O Benfica prepara-se para ir a eleições com Rui Costa e Francisco Benítez a avançarem para a corrida à presidência do clube da Luz, concorrendo a um cargo que vem sendo ocupado, nos últimos meses, por Rui Costa desde que Luís Filipe Vieira deixou a cúpula administrativa encarnada na sequência da detenção no âmbito do processo Cartão Vermelho.
No clube benfiquista apresentam-se projetos, estratégicas e caminhos para que a preferência dos associados possa cair para um ou para outro candidato que ficará com a missão de liderar um dos emblemas mais emblemáticos do panorama desportivo nacional português. E é por isso que as eleições no clube da águia assumem uma dimensão tal que desperta curiosidade em muitas e diferentes figuras do desporto, como é o caso de José Eduardo Simões, antigo presidente da Académica, que socorre-se da experiência enquanto dirigente para abordar o tema eleições encarnadas.No seu mais recente comentário em artigo de opinião no jornal O Jogo, José Eduardo Simões começa por lamentar a forma como tem sentido que a imprensa tem trabalhado a corrida eleitoral na Luz.
"Comunicação social nem disfarça a preferência que dá ao candidato Rui Costa", faz notar José Eduardo Simões, acreditando que "o caminho para a presidência está aplanado".
Todavia, o ex-líder dos 'estudantes' avisa que acompanha com curiosidade o que poderá surgir se Rui Costa vencer as eleições no Benfica. "Esperemos que não seja [caminho] da perdição".
Ainda a respeito do cargo de presidente do Benfica, que nas últimas décadas pertenceu a Luís Filipe Vieira, José Eduardo Simões traça um pensamento sobre aquilo que, a seu ver, foi acontecendo em outros clubes ao longo dos anos em que Vieira esteve como presidente do Benfica.
"Já agora, é interessante notar que, desde que Vieira foi eleito pela primeira vez no Benfica, só existem quatro clubes na principal Liga que mantém o mesmo presidente", refere Simões, ex-presidente da Académica que aproveita para falar também do clima vivido por esta altura nos rivais encarnados.
"No Sporting notam-se assomos de 'rebeldia' antiVarandas instigadas pelos de sempre – os que olham para o clube como fonte de rendimentos e provocam instabilidade e clima nefasto se os perdem".
Para Simões, "mesmo num ano histórico como foi o da época 20/21 há quem seja incapaz de mudar de comportamento". "É o Sporting? Talvez a gratidão seja um bem escasso no reino do leão".
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