efetivamente, os mesmos têm origem em contas bancárias do Sporting Clube de Portugal.
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      Por isso mesmo, a PJ do Porto terá de perceber a origem de tais fundos e se, efetivamente, os mesmos têm origem em contas bancárias do Sporting Clube de Portugal. Para despistar totalmente a matéria, as contas de André Geraldes, de Gonçalo Rodrigues e do clube deverão ser passadas a pente fino pelos investigadores. O objetivo será reconstruir o circuito financeiro que teve como consequência os referidos 63 mil euros.
      Daí André Geraldes e Gonçalo Rodrigues terem sido proibidos de contactar com todos os dirigentes do Sporting e da SAD — grupo no qual se inclui o presidente Bruno de Carvalho. Aliás, quer o DIAP do Porto, quer a juíza de instrução criminal titular dos autos, fazem questão de referir-se a André Geraldes como o braço direito do presidente do Sporting.
      Paulo Silva foi constituído arguido em abril
      A Operação Cashball iniciou-se em fevereiro com uma denúncia de um agente desportivo do andebol que o empresário Paulo Silva tentou aliciar em nome de Sporting, tal como o Público noticiou esta sexta-feira. Mais tarde, já em abril, Silva foi mesmo interrogado pela PJ do Porto, tendo sido constituído arguido por corrupção ativa desportiva. O empresário e alegado intermediário do Sporting foi ouvido a 19 e a 24 de abril, tendo aceitado denunciar mais factos do que aqueles que a investigação conhecia.
      Numa perspetiva de cooperação com a Justiça, Paulo Silva acabou por denunciar André Geraldes como o alegado “chefe” que é regularmente mencionado nas mensagens da aplicação WhatsApp e telefonemas trocados entre Silva e João Gonçalves (igualmente empresário que alegadamente fazia a ponte com Geraldes) e Gonçalo Rodrigues (funcionário do Sporting, como coordenador do Gabinete de Apoio aos Atletas e Modalidades, que também seria um alegado intermediário entre Silva e Geraldes).
      Paulo Silva denunciou um sistema de alegada corrupção do Campeonato Nacional de andebol da última temporada, em que os leões quebraram um jejum de 16 anos sem o principal título, aparentemente simples:

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    3. • A mando de João Gonçalves, que conheceu em 2013, contactava um dos elementos que compõem a dupla de árbitros que caracteriza o andebol;
      • O número de telefone costumava ser cedido por João Gonçalves;
      • Marcado o encontro pessoal com o árbitro, Silva prometia contrapartidas monetárias para favorecer o Sporting;
      • O valor das contrapartidas variava consoante os objetivos a alcançar e só eram pagos após os jogos e validação dos objetivos cumpridos;
      • A alegada comissão de Paulo Silva era de 500 euros, dos quais retirava 150 euros para João Gonçalves.
      Além dos contactos com João Gonçalves, Paulo Silva também era contactado por Gonçalo Rodrigues, funcionário do Sporting que, devido às suas funções, trabalhava de perto com as modalidades.
      A alegada atividade ilícita de Paulo Silva terá sido exercida em dez jogos do Campeonato Nacional de andebol na época de 2016/2017, que foi ganho pelo Sporting. Além dos encontros do conjunto verde e branco, também os do principal rival ao longo da temporada, o FC Porto, teriam sido alvo de atenção, nomeadamente a deslocação dos dragões à Luz que, com o trunfo do Benfica, acabou por estender a passadeira para o primeiro lugar.
      Os jogos da Primeira Liga de futebol
      Das mensagens e clips de som da conta de WhatsApp divulgados pelo Correio da Manhã e pela SIC, é claro que Paulo Silva também terá falado de alegadas tentativas de aliciamento de jogadores da Primeira Liga de futebol. Há vários casos concretos de jogos que foram disputados em agosto e em setembro de 2017, relativos ao início da época desportiva de 2017/2018.
      Como o Observador já noticiou, as suspeitas de corrupção relativas aos jogos de futebol sempre foram encaradas pelos investigadores como mais frágeis do que os indícios relativos à alegada manipulação da verdade desportiva nos jogos de andebol.
      No interrogatório que decorreu esta quinta-feira no TIC do Porto, naquele que era o seu terceiro interrogatório como arguido, Paulo Silva esclareceu que lhe terão sido ordenados contactos com vários jogadores profissionais da Primeira Liga mas que apenas concretizou tais ordens em dois jogos que o Sporting disputou com o Desportivo de Chaves, ambos na mesma semana: um para a Primeira Liga, que decorreu no dia 14 de janeiro de 2017, e outro para a Taça de Portugal, que se verificou três dias mais tarde.

