05 novembro 2021

"Sporting tem alegria a jogar como o Ronaldo"; Record 'desmente' notícia sobre filho de Pinto da Costa

Elogios não têm faltado ao Sporting de Rúben Amorim e há quem admita que começam a faltar adjetivos para relatar aquilo que o treinador tem oferecido ao Sporting e aos seus adeptos e simpatizantes. Para Dias Ferreira, antigo presidente da Mesa da Assembleia Geral leonina, esta equipa verde e branca joga "com alegria" e isso, diz, ao treinador se deve.
"O Sporting tem alegria a jogar como o Cristiano Ronaldo. Eles têm alegria de jogar como quando eram mais novos e jogavam futebol nas ruas. É uma coisa que dá prazer no futebol altamente profissionalizado, em alta competição", reconhece Dias Ferreira, plenamente satisfeito com esta característica que identifica no futebol dos leões desde que Rúben Amorim assumiu o comando técnico, em março de 2020.
"Há equipas que se divertem. Isto é uma coisa realmente fantástica. É quase como ouvir uma orquestra que toca bem, ou [assistir a] uma boa peça de teatro", acrescenta o ex-dirigente verde e branco, realçando que é possível ir ao futebol e ver futebol nos estádios de forma "agradável".
"Podemos viver aquilo sem violência com as pessoas que gostam do que estão a ver. O Sporting conseguiu isso", admite Dias Ferreira, prolongando-se em elogios ao treinador do Sporting.
"Sou fã muito claro do Rúben Amorim. Vejo que o treinador, e ele faz isso muito bem, dá grande parte do sucesso aos jogadores e à equipa técnica", defendeu Dias Ferreira, fazendo notar que, a seu ver, cada vez mais, no futuro, as equipas técnicas vão ter um peso maior no sucesso dos clubes, realçando ainda que acredita que o treinador será cada vez mais uma espécie de "coordenador" de vários elementos.
Em declarações na A Bola TV, o antigo presidente da Mesa da Assembleia Geral do Sporting sublinhou ainda que quem vê os leões em campo e na ligação com Rúben Amorim percebe que o treinador tem o plantel 'na mão'.
"Temos a sensação que ele [Rúben Amorim] tem os jogadores com ele e tem a massa associativa", relata Dias Ferreira. "Há um conjunto de coisas com as quais estou satisfeito", reconheceu o antigo dirigente do Sporting.
Dias Ferreira diz que vê neste atual Sporting de Rúben Amorim uma "ligação aos adeptos e seriedade no trabalho", coisas que o deixam rendido ao trabalho implementado, em Alvalade, por Rúben Amorim.

Alexandre PC não negociou com a PT. Alexandre Pinto da Costa não tomou parte em qualquer negociação associada à entrada da PT/Altice no futebol português, tendo adquirido os direitos de vários clubes num bolo financeiro global de 800 milhões de euros.
Segundo o jornal Record apurou, o filho do presidente do FC Porto pode estar a tornar-se apenas um alvo colateral das investigações do Ministério Público que ontem a Revista Sábado trouxe novamente à estampa. Caso se confirme que lhe tocou alguma verba, isso resultará somente da sociedade que Alexandre PC mantinha com o agente Pedro Pinho na Energy Soccer, uma empresa defunta mas que continua na crista da onda da atualidade. A questão é que o primogénito de Jorge Nuno Pinto da Costa só cortou o vínculo com a Energy Soccer em maio de 2016, pelo que em dezembro de 2015, quando os dragões chegaram a acordo com a PT/Altice, ainda era sócio de Pedro Pinho. Este foi chamado ao processo por Bruno Macedo, o advogado que chegou a estar detido no âmbito da Operação Cartão Vermelho devido às suas ligações à família Vieira.
Em meados de julho, quando foi alvitrado que os passos seguintes da Operação Cartão Vermelho seriam dados a norte, o FC Porto sublinhou, em comunicado, não ter “celebrado qualquer contrato de intermediação e/ou pago qualquer quantia a este título”. A Altice, por sua vez, assumiu ter estabelecido “um acordo de prestação de serviços com a BM Consulting para mediar nos contactos e negociações com diversos clubes de futebol”. Ou seja, recorreu a Bruno Macedo que, dos 20 milhões de euros de comissão a que teria direito (2,5% do negócio), apenas recebeu 10 milhões. Metade dos quais transitaram para Pedro Pinho que, por sua vez, poderá ter direcionado 2,5 milhões para Alexandre Pinto da Costa, na altura ainda formalmente seu sócio apesar da rutura na relação entre ambos já ser conhecida. Segundo fontes contactadas por Record, o que separa este caso do que sucedeu no Benfica é que o FC Porto não fez qualquer pagamento e, ao assinar pela PT/Altice, assegurou 457 ,5 milhões de receita em contraste com a proposta de 320 milhões que tinha sido feita pela NOS. 

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