Depois de ter terminado o último exercício com prejuízos de 33 milhões de euros, apesar da reconquista do título, a Sporting SAD apresenta um resultado líquido positivo de 18,7 milhões de euros no primeiro trimestre. Um desempenho que, na análise da administração liderada por Frederico Varandas, representa “a resiliência do Sporting” e anuncia “o início da estabilização dos efeitos adversos causados pela pandemia”. Em 2020, por esta altura, o balanço era negativo em 4,2 milhões.
Os valores do capital próprio (trocando por miúdos, a diferença entre tudo o que a SAD tem e tudo o que deve) continuam no vermelho mas passaram de 41,4 M€ para 22,7 milhões negativos. Se no plano global o Sporting dá lucro e sinais de recuperação, em sentido inverso a pressão sobre a tesouraria tenderá a aumentar, em virtude da chamada dívida corrente, ou seja, que terá de ser paga no prazo de até 1 ano, cuja subida é particularmente significativa nos fornecedores. Nos primeiros três meses da época, a fatura dos clubes, agentes e outros engordou 12,9 milhões: passou de 54,6 M€ a 30 de junho para 67,5 M€ a 30 de setembro. Os números falam por si mas, internamente, escreve o jornal Record, não motivam alarme, na medida em que a rubrica é considerada muito variável e dinâmica, desde logo nos principais forncedores.
Nos clubes, em concreto, esse valor subiu de 18,1 M€ para 24,2 M€. Nos empresários, o aumento foi de 29,8 M€ para 36,1 M€, com especial relevo para a Gestifute. Jorge Mendes tem sido um parceiro privilegiado e é agora o principal credor dos leões, nesta alínea específica de dívidas a 1 ano por aquisição de jogadores: entre julho e setembro a dívida cresceu de 6,5 M€ para 11,2 M€.
Neste contexto, o regresso à Liga dos Campeões assume um peso preponderante para a saúde financeira da SAD e explica, em parte, o lucro de 18,7 milhões comunicado ontem à CMVM. Com as duas vitórias de outubro, portanto já fora do trimestre, o encaixe proveniente da UEFA ascende a 32,6 milhões de euros: 27 M€ pelo acesso à fase grupos e 5,6 M€ pelos dois triunfos sobre o Besiktas. No período homólogo, esta receita era de 671 mil euros. De resto, o volume de negócios entre julho e setembro fixou-se em 55,6 milhões de euros, “um aumento de mais de 96% face ao período homólogo.”
Pote descarta sair do Sporting em janeiro. O mercado de transferências reabre em janeiro mas, em relação a Pote, os adeptos do Sporting podem ficar tranquilos, pois a saída, escreve o Record, é um cenário que está completamente descartado pelo próprio jogador. Qualquer proposta que possa surgir será protelada até maio e, mesmo nessa altura, será devidamente analisada em conjunto com a SAD.
Aos 23 anos, o internacional português sente que em Alvalade realizou os seus sonhos: é campeão nacional; tornou-se o melhor marcador; chegou à Seleção; e encontra-se a disputar a Liga dos Campeões. Ao sucesso desportivo juntou-se agora o reconhecimento financeiro pois, apesar de ainda ter um contrato válido até 2025, viu o presidente Frederico Varandas recompensá-lo com a renovação que o coloca no teto salarial. Desde a semana passada, Pote passou a ter mais um ano de contrato (2026) e uma nova cláusula de rescisão agora fixada nos 80 milhões de euros, a mais alta do plantel. O sinal de reconhecimento deixou o jogador satisfeito e o seu desejo é corresponder a este voto de confiança com mais golos e, se possível, títulos.
Naturalmente que, no futuro, Pote não descarta a possibilidade de experimentar uma liga mais competitiva, mas este objetivo não é para concretizar a curto prazo. O médio-ofensivo quer continuar a lutar por títulos e, em Alvalade, sente que estão reunidas todas as condições para evoluir e a enriquecer o palmarés. O estado de espírito do jogador entronca nos desejos da SAD que também prefere mantê-lo pois a valorização do passe tem sido constante. O aumento da cláusula dá mais margem aos leões numa futura negociação, mas o propósito imediato é assegurar a permanência do futebolista.
Aos 23 anos, o internacional português sente que em Alvalade realizou os seus sonhos: é campeão nacional; tornou-se o melhor marcador; chegou à Seleção; e encontra-se a disputar a Liga dos Campeões. Ao sucesso desportivo juntou-se agora o reconhecimento financeiro pois, apesar de ainda ter um contrato válido até 2025, viu o presidente Frederico Varandas recompensá-lo com a renovação que o coloca no teto salarial. Desde a semana passada, Pote passou a ter mais um ano de contrato (2026) e uma nova cláusula de rescisão agora fixada nos 80 milhões de euros, a mais alta do plantel. O sinal de reconhecimento deixou o jogador satisfeito e o seu desejo é corresponder a este voto de confiança com mais golos e, se possível, títulos.
Naturalmente que, no futuro, Pote não descarta a possibilidade de experimentar uma liga mais competitiva, mas este objetivo não é para concretizar a curto prazo. O médio-ofensivo quer continuar a lutar por títulos e, em Alvalade, sente que estão reunidas todas as condições para evoluir e a enriquecer o palmarés. O estado de espírito do jogador entronca nos desejos da SAD que também prefere mantê-lo pois a valorização do passe tem sido constante. O aumento da cláusula dá mais margem aos leões numa futura negociação, mas o propósito imediato é assegurar a permanência do futebolista.
FC Porto deverá ir ao mercado por um defesa. “O mercado fica à porta do Olival”, é um clássico de Sérgio Conceição quando é confrontado com questões sobre reforços. O slogan já ficou no ouvido, mas o treinador do FC Porto, em sintonia com a Administração da SAD, está atento às oportunidades de reforçar o plantel. A reabertura do mercado, em janeiro, aproxima-se a passos largos e o JN escreve que a contratação de um defesa central merece a validação do treinador portista.
Atualmente, o plantel tem quatro centrais de origem: Pepe, Marcano, Mbemba e Fábio Cardoso.
A contratação do coreano Kim Min-jae não se chegou a consumar, tendo o defesa rumado ao Fenerbahçe, de Vítor Pereira, e Diogo Leite foi emprestado ao Braga. Há, portanto, um espaço por preencher e com o calendário a não dar tréguas e os objetivos principais intactos, a Administração procura dar mais um argumento para o técnico atacar com ambição em todas as frentes, escreve o diário.
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