19 novembro 2021

"Passei 3 dias em Portugal a negociar com o Benfica mas acordo está distante"; "Rui Pedro Braz é grato a Vieira? Entidade à qual deve lealdade é ao Benfica"; Árabes vão comprar dois clubes brasileiros

A posição de Rui Pedro Braz tem sido questionada mas Diamantino Miranda sai em defesa do responsável pelo futebol encarnado, destacando que o dirigente benfiquista está alheio a notícias que têm saído sobre o seu papel na estrutura. "O Rui Pedro Braz está focado na proteção do treinador, da equipa e do presidente", segundo garante Diamantino Miranda, certo de que, no ano passado como agora, na altura sobre Tiago Pinto, também surgiram notícias que mais tarde se revelariam ser "mentira".
"O ano passado, por esta altura, quando os resultados não eram bons no Benfica começou-se a dizer muita coisa de Tiago Pinto. Depois veio-se a confirmar que era mentira. Pode estar a passar-se o mesmo agora sobre Rui Pedro Braz", admite Diamantino Miranda, defendendo o responsável pelo futebol das águias, sublinhando que este entrou no clube pela mão de Luís Filipe Vieira mas deve "lealdade" à instituição apenas."A única entidade à qual Rui Pedro Braz deve lealdade é ao Benfica. Eu sei que ele é grato a Luís Filipe Vieira. A lealdade que tem que ter é com o Benfica e não é com mais ninguém", afirmou Diamantino Miranda.
O antigo jogador das águias abordava a questão dos fisioterapeutas do Benfica que, segundo algumas notícias vindas a público nos últimos dias, terão sido impedidos de cuidar de Vieira por terem contrato com a SAD benfiquista, por indicação de Rui Pedro Braz, coisa que Diamantino Miranda tem reservas que assim tenha acontecido.
"Luís Filipe Vieira já não é presidente do Benfica. É um sócio igual a qualquer outro. É um sócio que se pode dizer notável mas havia muita gente aqui e em outros lados que não gostava desta palavra notável. É uma pessoa com alguma relevância", observou, prosseguindo com o seu pensamento a respeito deste tema.
"A mim não me fere nada que as pessoas, os fisioterapeutas, que são meus amigos e do Luís Filipe Vieira, fossem a casa dele fazer os tratamentos fora do horário de trabalho [no Benfica]. Mas há uma coisa que eu também compreendo e percebo. Por toda a desestabilização que tem existido nos últimos tempos a nível de muita coisa que se passa no Benfica acho que até é uma medida de proteção para o próprio Luís Filipe Vieira e até para os fisioterapeutas".
Em declarações na CMTV, Diamantino Miranda destacou ainda ter dúvidas de que a ordem de proibição aos fisioterapeutas tenha saído da cabeça de Rui Pedro Braz. 
"De qualquer das maneiras, quero dizer que quando se fala de uma pessoa, que é o Rui Pedro Braz, eu duvido que não consiga dormir por aquilo que se vai falando. Tenho dúvidas de que tenha sido Rui Pedro Braz, para não dizer que tenho a certeza, que tenha proibido a ida dos fisioterapeutas. Acho que o Rui Pedro Braz não tem esse poder."
A decisão surgiu numa altura em que o Benfica tenta blindar o balneário para as batalhas que se avizinham, tentando evitar que existam digas de informação dentro dos muros da Luz. "A fuga de informação pode partir do roupeiro, dos treinadores, de qualquer lado, de dirigentes", admitiu Diamantino Miranda.

"Passei 3 dias em Portugal a negociar com o Benfica mas acordo está distante". O empréstimo de Conti ao Bahia termina no final do ano e o clube brasileiro tenta manter o central cedido pelo Benfica, mas o acerto não será fácil. “A situação de Conti é um pouco difícil. É um jogador de nível europeu de valorização. Passei três dias em Lisboa, conseguiu-se um primeiro passo, mas ainda distante de um acerto final”, afirmou o presidente do clube, Guilherme Bellintani.

