Luís Filipe Vieira colocou fim na passada quinta-feira a uma presidência de quase 18 anos no Benfica e a 20 de ligação ao clube, já que entrou no emblema encarnado em 2001, pela mão de Manuel Vilarinho. Mas fê-lo com o sentimento, segundo apurou o jornal O Jogo junto de fontes próximas do antigo líder das águias, de ter sido empurrado, face ao ultimato lançado na véspera, dia 14, pelo Conselho Fiscal da SAD. Este órgão dera-lhe 30 dias para resolver as limitações – medidas de coação no âmbito da operação “Cartão Vermelho”, que o impedem de entrar em contacto com os administradores da SAD benfiquista – ao exercício das suas funções no Conselho de Administração ou deixasse “de exercer o referido cargo”.
Já autossuspenso desde dia 9, Vieira transmitira o seu apoio a Rui Costa e anunciara, na véspera do ultimato, que iria continuar suspenso até outubro. No entanto, tal cenário não foi suficiente, tendo o Benfica, através do Conselho Fiscal da sociedade encarnada, exigido a demissão a Vieira. O antigo dirigente da Luz percebeu o “recado” e saiu pelo seu próprio pé, ainda assim frustrado pela forma como tal sucedeu e desiludido pelo facto de o seu nome ser agora malvisto na Luz.
Arguido, a par do seu filho Tiago Vieira, e dos empresários José António dos Santos e Bruno Macedo, na operação “Cartão Vermelho”, na qual é suspeito de ter lesado o Estado, o Novo Banco e o Benfica, Luís Filipe Vieira está agora em prisão domiciliária até que pague o valor da caução estipulada pelo juiz Carlos Alexandre, cifrada nos três milhões de euros. E segundo adiantou ontem o “Correio da Manhã”, o ex-líder das águias admite prestá-la com a entrega do capital que detém na SAD do Benfica, num cenário ainda em avaliação. Com 753 615 ações na sua posse, equivalentes a 3,28% dos direitos de voto, Vieira vê o seu investimento avaliado agora em 3,12 milhões de euros, uma vez que cada título vale 4,14 euros, valor fixado no fecho da bolsa na última sexta-feira.
A Direção do Benfica travou a entrada do milionário John Textor na estrutura acionista da SAD, numa decisão que não é definitiva. Segundo o Record apurou, os dirigentes encarnados deixam para os dirigentes que saírem das eleições a realizar este ano nova avaliação.
No comunicado de anteontem, a Direção agora liderada por Rui Costa reiterou a intenção de se opor, em assembleia geral da SAD, à entrada do empresário norte-americano, classificando a operação como “inoportuna”. E mostrou-se indisponível para receber Textor, como era desejo deste.
Segundo o diário, o facto de considerarem o negócio inoportuno não significa que o processo fique fechado de vez.
Os atuais dirigentes deixam para a próxima Direção nova avaliação, se for caso disso. Nesta fase, escreve o jornal, os encarnados dão prioridade a outras matérias, nomeadamente o empréstimo obrigacionista, cujo período de subscrição termina na próxima sexta-feira, e a preparação da nova temporada, no futebol e nas modalidades. Além disso, os responsáveis encarnados preferem outra solução, mais ao estilo do Bayer Munique, isto é, ter os 25 por cento do capital da SAD em três grandes investidores e não apenas num.
Em comunicado, Textor confirmou ter chegado a acordo com o empresário José António dos Santos para a aquisição de 25 por centro do capital. E até se mostrou disposto a melhorar a oferta, subindo dos 8,70 euros para 9 euros por ação, o que não convenceu as águias.
