À margem da cerimónia, Toni manteve um diálogo com Jesus. “Gostei daquilo que eu disse e daquilo que ouvi”, confidenciou o antigo treinador do Benfica, que partilhou esse curto diálogo. “Disse-lhe que foi muito bom vê-lo fazer o que ele fez no Flamengo. E disse também que queria que ele fizesse o mesmo no nosso Benfica. Foi muito simples. Da parte dele ouvi ‘vamos fazer isso’. Fiz aqui a inconfidência”, revelou, no Futebol Total, do canal 11.
Há “uma época marcada” pela covid-19, segundo Toni. No entanto, o comentador daquele canal entende que é necessário “saber as razões que levaram ao insucesso” do Benfica, na época que terminou precisamente com uma derrota dos encarnados, na final da Taça, diante do SC Braga.
“Há uma razão que aparece como pano de fundo, mas não podemos ficar 'presos’ a essa situação. Hoje, Jorge Jesus conhece o plantel, melhor do que quando chegou. Esta é a minha visão. Ele hoje sabe com quem pode contar, com quem vai à ‘guerra’”, afirmou Toni.
Nesse sentido, prossegue, “o Benfica faz bem em manter o Jorge Jesus” no comando técnico encarnado. “Durante o ano combatemos as 34 mudanças de treinador. Portanto, há um contrato que existe e que deve ser cumprido”, complementa Toni.
"A época terminou e quer o Jorge Jesus, o seu staff e a estrutura já tiveram tempo para fazer um ponto de situação, para saber quais as razões que levaram a que esta época fosse marcada pelo insucesso. E também para preparar a próxima época”, considera.
Para Toni, há agora mais informação na posse de Jorge Jesus, relativamente ao plantel. Nesse sentido, os adeptos do Benfica poderão ficar mais tranquilos. “Jorge Jesus, hoje, tem um conhecimento do plantel melhor do que teve na época passada, sabe com quem pode contar para uma ‘guerra’ que vai ser de grande exigência”, diz Toni.
“Há jogadores que vão regressar e Jesus poderá fazer a sua escolha. Ele agora tem dados que não tinha. Há algo a mudar no plantel, para a próxima época. E também há que passar uma mensagem que não seja um discurso redondo. A mensagem deve ser para dentro, em termos de motivação para os jogadores e para os adeptos, porque só juntos poderão chegar ao objetivo, na próxima época”, prossegue.
Toni lembra ainda a temporada em que Jorge Jesus não perdeu todas as competições, mas mereceu a confiança do presidente do Benfica. “Deve ter sido histórico, no Benfica, em que um treinador, numa época de insucessos, quem se atravessou foi o Luís Filipe Vieira. E seguiram-se os dois anos de maior glória de Jorge Jesus no Benfica”, lembra.
A próxima época "já está a ser preparada", sendo que "já há linhas orientadoras sobre o plantel". "Podemos olhar para algumas lacunas no Benfica. Concordo que falta um 8, naquele meio-campo. Um jogador com estatuto e para os objetivos que se querem. Os objetivos do Benfica, FC Porto, Sporting e até o SC Braga serão os mesmos. O Benfica tem de saber o que fez de mal. Tudo tem de ser escalpelizado. Não há margem de erro. O crédito, hoje, não é o mesmo, porque há uma época em branco que passa", argumenta o antigo treinador.
Desde a conquista da Taça dos Campeões o "FC Porto celebrou mais títulos que Benfica e Sporting juntos". Há 34 anos, o FC Porto surpreendia o mundo do futebol ao derrotar o Bayern Munique e a conquistar a Taça dos Clubes Campeões Europeus, numa final realizada em Viena. Essa conquista foi assinalada pelo diretor de comunicação dos dragões, Francisco J. Marques, que fez questão de enaltecer o trabalho feito pelo presidente Pinto da Costa, espelhados nos sete títulos internacionais conquistados pelos dragões.
“Neste dia, há 34 anos, nascia o FC Porto moderno. A vitória de Viena foi a mãe de todas as conquistas, o troféu que nos legitimou todos os sonhos”, começou por referir Francisco J. Marques, através do Twitter.
O porta-voz dos dragões referiu que, desde que o FC Porto venceu a Taça dos Clubes Campeões Europeus, alcançou mais troféus do que os dois rivais de Lisboa juntos. Uma diferença que se acentuou de forma assinalável em competições internacionais, acrescentou o diretor portista.
“Desde então celebramos 57 títulos, mais do que Benfica (30) e Sporting (19) juntos, sete internacionais, contra zero dos concorrentes”, realçou Francisco J. Marques.
O grande mérito, no entender do diretor de comunicação do FC Porto, é de Pinto da Costa, que 34 anos depois da vitória em Viena continua a comandar o clube azul e branco.
“Desse tempo permanecemos todos nós, os adeptos, Jorge Nuno Pinto da Costa, o homem da metamorfose de andrades em dragões, e um punhado de grandes jogadores e treinadores que mantêm o FC Porto entre os grandes da Europa”, salientou Francisco J. Marques.
Foi já na presidência de Pinto da Costa que os portistas começaram a assumir a denominação de dragões, figura que consta no brasão do clube e que era ‘ignorado’. Por essa altura, os adeptos do FC Porto era depreciativamente apelidados de andrades.
A 27 de maio de 1987, o FC Porto derrotou o Bayern Munique, por 2-1, no estádio Prater, em Viena, e conquistou a Taça dos Clubes Campeões Europeus, antecessora da atual Liga dos Campeões (ganha já neste formato em 2004).
Marcou primeiro o colosso alemão, por Kögl, mas o histórico golo de calcanhar de Rabah Madjer e outro de Juary permitiram aos dragões, orientados por Artur Jorge, oferecer o primeiro troféu internacional a Pinto da Costa, o presidente que tinha assumido funções cinco anos antes.
Para além dos dois títulos europeus, o FC Porto venceu duas Taças Intercontinental, uma Supertaça Europeia, uma Taça UEFA e uma Liga Europa, sempre com Pinto da Costa na presidência do clube.
Sapo chorão eternamente gamado em 3, 2, 1..
ResponderEliminarRUA VIEIRA E JESUS!!!!!! RUA COM ELES!!! NAO REPRESENTAM O BENFICA!
ResponderEliminar