Árabes vão comprar dois clubes brasileiros. O ministro da Economia brasileiro, Paulo Guedes, disse na quinta-feira em Brasília que investidores árabes irão "comprar" dois clubes de futebol no Brasil, após uma visita do Presidente, Jair Bolsonaro, ao Golfo Pérsico.
"Eles anunciaram: 'calma, nós vamos comprar dois times [clubes], estamos examinando e vamos comprar dois times'. Eles vêm aí com os investimentos", disse Guedes durante um evento em Brasília, citado pelo jornal O Globo, sem referir quais os clubes em causa.
Paulo Guedes, que acompanhou Bolsonaro durante a viagem por países árabes, brincou com a situação, afirmando que queria que os investimentos fossem feitos no Flamengo, enquanto outros membros da comitiva presidencial defenderam a compra do Vasco e do Palmeiras.
"[Os árabes] Vão investir em estradas, investir em poços de petróleo, até em clubes de futebol. Eles compraram o Manchester United, compraram o Cristiano Ronaldo. Então, vários brasileiros da comitiva começaram a pensar. Eu pensei: 'vem ser sócio do Flamengo'. Aí tinha um outro lá do lado, que é vascaíno, e falou: 'vem para o Vasco'", contou o ministro.
"É uma imensa riqueza em cima de areia. Eles criaram cidades, investiram bastante, mas está sobrando dinheiro. Ainda tem muito 'petrodólares'. Eles têm que reciclar isso. Ao invés de reciclar, como nos anos 1970 e 1980, em forma de empréstimos, vão reciclar em forma de investimentos", disse o governante, acrescentando que investidores árabes alocarão 10 mil milhões de dólares (8,80 mil milhões de euros) no Brasil.
Bolsonaro encerrou nesta quinta-feira, no Qatar, a sua viagem pelo Golfo Pérsico, que começou no último fim de semana e teve como objetivo promover os investimentos árabes no Brasil e o intercâmbio comercial entre o seu país e aquela rica região.
O chefe de Estado, acompanhado por vários ministros, iniciou a sua viagem no sábado, a partir dos Emirados Árabes Unidos, onde passou três dias e participou na celebração do dia do Brasil na Expo2020 do Dubai, e seguiu na terça-feira para o Bahrein, país em que inaugurou a embaixada do Brasil em Manama.
Já na quarta-feira reuniu-se em Doha com o emir do Qatar, Tamim bin Hamad al Zani, com quem abordou a cooperação nas áreas de cultura, economia, defesa, educação, turismo e desporto, segundo o Ministério das Relações Exteriores brasileiro.

1 comentário:

  1. Benfica lança Taça de Portugal com 'colherada' na história dos campeonatos
    Águias recordam que esta é a competição "mais antiga" do futebol português

    O encontro de hoje com o Paços de Ferreira, a contar para a 4.ª eliminatória da Taça de Portugal, é o foco principal da News Benfica desta sexta-feira. E o clube da Luz aproveita para tomar uma posição sobre a polémica à volta da história dos títulos nacionais, uma luta antiga liderada pelo Sporting, que irá ser decidida em Assembleia Geral da Federação Portuguesa de Futebol no início de 2022.

    Na comunicação aos adeptos, o Benfica lembra que a Taça de Portugal é "a competição em atividade mais antiga do calendário competitivo português, aquela em que todos os clubes, assim diz o histórico e sugere o formato, têm mais legítimas aspirações de conquistar".

    Ora, a designação Taça de Portugal apenas começou a ser utilizada em 1938/39, sendo que a fpf (em acta na época) defende que é a continuação do Campeonato de Portugal, que se disputou de 1921/22 a 1937/38. Aliás, o troféu era idêntico ao da Taça e os nomes dos vencedores do Campeonato de Portugal estão na base do atual troféu desde 1921/22.

    Portanto, a Taça de Portugal só é, como diz o Benfica, "a competição em atividade mais antiga do calendário competitivo português", se se considerar que começou em 1921/22. As águias referem também o formato, por eliminatórias, algo que era comum ao Campeonato de Portugal.

    A discussão levantada nos últimos anos, com o Sporting como principal promotor, tem a ver com a classificação dos títulos do Campeonato de Portugal. Caso os seus vencedores forem considerados campeões nacionais, então os leões ficarão com mais quatro títulos máximos nacionais e o FC Porto com mais três, ao passo que o Benfica mantém os 37 atuais (ganha 3 Campeonatos de Portugal e perde 3 da Primeira Liga, prova que se disputou em simultâneo entre 1934 e 1938).

    CUIDADO COM OS 4 TITULOS PEYROTEU

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