Muito assediado mas à espera do...FC Porto. Marko Grujic foi associado, nos últimos dias, ao Sassuolo, como antes já fora a algumas equipas da Bundesliga, entre elas o Hertha de Berlim, onde jogou antes de representar o FC Porto, e ontem voltou às notícias como sendo um dos jogadores propostos pelo Liverpool como moeda de troca com o avançado Malen, do PSV Eindhoven. É a mais recente tentação de Grujic. A verdade é que o cerco ao médio sérvio tem-se apertado, mas este está disposto a esperar pelo FC Porto, escreve O Jogo, e não pretende tomar qualquer decisão sobre o futuro enquanto os dragões não avançarem decisivamente por ele. Marko ficou bem impressionado com a estrutura azul e branca e a sua satisfação foi crescendo ao longo da época, à medida que o seu próprio futebol se foi moldando ao da equipa e conseguiu sentir-se importante. No momento em que se despediu, fê-lo com a intenção de regressar. Algo que o passar das semanas não mudou. O tempo vai escasseando, é certo, mas Grujic, que se encontra na Áustria em pré-epoca com o Liverpool, continua a só pensar no dragão e vai aguentando.
A decisão do sérvio é jogar no FC Porto, mas isso pode não bastar, até porque o Liverpool pretende faturar entre 10 a 15 milhões de euros com ele, valor alto para as pretensões dos dragões, mais ainda numa fase em que não foi registada qualquer venda. Para Grujic, no entanto, não faz mal ter de esperar e arriscar até falhar o início das competições. Para já treina no Liverpool e sabe que será inscrito, de uma forma ou outra, mesmo que não faça parte dos planos de Jurgen Klopp. Mudar-se para o FC Porto a título definitivo é o desejo do jogador e do clube e, como o conhecimento já é mútuo, Marko sabe que dispensa tempo de adaptação. Na época passada foi bem mais difícil. Chegou já em cima do fecho do mercado, foi logo para a seleção e, quando começou a treinar, a equipa estava montada em cima de pilares como Uribe e Sérgio Oliveira. Só na segunda metade da época é que o ainda “red” se adaptou a sério e conseguiu justificar as expectativas que nele criaram.
A concretização da transferência de Ugarte, médio de 20 anos, do Famalicão para o Sporting, deve conhecer contornos decisivos já amanhã, início de nova semana. E tudo se baseia em dois grandes pilares: segundo o jornal Record apurou, à vontade de Rúben Amorim em contar com o futebolista o mais rápido possível, integrando-o o quanto antes na preparação rumo a 2021/22, junta-se o facto de o seu empresário, Jorge Chijane, aterrar em Portugal nas próximas horas, pormenor que será determinante para levar as negociações entre as duas sociedades a bom porto.
Depois de adiar, entre restrições provocadas pela pandemia e a prioridade a outros jogadores, a sua viagem até à Europa, o agente do uruguaio chega finalmente a solo nacional e é aqui que, com a ajuda de Jorge Mendes, seu parceiro, tentará finalizar um negócio há muito em cima da mesa e que tem gerado expectativa. Tal como o jornal já havia adiantado, neste momento os leões têm preparada uma proposta de 6,5 milhões de euros – tudo começou nos 5 M€ – por 50% dos direitos económicos do centrocampista, estando a SAD liderada por Frederico Varandas disposta a oferecer uma verba extra relacionada com objetivos a atingir por Ugarte de leão ao peito. Miguel Ribeiro, líder da sociedade minhota, admitiu há dias um “namoro” com o Sporting, apesar de ter colocado outros clubes na equação; também explicou que espera concretizar, com o médio, uma transferência superior à de Pote, que no último defeso trocou precisamente o Famalicão pelos verdes e brancos, pagando estes últimos 5 milhões de euros, mas deixando do outro lado metade de uma futura transferência.
Ainda me Pergunto! Se Vieira alegadamente foi capaz de engendrar tantos esquemas, e segundo a SAD, mais ninguém sabia de nada... Porque é que todos os adeptos benfiquistas não temem que ele possa também ter cometido esquemas desportivos, sem que os outros diretores soubessem?
ResponderEliminarO presidente Amorim exige urgentemente um reforço, meio Ugarte custa 7 milhões, e o Famalicão tem mais um Pote de ouro, com o Sportem barriga de aluguer a valorizar jogadores do Fama ... Meio Vinagre 10 milhões, o Sportem é mesmo um rico clube ... com perdões de divida na ordem dos 90 milhões...
ResponderEliminarLá igá o lideg Vagandas satisfazeg o pedido do pgesidente Amogim ...
VAGANDAS, VAGANDAS, VAGANDAS!