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    4. Paulo Silva esclareceu que lhe terão sido ordenados contactos com vários jogadores profissionais da Primeira Liga mas que apenas concretizou tais ordens em dois jogos que o Sporting disputou com o Desportivo de Chaves, em 2016/17
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      O jogador do Chaves contactado chama-se Leandro Freire Araújo e ter-lhe-á sido oferecido por Paulo Silva a quantia de 25 mil euros para beneficiar o clube leonino. Curiosamente, foi nessa semana que o Sporting teve o seu pior período da temporada: com o empate para o Campeonato (o 2-2 foi marcado por Fábio Martins a três minutos do fim), os leões ficaram a oito pontos do Benfica no final da primeira volta; depois, com um golo de Ponck aos 87′, os flavienses ganharam por 1-0 o jogo da Taça de Portugal, tendo no final Bruno de Carvalho ido ao balneário numa troca de palavras que terá azedado com William Carvalho, Adrien e Dost.
      A entrevista ao Correio da Manhã
      A entrevista que Paulo Silva concedeu ao Correio da Manhã prejudicou gravemente a investigação, na ótica do DIAP e da PJ do Porto. Não só as buscas judiciais acabaram por precipitar-se por causa da revelação de prova central no inquérito (as mensagens e os clips de som de WhatsApp), como os restantes arguidos acabaram por ser avisados de que estava a decorrer uma investigação judicial sobre esses mesmos factos. Por isso mesmo, Silva acabou por ser detido esta quarta-feira por perturbação do inquérito.
      No interrogatório que decorreu no TIC do Porto, o empresário e alegado intermediário acabou por revelar um dado surpreendente: teria dado a referida entrevista ao Correio da Manhã e à CMTV por alegadamente lhe ter sido oferecida uma quantia monetária de valor elevado mas que nunca recebeu, matéria que foi desmentida de forma cabal por Octávio Ribeiro em declarações ao semanário Expresso.
      Paulo Silva justificou o seu comportamento com o facto de estar desempregado e porque precisava de dinheiro para sustentar os seus filhos — dinheiro que nunca recebeu, enfatizou o empresário.
      Tribunal censura arguidos e constata grandeza do Sporting
      Aquando da decisão de libertar na noite de quinta-feira os arguidos mas com medidas de coação graves, a juíza do TIC não deixou de tecer duras críticas aos arguidos pela prova indiciária reunida pela investigação. Além de constatar que os arguidos atentaram contra o interesse público e tentaram manipular a verdade desportiva das competições de andebol e de futebol, a juíza também evidenciou a importância social e económica que o desporto profissional e amador tem em Portugal.

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    5. No que diz respeito a Paulo Silva, a juíza foi um pouco mais longe ao afirmar que o empresário provocou um enorme alarme social ao divulgar na comunicação social as conversas que teve com João Gonçalves e Gonçalo Rodrigues e o respetivo e alegado esquema de corrupção. O que pode constituir um entrave à ação da Justiça.
      Mas André Geraldes, João Gonçalves e Gonçalo Rodrigues não ficaram atrás na censura da juíza. Juntamente com Paulo Silva, aqueles arguidos, segundo a magistrada, terão tido como objetivo desvirtuar a verdade desportiva em prejuízo de outros clubes. O que terá tido como consequência um dano e uma mancha na imagem de um clube de grande expressão desportiva e social, como é o Sporting Clube de Portugal — facto que já tinha sido devidamente evidenciado pelo Ministério Público na promoção que apresentou no tribunal.


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    6. Há anos que isso se provou que não era verdade. Até a Cmtv pediu desculpa. Mas que grande cromo!

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  2. O Candidato à presidência do Sporting, FREDERICO VARANDAS teve esta saída:

    “Tenho na minha lista DOIS JUÍZES-CONSELHEIROS DO SUPREMO,

    UM PROCURADOR DA REPÚBLICA,

    UM JUIZ-DESEMBARGADOR.

    ACHA QUE ESTAS PESSOAS NÃO VÃO FAZER BRAÇO-DE-FERRO NA JUSTIÇA PELO SPORTING?”

    Foi só uma espécie de tráfico de influências na justiça que o candidato à presidência do Sporting acabou de fazer???

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    1. O indesejável efeito orelhas pega-se a tudo o que rasteja na bola.

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    2. Pois... O Rangel, que até foi despedido pelas falcatruas que cometeu, afinal é do Sporting e amigo do Varandas.

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  3. Pois claro. Se eu tiver 60 mil euros em casa também é de falcatruas. Ninguém neste país tem dinheiro em casa.
    Só que para gaudio de toda a gente, o homem que inventou a história do Cashbal já está a contas com a justiça e é um homem do benfica.
    Já agora vamos lá falar dos e mails, do toupeiral.mala chau, etc, etc.
    Que grande imbecil.

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    1. Pois, falemos da propaganda azuloverde. Tristes viúvas do e-nada.

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